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Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00019000 -4.83%
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Cardano - ADA
R$ 7,10 -4.66%
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Solana - SOL
R$ 1.424,08 -3.8%
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MANA (Decentraland) - MANA
R$ 4,40 -5.04%
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Bitcoin - BTC
R$ 608.808,09 -0.85%
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Ethereum - ETH
R$ 24.123,02 -1.61%
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Chiliz - CHZ
R$ 0.77400000 -1.35%
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XRP - XRP
R$ 15,10 -5.15%
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USD Coin - USDC
R$ 6,14 0.49%
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ApeCoin - APE
R$ 10,82 -8.06%
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Redação Redação
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A cotação do Bitcoin, a mais antiga e maior criptomoeda do mundo, oscila de forma errática, refletindo sua natureza inovadora e alto potencial de crescimento.

Quando atinge sua máxima histórica, ou “all-time high” (ATH), o Bitcoin ganha destaque em rodas de conversa e na mídia, mas como saber se é o momento certo para investir?

O que é “all-time high” (ATH)?

O “all-time high” (ATH), ou máxima histórica, ocorre quando a cotação em determinada corretora (exchange) atinge seu maior valor já registrado. Nesse contexto, não importa o volume negociado ou se a criptomoeda cai logo em seguida.

Esse nível não limita a alta nem representa o valor máximo potencial do ativo. Na prática, o ATH reflete a maior cotação histórica registrada, mesmo que aconteça durante o dia, distante do preço de fechamento.

Qual foi a máxima histórica do Bitcoin?

A maior alta do Bitcoin em dólar foi registrada em 12 de novembro de 2024, atingindo US$89.909, segundo o índice da TradingView. Esse valor superou em 21,9% o pico anterior de 14 de março de 2024, quando o Bitcoin alcançou US$ 73.755

Vale destacar que não existe uma cotação oficial para a criptomoeda, já que o preço varia entre os intermediários, refletindo diferenças em taxas, prazos e perfis de clientes. Em reais (R$), a maior alta do Bitcoin no Mercado Bitcoin (MB) foi registrada em 12 de novembro de 2024, quando seu preço atingiu R$ 518.000.

Por que a máxima histórica Bitcoin é diferente em R$?

A máxima histórica do Bitcoin em reais (R$) difere da cotação em dólares porque no Brasil o ativo é negociado em reais. Assim como ocorre com o ouro e o petróleo, o mercado local tende a acompanhar a cotação internacional, geralmente em dólar, devido à maior liquidez e volume de negociações.

Quando o valor do dólar varia em relação ao real, o preço do Bitcoin em reais também muda, mesmo que a cotação internacional em dólares permaneça a mesma. Assim, o preço do Bitcoin no Brasil segue os mercados internacionais, mas ajustado pela taxa de câmbio entre dólar e real.

A flutuação do câmbio impacta diretamente o preço em reais. Há traders que atuam na arbitragem, reduzindo possíveis distorções. Esses fatores resultam em diferentes datas de máxima histórica, dependendo da moeda usada.

“All-time high” do Bitcoin é sinal de bolha?

É incorreto afirmar que o ATH do Bitcoin só ocorre em períodos de bolha, ou que o evento é marcado pelo FOMO, o “medo de ficar de fora”. Ademais, essa métrica é alterada a cada novo marco, portanto não pode ser utilizada para analisar tendências. Em resumo, não há como prever se a máxima histórica do Bitcoin representa um momento de pico ou se a tendência de alta será mantida.

O Bitcoin atingiu um “all-time high” em 17 de dezembro de 2020, por exemplo, quando sua cotação atingiu U$ 23.771 no índice TradingView. Após um breve período de lateralização, a criptomoeda apresentou forte alta nas 3 semanas seguintes, marcando uma nova máxima histórica em 8 de janeiro de 2021, ao atingir o patamar de U$ 41.993. 

O que influencia a alta no preço do Bitcoin?

A cotação do Bitcoin é ditada pelas expectativas de cada participante, que se baseiam na percepção de valor, utilidade e diferenciais desta criptomoeda em relação a outros ativos, sejam eles financeiros ou não. O halving do Bitcoin, que ocorreu em abril de 2024, foi apontado por analistas como vetor de valorização, pois reduziu pela metade a emissão de novas moedas, reforçando a escassez digital e a política monetária rígida da criptomoeda.

O sucesso do lançamento do ETF de Bitcoin à vista nos EUA é considerado por alguns analistas como o principal impulsionador da valorização em março de 2024. No entanto, outros fatores também podem ter contribuído, como dados inflacionários nos EUA acima do esperado ou o aumento da taxa de juros pelo Banco Central do Japão pela primeira vez em 17 anos. Portanto, é impossível determinar exatamente quais fatores resultaram na maior alta do preço do Bitcoin.

Por que a cotação do Bitcoin oscila tanto?

Embora tenha 15 anos de história, o Bitcoin ainda é considerado uma tecnologia emergente, tanto em termos de desenvolvimento quanto de adoção. A volatilidade em sua cotação reflete a incerteza sobre seu futuro e o valor percebido por seus usuários. Enquanto o lado da oferta é previsível, estimar a demanda dos compradores é desafiador. 

O Bitcoin tem o potencial de capturar parte do valor atribuído a ativos como ouro e imóveis. Ao mesmo tempo, a criptomoeda pode ser desejada por sua tecnologia, oferecendo um sistema de registro de dados imune à censura. Desenvolver um modelo de precificação é complicado, considerando-se as várias utilidades do ativo e seu contínuo desenvolvimento.

