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Redação Redação
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Criptomoeda pode ser entendida como dinheiro virtual, mas é muito mais do que isso. Com o tempo, esses ativos digitais ganharam novas funcionalidades, incluindo aplicativos e ofertas exclusivas para seus detentores, bem como criptomoedas vinculadas a investimentos tradicionais, como ouro e dólar.

Mesmo que você não veja valor no dinheiro virtual, o uso das criptomoedas permitiu a criação de mercados para remessas internacionais instantâneas e sistemas financeiros totalmente automatizados, sem possibilidade de censura ou intervenção, inclusive governamental.

Quer entender o que é criptomoeda, para que servem essas moedas virtuais e qual o diferencial dessa tecnologia? Acompanhe a leitura com o Mercado Bitcoin (MB).

O que são criptomoedas?

Criptomoedas são ativos digitais emitidos e transacionados sem um coordenador central. Elas operam sem intermediários como bancos, governos ou empresas, e por isso, não estão sujeitas a censura ou intervenção de nenhuma instituição ou grupo. Exemplos de criptomoedas incluem Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Solana (SOL), USD Coin (USDC), Dogecoin (DOGE), Uniswap (UNI) e Chainlink (LINK).

O dinheiro, ações de empresas e fundos de investimento que você possui em bancos ou instituições de pagamento dependem desses intermediários para transferência ou resgate. Similarmente, se o governo decide taxar movimentações financeiras ou limitar saques, o usuário fica refém dessas regras.

Nas criptomoedas, não há servidor central. Qualquer usuário pode solicitar o registro de transações ou verificar saldos e movimentações por conta própria. Se algum grupo tentar alterar as regras de emissão da criptomoeda, suas transações serão automaticamente ignoradas pelos demais participantes da rede.

O que diferencia criptomoedas do ouro e das moedas tradicionais?

Criptomoedas utilizam criptografia para garantir a segurança dos dados, similarmente ao que acontece com suas compras na internet via cartão de crédito. Uma vantagem fundamental desses ativos digitais em relação aos tradicionais, como dívidas estrangeiras e ouro, é a capacidade de realizar transações 24 horas por dia, sem depender de intermediários.

O usuário comum pode guardar (custodiar) seus valores em qualquer carteira digital (wallet), realizando remessas e pagamentos internacionais em segundos ou minutos. Em ativos tradicionais, como o ouro, o investidor depende da permissão de intermediários e enfrenta custos de custódia elevados.

No mercado tradicional, usuários comuns dependem de terceiros para avaliar o total em circulação de ações de empresas, do ouro minerado ou da graduação do petróleo. Em contraste, nas criptomoedas, tudo é transparente e facilmente verificável. O sistema das criptomoedas permite uma auditoria instantânea do total de ativos em circulação, além de saldos e movimentações.

Como funcionam as criptomoedas?

As operações de criptomoedas são realizadas usando uma rede distribuída, sem servidor central. Esse sistema assegura transparência nas transações, com armazenamento e processamento realizados de forma independente por todos os usuários que executam o software da criptomoeda.

Embora as informações sejam públicas, os dados de saldos e movimentações de cada endereço eletrônico não são vinculados a informações pessoais, como CPF ou e-mail. Na prática, é possível visualizar transações e saldos de qualquer endereço, mas não há um registro que permita identificar diretamente seu detentor.

O funcionamento das criptomoedas depende de diversas camadas, incluindo a validação das transações e o processamento de dados, além do sistema de pares de chaves criptografadas, que garante que apenas o proprietário da chave possa movimentar suas moedas.

Como funciona o blockchain?

A principal tecnologia por trás das criptomoedas é o blockchain, um banco de dados distribuído. Este registro público de transações é compartilhado por usuários que operam o software associado, criando um livro-registro transparente e imutável, acessível para auditoria por qualquer participante.

O blockchain, esse banco de dados compartilhado, não possui um coordenador central. Qualquer usuário pode solicitar a inclusão de novas transações ou validar o registro histórico, garantindo que todos sigam as regras estabelecidas pelo sistema, o que é conhecido como consenso.

