Golpes financeiros: fuja de pirâmides e falsas promessas
É comum encontrarmos notícias de golpes financeiros e pirâmides que atingiram a casa das dezenas ou centenas de milhões de reais. O investidor cede à pressão de outras pessoas que obtiveram supostos lucros na operação.
A principal causa é o desconhecimento da população, especialmente sobre criptomoedas, robôs de trade e opções. Acompanhe a leitura para aprender quais os sinais de um golpe financeiro e como funcionam as pirâmides.
O que são golpes financeiros?
Golpes financeiros são esquemas fraudulentos destinados a enganar pessoas para obter dinheiro ou informações pessoais, sem ameaçar a integridade física. Exemplos incluem pirâmides financeiras, onde novos investidores pagam os retornos dos antigos. Outro exemplo é o uso de engenharia social, onde criminosos se passam por instituições confiáveis para roubar dados bancários.
Há também fraudes envolvendo ofertas de títulos fraudulentos, e fraudes de cartão de crédito, onde dados são roubados para compras não autorizadas. Outros golpes incluem fraudes imobiliárias, onde propriedades inexistentes são vendidas, e esquemas de empréstimos adiantados, onde taxas são cobradas por empréstimos que nunca são concedidos. Esses golpes exploram a confiança e a falta de conhecimento das vítimas para obter ganho financeiro ilícito.
Quais os indícios de golpe financeiro?
Embora os golpes financeiros e esquemas de pirâmide tenham distinção no mecanismo de funcionamento distintas, algumas práticas utilizadas pelos atacantes trazem sinais de alerta para o usuário.
Investidores devem estar atentos a esses sinais e sempre realizar uma investigação detalhada antes de comprometer qualquer quantia de dinheiro. Abaixo listamos os principais pontos para análise:
Envio de dinheiro para terceiros
Solicitação para transferir dinheiro para contas de pessoas ou empresas desconhecidas, muitas vezes localizadas em outros países, dificultando a recuperação do valor. Um exemplo comum é o golpe do “falso intermediário”, que consiste na transferência de valores para “consultores” ou “intermediários” que prometem facilitar o investimento.
Prazos curtos para tomada de decisão
Pressão para agir rapidamente, como ofertas “por tempo limitado” ou “última chance”, que impedem uma análise cuidadosa e informada do investimento. Isso pode incluir um prazo de poucas horas para aproveitar uma “oportunidade exclusiva”.
Divergência de cadastro nos reguladores
A empresa ou investimento não está registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou apresenta dados divergentes, indicando falta de credibilidade e transparência. Sempre verifique se a empresa está devidamente registrada e regulamentada.
Alta rentabilidade no curto prazo
Promessas de retornos financeiros significativamente acima do mercado em um curto período, como garantir 10% de lucro em um mês, o que é irrealista e indica risco elevado. Esquemas de pirâmide muitas vezes atraem investidores com essas promessas exageradas.
Inconsistências no CNPJ
Empresas com registro recente e sem histórico sólido de operações, ou cujos sócios não têm presença reconhecida no mercado financeiro, aumentando o risco de fraude. Verificar o tempo de existência da empresa e a reputação de seus sócios pode evitar surpresas desagradáveis.
Falta de informações
Quando uma empresa ou investimento não fornece detalhes claros sobre como os retornos serão gerados, ou utiliza jargões complexos sem explicação, isso pode ser um sinal de golpe. A transparência é fundamental em qualquer investimento legítimo.
Histórico de queixas
Pesquisar sobre a empresa em fóruns, redes sociais e sites de reclamação pode revelar experiências negativas de outros investidores. Muitas vezes, esquemas fraudulentos têm um histórico de queixas que podem ser facilmente encontrados online.
Quais os golpes financeiros mais comuns?
Existem variações de golpes financeiros, mas o mecanismo é sempre o mesmo: enganar a vítima para obter dinheiro ou informações pessoais. Seja alegando a existência de uma herança, um prêmio sorteado ou um robô de arbitragem em moedas, o objetivo é sempre receber valores ao ganhar a confiança do usuário.
Pirâmide financeira
Nesse esquema, novos investidores pagam os retornos dos antigos, enquanto são prometidos lucros altos e rápidos. Eventualmente, o esquema colapsa quando não há mais novos investidores, resultando em perdas para a maioria.
Phishing, ou engenharia social
Criminosos fingem ser instituições financeiras para obter dados pessoais e financeiros das vítimas, criando empréstimos ou solicitando cartões de crédito em nome delas. Isso pode levar a grandes dívidas e estragos no crédito da vítima.
Empresas com nomes parecidos
Golpistas criam sites e empresas com nomes muito semelhantes aos de instituições respeitadas para enganar as vítimas. Essas imitações são usadas para convencer as pessoas a investir dinheiro ou fornecer informações pessoais.
Venda irregular de imóveis
Fraudadores vendem propriedades usando documentos adulterados ou imóveis com irregularidades, levando as vítimas a acreditarem que estão comprando um imóvel legítimo. Após a compra, a vítima descobre que a documentação é inválida.
Boleto falso
Golpistas enviam boletos falsos que parecem ser de empresas reais. Quando a vítima paga, o dinheiro vai para a conta dos criminosos. Isso é comum em serviços como água, luz e telefone, onde os boletos são facilmente falsificados.
Clonagem de cartão de crédito
Criminosos obtêm dados do cartão de crédito da vítima, geralmente através de dispositivos instalados em caixas eletrônicos ou terminais de pagamento. Com esses dados, realizam compras fraudulentas até que o cartão seja bloqueado.
