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Chiliz - CHZ
R$ 0.21584000 -2.53%
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XRP - XRP
R$ 12,10 -2.15%
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Cardano - ADA
R$ 3,63 -2.13%
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MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,79 2.34%
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Bitcoin - BTC
R$ 513.478,00 0.68%
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Ethereum - ETH
R$ 9.176,00 -3.72%
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Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00007216 -2.55%
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USD Coin - USDC
R$ 5,82 -0.32%
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ApeCoin - APE
R$ 2,74 -1.3%
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Solana - SOL
R$ 809,84 -1.17%
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Redação Redação
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As corretoras de criptomoedas, ou exchanges, permitem a compra e venda de ativos digitais. No entanto, existem diferenças significativas para quem está acostumado com o mercado financeiro tradicional.

Como funciona a compra e venda de criptomoedas no Brasil? Qual é a diferença para uma corretora de ações e por que a cotação varia entre as exchanges? 

Responderemos a essas e outras perguntas neste texto que nossa equipe de especialistas preparou.

O que é uma exchange de criptomoedas?

Exchange significa “troca” em inglês, termo usado para definir as casas de câmbio de divisas estrangeiras. Já a exchange de criptomoedas é um serviço onde usuários compram, vendem e trocam ativos digitais, como Bitcoin, Ethereum, Ripple e Tether. 

  • As exchanges apenas conectam interessados em negociar ativos digitais, sem intervir no preço acordado.
  • Cada plataforma é livre para escolher os ativos digitais que deseja disponibilizar para negociação.
  • Como cada exchange tem seu próprio conjunto de clientes, regras, prazos e taxas, não existe uma cotação oficial.
  • As exchanges não realizam a intermediação de valores mobiliários, como os títulos de empresas de capital aberto.

Em resumo, são plataformas que facilitam a negociação entre usuários, garantindo que ambas as partes recebam o combinado. Esse serviço pode ocorrer através de sites e aplicativos, porém para atuar de forma regulada no Brasil, as exchanges de criptomoedas precisam contar com um CNPJ operacional e devidamente cadastrado para tal finalidade. 

Comprar criptomoedas é seguro?

Depende. A segurança na negociação de criptomoedas está ligada à escolha de um intermediário confiável, pois comprador e vendedor precisam acertar o valor e realizar a troca dos ativos. Na prática, o banco de dados blockchain não oferece suporte para o envio de dinheiro fiduciário, como as moedas emitidas por governos. Por isso, para garantir a segurança das transações, é necessário coordenar o acerto financeiro, chamado de liquidação.

No início, as transações eram realizadas diretamente entre os usuários, no modelo ponto a ponto (P2P). Porém, com o aumento dos valores e a entrada de investidores mais sofisticados, surgiram plataformas para intermediar a negociação, visando um mercado mais transparente e seguro.

Exchanges de criptomoedas são reguladas no Brasil?

Sim. O cenário regulatório no Brasil avançou com a entrada em vigor da “Lei das Criptomoedas” (PL 4401/21), que colocou o Banco Central como autoridade reguladora do mercado, tornando a compra e venda de criptomoedas mais segura.

No entanto, é comum encontrar serviços fraudulentos que se passam por empresas legítimas. O simples fato de haver um site ou app não garante que uma exchange seja regulada. Por isso, é essencial analisar a empresa criteriosamente antes de depositar qualquer valor ou enviar documentos.

Como funciona uma exchange de criptomoedas?

Uma exchange de criptomoedas opera com um livro de ordens onde compradores e vendedores registram suas ofertas. O comprador deposita o valor em reais antecipadamente na conta bancária vinculada ao CNPJ da exchange, enquanto o vendedor transfere a criptomoeda para um endereço na blockchain fornecido pela plataforma.

A exchange assegura que ambos os depósitos sejam confirmados antes de concluir a transação, garantindo que cada parte receba o que foi acordado. A plataforma define as taxas de operação e gerencia as transações, mantendo os fundos sob custódia até que os usuários decidam resgatá-los. Além disso, a exchange deve cumprir as regulamentações brasileiras, garantindo segurança e legalidade nas operações.

Quem define as tendências de preço nas exchanges?

A alta ou queda no valor das criptomoedas é determinada pela mudança no interesse dos compradores e vendedores que estão ativos nas negociações. As tendências de preço nas exchanges são influenciadas por fatores econômicos, políticos, sociais e regulatórios. Dessa forma, a escolha da estratégia de investimento deve estar alinhada ao perfil de risco do investidor e à sua carteira.