A ideia central do blockchain é formar uma rede de computadores que colaboram para manter esse registro de transações, que não pode ser alterado sem o consentimento de todos os participantes da rede. Esse mecanismo utiliza blocos de informação sequenciais e codificados, de modo que qualquer alteração no histórico cause distorções facilmente identificáveis.

Qual a vantagem do blockchain nas criptomoedas?

O registro em um banco de dados aberto e distribuído proporciona transparência e segurança, tornando matematicamente impossível alterar os dados uma vez registrados. Esta tecnologia previne o “problema do gasto duplo”, garantindo que a mesma moeda não seja utilizada mais de uma vez.

As informações são armazenadas em ordem cronológica por todos os participantes, permitindo o rastreamento de cada moeda virtual desde sua criação. Crucialmente, qualquer movimentação pode ser executada de forma autônoma, com o suporte dos usuários que validam essas transações em suas máquinas, independente de um servidor central.

O que é mineração de criptomoedas?

A mineração é o processo responsável pela validação e inclusão de novas transações no banco de dados do blockchain. Os validadores desempenham um papel crucial, pois são eles que garantem a sequência de entradas de maneira sequencial.

Existem duas formas de validar e incluir novos registros de transações no blockchain: Proof of Work (PoW) e Proof of Stake (PoS).

O que é “Prova de Trabalho” da mineração?

Proof of Work (PoW), ou “Prova de Trabalho”, é o algoritmo de validação usado pelo Bitcoin, Dogecoin e Litecoin. Neste sistema, os mineradores competem para resolver problemas matemáticos complexos, recebendo recompensas na respectiva moeda (BTC, DOGE, LTC) ao serem bem-sucedidos. Imediatamente após a solução ser confirmada pela rede de usuários, a competição entre os mineradores se reinicia para o bloco seguinte.

Para solucionar esses problemas, é necessário testar conjuntos aleatórios de letras e números até encontrar uma solução válida. Esse processo exige investimento significativo em hardware potente e consome muita energia elétrica. Quem resolve o problema primeiro recebe a recompensa, mas aqueles que fornecem dados inválidos acabam gastando energia sem retorno.

O que é “Prova de Participação”?

O algoritmo chamado Proof of Stake (PoS), ou “Prova de Participação”, é utilizado por várias criptomoedas, incluindo Ethereum, Solana e Avalanche. Diferente do processo de mineração, o Proof of Stake seleciona validadores na rede com base na quantidade de criptomoedas que eles depositam como garantia.

Se o validador agir corretamente, é recompensado com um pagamento em moedas nativas da respectiva rede, um processo conhecido como staking. Por outro lado, um validador que age de forma mal-intencionada pode ser penalizado e perder parte de seu depósito de garantia.

Compensa minerar Bitcoin no Brasil?

Para surpresa de muitos e infelicidade de outros, minerar no Brasil não é rentável devido às altas temperaturas da região e à tarifa elevada de eletricidade. Os computadores usados na mineração de Bitcoin consomem muita energia e produzem bastante calor, exigindo constante resfriamento. Portanto, raramente compensa minerar no Brasil.

A mineração de Bitcoin é um investimento de alto risco, pois os custos com equipamentos são elevados, especialmente considerando os impostos de importação. Não é possível prever com precisão o rendimento da mineração de Bitcoin, enquanto os custos de energia, equipamento e aluguel são calculados na moeda local.

É comum encontrar fazendas de mineração em países com tarifas de energia mais baixas, como EUA, China, Canadá, Rússia e Cazaquistão, onde os custos de resfriamento são também menores.

O que são e como funcionam as tendências de alta e queda no mercado?

”Bull market” e “Bear market” são termos amplamente conhecidos no mercado financeiro tradicional, usados para indicar tendências de alta ou de queda, respectivamente. É importante destacar que também podem ocorrer períodos sem uma tendência definida ou de lateralização do mercado.

O que define o mercado de alta em criptomoedas?