Softwares maliciosos
Softwares maliciosos são instalados em dispositivos, seja no PC ou em aplicativos de smartphone, com o objetivo de roubar dados das vítimas, incluindo senhas e credenciais de acesso. Normalmente, são instalados de forma silenciosa, acompanhando algum outro software inofensivo. Embora envolva o roubo de informações e senhas, essa estratégia é frequentemente utilizada para aplicar golpes financeiros.
Falsos serviços de assinatura
Vítimas são induzidas a assinar serviços que prometem benefícios incríveis, como cursos online, assinaturas de revistas ou serviços de streaming. No entanto, os serviços nunca são entregues e os golpistas ficam com o dinheiro das assinaturas.
Todo golpe financeiro é uma pirâmide?
Não. Embora a pirâmide seja a estratégia mais adotada por golpistas, é muito comum o uso de sites e redes sociais falsas para convencer o investidor a depositar valores nos mais diversos golpes financeiros. É comum encontrar atacantes utilizando sem permissão o logotipo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou mesmo a identidade visual de grandes instituições financeiras para dar credibilidade aos serviços.
Outra forma de enganar os usuários é através da promoção em redes sociais e grupos de influenciadores. Estas ofertas podem estar disfarçadas de várias maneiras, incluindo investimentos em apostas esportivas e falsas promessas de rentabilidade. Deste modo, não é correto afirmar que todo golpe financeiro é uma espécie de pirâmide, e mesmo quando não existe uma promessa de retorno muito acima da média, é possível que a oferta de investimento seja uma armadilha.
Existem golpes utilizando Bitcoin e criptomoedas?
Sim, existem golpes que afirmam investir em Bitcoin e criptomoedas, da mesma forma que famosos golpes no passado se disfarçavam de investimento em boi gordo, créditos de serviços de voz (VOIP), criadores de avestruz, e passe de jogadores de futebol. Na realidade, muda o discurso de venda, porém o golpe é o mesmo, tratando-se de falsas promessas e retornos fictícios pagos com o investimento de outros usuários.
O fato do intermediário efetivamente possuir a escritura de uma fazenda, ou maquinário de mineração de criptomoedas, não torna a atividade lícita. Além da questão regulatória, deve ser analisada a segurança jurídica do negócio. No caso do Bitcoin e criptomoedas, por conta do desconhecimento, muitos acreditam que seja possível obter retornos diários ou semanais no trade. Em resumo, não é possível obter uma previsibilidade dos retornos de renda variável. Isso independe se há utilização de robôs, opções, ou contratos futuros.
Dicas para não cair em golpes financeiros
Para evitar cair em golpes financeiros, é preferível optar por intermediários com escritório e equipe no Brasil, que possuam um histórico de respeito aos clientes e sejam devidamente habilitados para oferecer produtos financeiros. Além disso, seguir algumas práticas de segurança pode ajudar a proteger seu dinheiro e informações.
Proteção de senhas e dispositivos
Use senhas fortes e únicas para cada conta e mantenha seus dispositivos seguros com antivírus atualizado e firewalls. Evite acessar aplicativos de finanças em redes Wi-Fi públicas, mesmo que a rede possua senha, e desconfie de links e anexos recebidos por e-mail.
Autenticação em dois fatores (2FA)
Habilite a autenticação em dois fatores (2FA) para todas as suas contas financeiras. Isso adiciona uma camada extra de segurança, pois, além da senha, é necessário um código enviado para seu celular ou gerado por um aplicativo de autenticação. Dica: dê preferência aos aplicativos de autenticação, pois estes contam com uma camada adicional de proteção.
Verificação de histórico
Antes de investir, verifique se a empresa é registrada nos órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Pesquise o histórico da empresa e leia avaliações de outros clientes para garantir que a empresa é confiável.
Canais oficiais de comunicação
Sempre utilize os canais oficiais de comunicação das instituições financeiras, como sites e aplicativos verificados. Evite responder a ligações, mensagens e e-mails não solicitados que pedem informações pessoais ou financeiras.
Uso de lojas oficiais de aplicativos
Ao instalar aplicativos financeiros, baixe-os exclusivamente de lojas oficiais, como Google Play Store e Apple App Store. Isso reduz o risco de baixar aplicativos falsos ou maliciosos que podem roubar suas informações.
O que fazer se sofrer for vítima de um golpe financeiro?
Se você for vítima de um golpe financeiro, siga estes passos:
- Reporte imediatamente: Notifique seu banco ou instituição financeira e solicite o bloqueio de contas e cartões para evitar novas transações fraudulentas.
- Registre um boletim de ocorrência: Vá até a delegacia de polícia ou faça um registro online para formalizar a denúncia, essencial para investigações futuras.
- Notifique os órgãos reguladores: Informe a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central e outras entidades competentes sobre o golpe, fornecendo todos os detalhes possíveis.
- Reúna provas: Guarde e-mails, mensagens, capturas de tela e documentos relacionados ao golpe para ajudar na investigação e comprovação do ocorrido.
- Considere apoio jurídico: Consulte um advogado especializado em fraudes financeiras para orientação e possível recuperação de perdas financeiras.
O Mercado Bitcoin é seguro?
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O primeiro passo para evitar golpes financeiros é escolher um parceiro seguro e confiável. Abra sua conta no MB e junte-se aos nossos clientes que dormem tranquilos, amparados por 11 anos de um histórico que comprova o sucesso de nossa estratégia.