A alta histórica do Bitcoin impacta as demais criptomoedas?

O Bitcoin se destaca como a principal criptomoeda em termos de volume, valor de mercado e participação de investidores institucionais. Dessa forma, suas variações de preço exercem uma influência significativa sobre as altcoins, as criptomoedas alternativas, independentemente do segmento em que atuam. Em resumo, o Bitcoin serve como principal termômetro desse mercado.

Embora não haja uma relação direta e constante entre os preços, é comum que o otimismo dos investidores de criptomoedas aumente quando o Bitcoin alcança novas máximas históricas. Por outro lado, as quedas no preço do Bitcoin tendem a impactar de forma mais acentuada as demais criptomoedas, especialmente quando o sentimento de FUD (medo, incerteza e dúvida) prevalece.

O que diferencia o Bitcoin?

Embora existam milhares de criptomoedas, o Bitcoin se destaca por usar um sistema de criptografia em seu blockchain. Isso impede que uma tentativa de criar uma cópia seja reconhecida pelos participantes da rede Bitcoin.

Na prática, copiar o Bitcoin é inviável, pois a rede já conta com um número massivo de usuários executando seu software. Além disso, seria extremamente difícil reunir um poder de processamento similar, devido à vasta quantidade de equipamentos de mineração conectados à rede.

Em resumo, o Bitcoin se diferencia por seus 15 anos de manutenção consistente das regras de emissão e circulação, e por sua grande rede de usuários que automaticamente rejeita tentativas de mudanças nas regras de uso.

É possível uma nova máxima histórica do Bitcoin em 2025?

Os analistas da equipe de Research do MB estimam uma valorização do Bitcoin para 2025, impulsionada pela redução das taxas de juros pelo Federal Reserve. A política monetária mais flexível e o programa de recompra de títulos estão motivando a procura por alternativas fora do mercado tradicional. Além disso, o lançamento de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos facilitou o acesso de grandes investidores institucionais.

Outro fator relevante é que as eleições presidenciais dos EUA, previstas para novembro de 2024, e o crescente interesse de fundos de pensão, como os de Wisconsin e Houston, podem contribuir para a alta do Bitcoin em 2025. Independentemente de o resultado favorecer Donald Trump ou a atual vice-presidente, Kamala Harris, ambos os partidos demonstraram uma postura mais flexível em relação às empresas e serviços de criptomoedas nos EUA.

Por que comprar Bitcoin?

O Bitcoin oferece vantagens significativas para investidores. Além de ser uma reserva de valor, similar ao ouro, e funcionar como meio de pagamento independente, seu principal atrativo é a escassez, com oferta limitada a 21 milhões de moedas. O halving reduz a emissão de novos bitcoins, tornando-o uma proteção contra a inflação, enquanto o ajuste de dificuldade da mineração garante a previsibilidade de oferta.

O Bitcoin também se destaca como alternativa de pagamento livre de controle governamental, útil em países com instabilidade financeira. Outra vantagem é a diversificação, já que a criptomoeda tem correlação fraca com ativos tradicionais. Seu alto potencial de valorização e a possibilidade de custódia própria, sem necessidade de intermediários, tornam-no ainda mais atraente, apesar de sua volatilidade.

Vale a pena comprar Bitcoin após atingir sua maior alta?

O Bitcoin vale a pena se você valoriza seus diferenciais únicos, como a política monetária previsível e a resistência à censura. Para mitigar a dificuldade de prever o momento ideal de compra, recomenda-se adotar a estratégia de investimento conhecida como “Dollar Cost Average” (DCA).

Nesse método, você investe um valor fixo regularmente, como R$ 100 todo mês, independentemente da cotação atual do Bitcoin. Essa abordagem ajuda a evitar o arrependimento por alocar uma grande parte do seu capital de uma só vez, especialmente se o preço cair significativamente após atingir um pico.

É possível prever uma nova máxima histórica do Bitcoin?

O preço do Bitcoin, mesmo no curto prazo, envolve múltiplos fatores imprevisíveis, como o cenário sociopolítico, a inflação e o apetite de risco dos investidores. Embora haja uma expectativa de valorização a longo prazo, determinar os fatores exatos que influenciam o preço é inviável. 

Nenhum modelo de previsão consegue prever com precisão o preço do Bitcoin, dada sua natureza emergente e a combinação de características, como dinheiro, bens digitais e rede de processamento. No final, o preço reflete a oferta e demanda, além das perspectivas individuais dos investidores.

Qual o risco de comprar Bitcoin?

É fundamental entender que o Bitcoin não conta com um preço mínimo garantido, tampouco uma entidade que atue para valorizar o ativo. Sua cotação pode sofrer variações imprevisíveis, marcadas pela alta volatilidade. Por outro lado, o Bitcoin oferece vantagens exclusivas em termos de segurança e transparência, além de um histórico resiliente de 15 anos.

Manter uma alocação adequada ao seu perfil de risco é crucial ao investir em ativos de renda variável. Realizar investimentos periódicos, sem tentar prever o momento ideal para compra, é uma estratégia sensata. As flutuações de preço, inclusive as quedas, são comuns para uma classe de ativos com grande potencial de valorização, ainda em fase inicial de adoção.

Viu como é possível seguir comprando Bitcoin mesmo durante sua maior alta? Aproveite para conhecer o “Compra com PIX” do MB, investindo em Bitcoin sem sair de seu aplicativo de banco.

https://www.mb.com.br/economia-digital/bitcoin/maior-alta-do-bitcoin/
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