A palavra “bull” significa touro, e sua imagem é associada a uma tendência de alta. Geralmente, a expressão é utilizada para indicar um sentimento de mercado otimista, esperançoso e positivo, sugerindo retomada ou crescimento econômico. Esse movimento pode ocorrer independentemente de as cotações das criptomoedas estarem próximas de suas máximas históricas, portanto, um “bull market” pode iniciar a qualquer momento.

Esse período pode variar de dois ou três dias até alguns meses e é comum observar altas acumuladas de 40% ou mais em diversas criptomoedas, abrangendo diferentes setores. Vale notar que correções podem ocorrer durante esse tempo, portanto, não há uma regra única para definir o início ou o fim de um rally de alta.

O que define o mercado de queda em criptomoedas?

A palavra “bear“, que significa urso em inglês, é usada para denominar um mercado em queda. A expressão é aplicada em momentos de pessimismo, com um sentimento de mercado negativo, desvalorização dos ativos e desaceleração da economia. Também é comum o termo “inverno das criptos”, referindo-se a longos períodos, de meses ou semestres, de baixo interesse e atividade dos investidores, o que gera uma tendência de queda no mercado.

Embora possam ocorrer períodos de alta generalizada de 10% ou até mais durante um “bear market“, tais movimentos são insuficientes para reverter uma série mais longa de quedas, caracterizando assim um pessimismo generalizado marcado por perdas que podem atingir mais de 40% em questão de poucas semanas.

Como aproveitar a tendência no mercado de criptomoedas?

As tendências de mercado são influenciadas por diversos fatores, incluindo econômicos, políticos, sociais e regulatórios. Cabe ao investidor entender quais oportunidades estão disponíveis no cenário atual. Isso pode envolver acelerar compras durante um período de baixa (bear market) para aproveitar preços mais acessíveis e esperar para vender na alta.

Outra estratégia é realizar aportes regulares, independentemente das condições de mercado, visando um crescimento constante do investimento. A escolha da modalidade de investimento deve estar alinhada ao perfil de risco do investidor e fazer sentido para sua carteira. Para quem deseja se aprofundar na análise de indicadores e gráficos em busca de padrões e tendências, é recomendável estudar análise técnica.

Tipos de criptomoedas

Para facilitar o entendimento, vamos classificar as criptomoedas em quatro grandes grupos, ajudando a compreender de maneira mais simples. Embora o Bitcoin (BTC) seja a maior e mais conhecida, representando pouco mais de 50% do valor total de mercado, há diferentes tipos de criptomoedas com propósitos distintos. O termo “altcoins“, ou criptomoedas alternativas, refere-se a qualquer ativo digital que não seja o Bitcoin.

Criptomoedas de utilidade (utility)

Criptomoedas de utilidade, ou “utility tokens“, fornecem acesso a plataformas, produtos ou serviços específicos, sejam eles digitais ou físicos. Elas funcionam como créditos virtuais, permitindo transferências e pagamentos sem possibilidade de censura. Essas criptomoedas variam substancialmente, pois cada uma está vinculada a uma plataforma ou ecossistema específico.

Esses tokens continuam a existir mesmo em situações onde não têm valor monetário direto, como no acesso a ambientes exclusivos. Alguns desses tokens de utilidade têm empresas que cuidam de sua manutenção, embora isso não seja uma exigência. Um exemplo é o Ethereum (ETH), utilizado para pagar taxas de transação na rede blockchain Ethereum.

Stablecoins, as moedas pareadas

Stablecoin é uma moeda digital projetada para manter paridade com um ativo tradicional, como o dólar, euro ou libra esterlina. O principal benefício é a estabilidade de preço, significativamente menor do que a de outras criptomoedas. Uma vantagem em relação ao dinheiro tradicional é a capacidade de movimentar valores a qualquer hora, sem depender de bancos ou enfrentar taxas de conversão.

Entre as stablecoins mais bem-sucedidas estão o USD Coin (USDC), gerido pelo consórcio norte-americano Circle, e o Pax Dollar (USDP), administrada pela empresa Paxos. Essa tecnologia também permite a tokenização de criptomoedas; por exemplo, o Wrapped Bitcoin (WBTC) é uma representação do Bitcoin na rede Ethereum, garantido por contratos inteligentes (smart contracts).

Criptomoedas lastreadas em ativos reais (RWAs)

Os Real World Assets (RWAs), ou “Ativos Reais Tokenizados”, diferem fundamentalmente das criptomoedas em termos de lastro e natureza. Enquanto criptomoedas como Bitcoin e Ethereum não possuem lastro físico, sendo seu valor determinado pelo interesse dos compradores em um dado momento, os RWAs têm um valor intrínseco diretamente vinculado ao ativo físico que representam.

Por exemplo, a tokenização de um imóvel cria um vínculo digital direto com a propriedade real. Outros exemplos de RWAs incluem a Renda Fixa Digital, um investimento com previsibilidade de retorno lastreado em recebíveis, e o  Token de futebol, que representa parte dos direitos econômicos de um clube de futebol.

Memecoin, ou criptomoeda meme

Essas criptomoedas originam-se de memes, um tipo de humor característico da internet, baseando-se em temas que viralizaram e conquistaram a empatia do público. Separamos a categoria de criptomoeda-meme devido à necessidade de cautela com esse tipo de investimento. 

As memecoins são fortemente associadas à cultura e ao entretenimento, e raramente o foco principal do projeto é o desenvolvimento ou a expansão do ecossistema. A Dogecoin (DOGE), cujo logotipo apresenta um cachorro da raça Shiba Inu, é o exemplo mais notável de memecoin. É essencial fazer sua própria pesquisa e avaliar os riscos antes de investir nesse setor.

Quais as principais criptomoedas do mercado?

Existem mais de 2.000 criptomoedas em circulação com um volume mínimo de negociação, mas algumas se destacam em termos de valor total de mercado e número de usuários ativos.

Bitcoin (BTC), estabilidade de regras e descentralização

Bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais antiga e famosa, criada em 2009, e é responsável pela inovação tecnológica do blockchain. Seu histórico de manter uma política monetária consistente, combinado com um imenso poder de processamento (mineração) e a descentralização proporcionada pelos milhares de usuários que executam o software Bitcoin em suas máquinas, faz dela a líder em termos de segurança.

Ethereum (ETH), a criptomoeda líder de smart contracts

Ethereum (ETH) foi a primeira criptomoeda a permitir uma camada adicional de informação no blockchain, expandindo as possibilidades para além das simples transações de valores entre usuários. Ela introduziu os smart contracts, que são contratos digitais inteligentes e autoexecutáveis. Ethereum é também a principal plataforma para aplicações descentralizadas, incluindo as finanças descentralizadas (DeFi).

Solana (SOL), a concorrente direta da Ethereum com menor custo

Solana (SOL) é uma criptomoeda que opera em sua própria plataforma de smart contracts. Como concorrente direta da Ethereum, Solana escolheu uma rede de validadores com alta capacidade de processamento, o que permite um aumento significativo na eficiência operacional. O pagamento pelo serviço de validação das transações é feito na criptomoeda SOL, e suas taxas são até 50 vezes menores que as de sua concorrente.

Ripple (XRP), uma rede de pagamentos voltada para os bancos

Ripple (XRP) Ripple (XRP) é uma criptomoeda criada em 2012 pela startup de tecnologia Ripple Labs. Esse projeto é coordenado pela startup Ripple Labs, e busca resolver os altos custos de transação e demora na liquidação de pagamentos internacionais. A rede Ripple permite pagamentos de forma instantânea e com baixos custos.

Polygon (MATIC), uma solução para aumento da capacidade de processamento

Polygon (MATIC) é uma rede projetada para resolver o problema de escalabilidade da Ethereum, que resulta em altas taxas de uso e tempos de confirmação lentos. Através da interoperabilidade, a Polygon se conecta a outras redes, possibilitando taxas mais baixas para projetos que demandam um grande volume de transações.

Cardano (ADA), uma promessa baseada na verificação formal

Cardano (ADA) é um projeto de criptomoeda que se encontra em estágio intermediário de desenvolvimento e visa integrar funcionalidades de contratos inteligentes e serviços de finanças descentralizadas (DeFi). A rede Cardano utiliza um mecanismo de consenso distinto e sua própria linguagem de programação, que é especialmente projetada para facilitar a integração com o setor bancário e sistemas governamentais.

É seguro investir em criptomoedas?

Todos nós já ouvimos histórias de pessoas que investiram em criptomoedas e acabaram perdendo muito dinheiro. Muitos desses casos, no entanto, envolvem golpes e esquemas de pirâmide que nem sempre incluem a compra real do ativo. 

Nos casos em que os usuários realmente optaram por um intermediário confiável, mas acabaram comprando na alta e vendendo na baixa, isso geralmente reflete uma falta de compreensão do mercado, seja devido a expectativas incorretas ou uma exposição inadequada ao perfil de risco do investidor.

Do ponto de vista operacional e tecnológico, investir em criptomoedas é extremamente seguro, pois não há registro de transações sem a respectiva chave privada do usuário. Contudo, existem muitos casos de golpes de phishing, que envolvem o roubo de senhas, e-mails e dispositivos eletrônicos através de engenharia social. 

Quem determina a cotação das criptomoedas?

Uma eventual alta ou queda no valor de uma criptomoeda é determinada exclusivamente pela mudança no interesse dos compradores e vendedores que estão ativamente participando das negociações. Assim, quem comprou criptomoeda anteriormente e manteve sua posição guardada, seja em uma carteira (wallet) ou numa exchange, não está influenciando a formação do preço atual.

Podemos listar vários fatores que influenciam a predisposição de compradores e vendedores, incluindo aspectos psicológicos e a disponibilidade e custo do capital para investimento.

Notícias e eventos do mercado

A oferta e demanda de criptomoedas são sensíveis a notícias e eventos relacionados a esse mercado. Anúncios de grandes empresas adotando criptomoedas como reserva de valor podem elevar a confiança dos investidores e impulsionar o preço. Da mesma forma, notícias negativas, como violações de segurança em exchanges ou regulamentações desfavoráveis, podem impactar negativamente os preços.

Decisões de políticas e monetárias

Decisões relacionadas à política monetária, especialmente as tomadas por bancos centrais influentes como o Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, podem influenciar a demanda por ativos de risco, incluindo as criptomoedas. Por exemplo, quando o Fed anuncia uma redução nas taxas de juros, os investidores podem buscar ativos alternativos, como criptomoedas, em busca de maiores retornos.

Tensões geopolíticas

Em tempos de incerteza, por exemplo, investidores podem recorrer a ativos considerados escassos, como criptomoedas, como uma forma de proteção contra a inflação. Por outro lado, eventos que elevam a aversão ao risco, como crises financeiras, podem levar a uma queda nos preços das criptomoedas, à medida que investidores buscam liquidez em ativos vistos como menos voláteis.

Questões regulatórias e fiscais

Decisões regulatórias relacionadas ao mercado de criptomoedas podem ter um impacto significativo nas cotações. Anúncios de governos sobre o status legal das criptomoedas, a implementação de leis e normas tributárias, ou a adoção de políticas favoráveis à mineração podem afetar a confiança dos investidores e, consequentemente, influenciar a demanda e o preço das criptomoedas.

Existe retorno garantido em criptomoedas?

Não há retorno garantido em criptomoedas. Desconfie de qualquer oferta que prometa ganhos rápidos ou lucro garantido, pois a cotação das criptomoedas é altamente volátil e influenciada pela oferta e demanda no mercado, algo totalmente imprevisível. Portanto, é prudente usar dinheiro que você não precisará no curto prazo, evitando a necessidade de vender em períodos de baixa e incorrer em prejuízos.

É crucial estudar os projetos por conta própria, avaliar cuidadosamente o intermediário ao qual você confiará seu dinheiro, analisar os riscos e adotar uma estratégia de investimento que esteja alinhada com seu perfil de investidor. Confiar cegamente nas indicações de terceiros, mesmo que sejam investidores experientes, nem sempre é recomendável devido às diferenças individuais na capacidade de lidar com incertezas e imprevistos.

Onde conferir a cotação de criptomoedas em tempo real?

Confira a cotação atualizada das criptomoedas visitando as últimas negociações em nossa plataforma. É importante ressaltar que criptomoedas representam um investimento de risco. Embora a oferta seja limitada e previsível, a demanda é imprevisível e não pode ser calculada com precisão.

Qual o perfil do investidor de criptomoedas?

Independente do perfil de investidor, é possível investir em criptomoedas respeitando a alocação de risco em renda variável. Idealmente, o investidor deve diversificar seus investimentos em diferentes ativos para minimizar as perdas associadas a uma única fonte de risco.

Quando falamos especificamente de criptomoedas, geralmente identificamos dois perfis básicos de investidor:

  • Holder ou HODL: Esse investidor acredita no potencial de longo prazo das criptomoedas. Ele não realiza vendas durante picos de preço e faz compras periódicas, independentemente das variações de preço ao longo do mês ou ano.
  • Trader: Este perfil busca aproveitar as oscilações de preços para otimizar seu retorno, aumentando ou reduzindo suas posições conforme necessário. O trader realiza compras e vendas de diversos ativos, geralmente com foco em retornos no curto a médio prazo.

Investidor conservador ou moderado pode comprar criptomoedas?

Sim, até mesmo investidores com perfil mais conservador podem se beneficiar ao incluir uma pequena exposição ao mercado de criptomoedas em suas carteiras. Alocar e manter uma parcela dos investimentos em ativos de maior risco pode tornar o portfólio mais resiliente aos movimentos que afetam uma única classe de ativos. Essa estratégia pode ajudar a diversificar riscos e potencializar retornos ao longo do tempo.

Como comprar criptomoedas?

As criptomoedas operam sem uma entidade central, o que permite que sejam negociadas livremente entre os usuários. Neste cenário, existem duas formas básicas de investir em criptomoedas: comprando diretamente de terceiros ou por meio de corretoras de ativos digitais, conhecidas como exchanges.

Comprando diretamente de terceiros (P2P)

Comprar criptomoedas diretamente por meio de transações peer-to-peer (P2P) pode oferecer vantagens em termos de privacidade, mas também envolve riscos significativos:

  1. Risco tecnológico: É necessário ter um conhecimento básico sobre o funcionamento do blockchain para evitar a exposição de suas chaves privadas ou o envio de fundos para endereços incorretos.
  2. Menor liquidez: Em transações P2P, você geralmente negocia com um único vendedor, o que pode resultar em cotações menos favoráveis em comparação com mercados mais líquidos, como os encontrados nas exchanges.
  3. Risco de golpes: Resolver disputas judiciais em caso de golpes ou fraudes pode ser muito mais complicado em transações P2P, pois o usuário não conta com o suporte de uma entidade regulada para auxiliar em qualquer irregularidade.

Comprando em exchanges, as corretoras de ativos digitais

As exchanges são plataformas que facilitam a compra e venda de ativos digitais entre usuários, oferecendo diversas vantagens, especialmente quando se trata de uma grande plataforma como o Mercado Bitcoin (MB):

  1. Usabilidade: as interfaces são projetadas para serem fáceis de usar, tornando a experiência de comprar e vender criptomoedas mais simples e acessível para todos os usuários.
  2. Diversidade de portfólio: Em uma única plataforma, é possível negociar mais de 200 ativos diferentes, o que amplia significativamente as opções de investimento disponíveis para os clientes.
  3. Segurança: O Mercado Bitcoin adota práticas robustas de segurança da informação, implementando medidas sólidas para proteger tanto as informações quanto os fundos dos clientes.

Quais os riscos de comprar criptomoedas em exchanges estrangeiras?

Utilizar plataformas de negociação de criptomoedas que não estejam em conformidade com as regulamentações locais pode deixar os investidores desprotegidos contra possíveis danos. Avaliar a segurança e confiabilidade de uma empresa torna-se quase impossível em tais circunstâncias, como demonstrado pela falência da FTX em 2022, então uma das maiores exchanges do mundo.

Muitas exchanges estrangeiras estão registradas em paraísos fiscais, o que representa um alto risco em situações de litígio. Em tal cenário, o tempo necessário para iniciar uma ação legal é consideravelmente maior, e as chances de bloqueio dos ativos da corretora são significativamente menores.

Escolher corretamente onde investir é tão crucial quanto decidir em qual ativo investir. Para a compra de criptomoedas, conte com o Mercado Bitcoin (MB), a única exchange da América Latina com um histórico de 10 anos sem vazamentos ou perdas de valores dos clientes.

Como guardar as minhas criptomoedas?

Você pode armazenar suas criptomoedas em qualquer carteira digital (wallet) compatível com a rede blockchain respectiva. Essas carteiras estão disponíveis em várias formas, incluindo aplicativos para smartphones e PCs, assim como dispositivos físicos semelhantes a pendrives, que requerem uma conexão indireta com a internet, seja por cabo, QR code ou NFC.

Aqui estão algumas boas práticas para manter a custódia de suas criptomoedas.

  • Nunca compartilhe suas chaves privadas ou senhas de acesso. Ao criar senhas, use uma combinação de letras maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais para aumentar a segurança.
  • Tenha cautela ao enviar QR codes para terceiros, pois eles podem conter informações sigilosas que comprometem a segurança de suas criptomoedas.
  • Faça uma cópia de segurança de sua chave privada em formato analógico, preferencialmente usando uma placa de metal, para proteger contra perda de dados digitais.
  • Evite salvar suas senhas na nuvem, incluindo fotografias, e-mails e mensagens de texto, pois esses métodos podem ser vulneráveis a acessos não autorizados.

Armazenando as criptomoedas na exchange

Ao optar por terceirizar a custódia das suas criptomoedas, é crucial escolher uma empresa confiável, com um histórico sólido e boas referências. Deixar suas moedas numa exchange pode ser vantajoso, especialmente para quem está começando ou tem pouca experiência com carteiras digitais (wallets).

Vantagens de deixar suas criptomoedas numa exchange:

  1. Conveniência: Gerenciar todos os seus ativos digitais de forma simples e intuitiva, sem a preocupação de escolher a rede blockchain adequada para cada criptomoeda.
  2. Segurança: Exchanges sérias adotam medidas de proteção robustas, como criptografia e autenticação de dois fatores (2FA). Muitas utilizam carteiras multi-assinatura sem exposição direta à internet, aumentando a segurança dos ativos.

O MB é uma plataforma confiável que exemplifica esses padrões de segurança. Parte da confiança na plataforma vem da segregação de patrimônio, onde os ativos dos clientes são mantidos separadamente dos ativos corporativos. Essa prática garante que os consumidores sempre tenham a possibilidade de resgatar seu patrimônio. 

Portanto, clientes que optam por deixar seus ativos sob a custódia do MB podem fazê-lo com tranquilidade.

Como evitar cair em golpes financeiros?

Certamente, você já ouviu falar de alguém que sofreu um golpe financeiro. Para evitar cair em ataques de phishing, é importante seguir algumas boas práticas de proteção digital:

  1. Verificação de Regulação: Antes de comprar ou vender em corretoras, confira se a empresa está devidamente registrada junto aos órgãos reguladores locais.
  2. Ofertas com Prazo Curto: Desconfie e recuse ofertas que exigem uma decisão rápida, especialmente se tiverem uma data limite curta para tomar essa decisão.
  3. Promessas de Lucros Elevados: Qualquer promessa de lucros acima da média do mercado, em prazos curtos, deve ser tratada com suspeita.
  4. Pedidos de Envio de Recursos: Muitas fraudes solicitam que você envie recursos para intermediários ou pessoas físicas. Seja cauteloso com esses pedidos.
  5. Download de Aplicativos: Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais e tenha muito cuidado ao habilitar aplicativos de “fontes desconhecidas”.
  6. Busca por Canais Oficiais: Em caso de dúvida, sempre procure pelos canais oficiais da empresa antes de tomar qualquer decisão.

Aqui no Mercado Bitcoin (MB), segurança é um valor inegociável. Conheça nossas medidas de segurança que ajudam a proteger o patrimônio dos nossos clientes.

Existe regulação de criptomoedas no Brasil?

Sim, é legal e permitido comercializar criptomoedas e criptoativos (tokens) no Brasil. O marco regulatório, conhecido como “Lei das Criptomoedas” (PL 4401/21), foi aprovado em dezembro de 2022 após anos de debates legislativos. Essa lei estabelece diretrizes regulatórias que orientam a regulamentação infralegal e fortalecem a proteção e defesa do consumidor.

A legislação brasileira visa aumentar a transparência das operações e combater fraudes financeiras, exigindo registro e autorização prévia para a intermediação desses ativos. Esse quadro regulatório robusto criou um ambiente favorável que atrai investidores mais conservadores e aqueles menos familiarizados com a tecnologia, ajudando a popularizar as criptomoedas e integrá-las ao sistema financeiro nacional.

Preciso declarar criptomoedas?

Sim, a declaração de criptomoedas no imposto de renda anual sempre foi obrigatória para bens (digitais ou virtuais) cujo valor de aquisição seja superior a R$ 5 mil. A Instrução Normativa nº 1888/2019 estabeleceu a obrigatoriedade de prestação mensal de informações sobre operações com criptomoedas, incluindo as realizadas no exterior.

A declaração é obrigatória tanto para pessoas físicas quanto jurídicas registradas no Brasil que movimentaram mais de R$ 30 mil em um único mês. Se você utiliza o Mercado Bitcoin (MB) para comprar criptomoedas, não precisa se preocupar com o reporte dessa movimentação, pois ele é feito automaticamente pela plataforma.

No que diz respeito ao imposto de renda, as criptomoedas devem ser declaradas na ficha “Bens e Direitos”. Contudo, ganhos mensais abaixo de R$ 35 mil são isentos de tributação. Nesses casos, os rendimentos isentos devem ser informados na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.

Quais os riscos de investir em criptomoedas?

Além da incerteza comum a todos os ativos de renda variável quanto ao retorno, as criptomoedas enfrentam desafios específicos relacionados à sua descentralização e à complexidade tecnológica. Por exemplo, um sistema baseado em blockchain não é eficaz se apenas um pequeno grupo de usuários realiza o registro das transações. A segurança do blockchain é reforçada quando um grande número de participantes independentes valida as transações.

Outro risco associado às criptomoedas envolve falhas operacionais em projetos, especialmente aqueles mais novos ou que operam com integração em diversas redes por meio de contratos inteligentes (smart contracts). Atores mal-intencionados podem explorar vulnerabilidades ou até mesmo manipular votações para adquirir uma posição significativa e tomar decisões que beneficiem seus interesses particulares. 

Além disso, validadores podem favorecer certos usuários, priorizando suas transações no sequenciamento de dados no blockchain, o que compromete a imparcialidade e a segurança do sistema.

Vale a pena investir em criptomoedas em 2024?

Após um início forte em 2024, as criptomoedas estão ganhando espaço nas carteiras de investidores do mercado tradicional, buscando diversificação. Analistas de mercado antecipam que a alta pode continuar até 2025, influenciada pelos riscos econômicos e sócio-políticos típicos de um ano eleitoral nos EUA.

A realidade é que se tornou impossível ignorar o mercado de criptomoedas, tanto em suas formas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, quanto nas variadas opções que incluem ativos reais lastreados. Os investidores desse mercado agora têm acesso a um leque ampliado de aplicações e possibilidades de retorno.

Portanto, o segundo semestre de 2024 é promissor para as criptomoedas, e é uma oportunidade que você não deve perder. Aproveite para abrir sua conta no MB para adquirir criptomoedas de maneira segura e simples. Evite exchanges com problemas legais ou que não possuam representação formal no Brasil.

https://www.mb.com.br/economia-digital/criptomoedas/como-funciona-o-mercado-de-criptomoedas/
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Redação

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