Cabe ao investidor identificar as oportunidades no cenário atual. Por exemplo, é possível acelerar compras durante um período de baixa (bear market) para aproveitar preços mais acessíveis e esperar para vender na alta. Outra estratégia é fazer aportes regulares, independentemente das condições de mercado, visando o crescimento constante do investimento.

Quais os riscos de negociar criptomoedas diretamente?

Transacionar criptomoedas diretamente com outros usuários (ponto a ponto) envolve vários riscos. Do ponto de vista tecnológico, há possibilidades de atrasos na confirmação das transações, riscos de golpes e desafios no controle das chaves privadas, o que pode resultar na perda de ativos. Além disso, a interoperabilidade entre plataformas pode trazer dificuldades, aumentando as chances de erros.

Em termos de compliance, há preocupações com a origem dos recursos, potenciais estornos de transferências bancárias e a necessidade de cumprir a Instrução Normativa 1.888/2019 da CVM, que exige o reporte de todas as transações de ativos digitais. Outro risco significativo é a maior dificuldade em resolver disputas e questões judiciais, já que o modelo P2P complica a resolução de conflitos, tornando o processo mais complexo e demorado.

Quais as vantagens de se utilizar uma exchange?

As vantagens de utilizar uma exchange de criptomoedas são muitas. Esses intermediários agregam um grande número de interessados na negociação, proporcionando maior liquidez e facilitando a execução de transações. Além disso, oferecem ferramentas avançadas de negociação, como ordens stop e cestas inteligentes, que ajudam os traders e investidores a gerenciar melhor suas operações.

As exchanges tendem a implementar práticas de segurança mais robustas, com áreas dedicadas ao compliance e à segurança da informação, garantindo a proteção dos ativos dos usuários. Outro benefício é o atendimento eficiente ao cliente, com suporte jurídico e uma estrutura societária transparente, o que simplifica a resolução de disputas e oferece mais confiança aos usuários.

Exchanges podem sofrer hacks e golpes?

Todos já ouvimos histórias de pessoas que investiram em criptomoedas e perderam muito dinheiro. Muitos desses casos, no entanto, envolvem golpes e esquemas de pirâmide, que nem sempre incluem a compra real do ativo. Serviços fraudulentos que se passam por empresas sérias são comuns, por isso é essencial ter cuidado antes de confiar em qualquer exchange.

Vale destacar que poucas exchanges no mundo têm um histórico de 11 anos sem perda de valores de clientes, como o Mercado Bitcoin (MB). Por outro lado, alguns concorrentes operam de forma negligente, como foi o caso da falência da FTX em 2022, que já esteve entre as maiores exchanges do mundo. Portanto, é crucial pesquisar criteriosamente antes de escolher um parceiro de negociação.

Exchanges estrangeiras são seguras?

A maioria das exchanges estrangeiras está registrada em paraísos fiscais, o que representa um alto risco em situações de litígio. Nessas circunstâncias, o tempo para iniciar uma ação legal é consideravelmente maior, e as chances de bloquear os ativos da corretora são bem menores.

Outro fator que dificulta o uso de exchanges no exterior é a obrigatoriedade de o próprio usuário reportar todas as movimentações à Receita Federal nos meses em que excederem R$30 mil. Isso inclui compra e venda, troca entre criptoativos, aluguel, transferências e retiradas.

Vale destacar que operações ocultas ou incorretas estão sujeitas a multas que variam de 1,5% a 3%, independentemente de lucro ou prejuízo, além de R$100 por mês até que a correção seja feita.

Como saber se determinada exchange é segura?

Embora algumas plataformas afirmem ser seguras e reguladas, nem todas as exchanges possuem operação efetiva no Brasil, recorrendo a parceiros para movimentações em moeda local. Isso deixa o usuário desprotegido e exposto a riscos ao comprar e vender criptomoedas. Para facilitar sua análise, destacamos os principais pontos a considerar ao escolher uma exchange.

Prevenção à lavagem de dinheiro

Certifique-se de que a exchange segue as normas vigentes para controle de fraudes, prevenção à lavagem de dinheiro e segurança da informação. As práticas de Conheça seu Cliente (KYC) e Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD) garantem que as transações sejam realizadas com segurança e confiabilidade.

Segregação de patrimônio

Verifique se os ativos dos clientes são mantidos separados do patrimônio da exchange. Algumas plataformas internacionais exibem uma página de “Prova de Reservas”, porém colocam na mesma conta os ativos dos clientes e da empresa, o que fere as boas práticas do mercado.

Histórico reputacional

Não adianta ter os melhores sistemas, taxas e usabilidade se a exchange apresenta histórico de perdas de valores de clientes ou indisponibilidade prolongada para saques. Também é importante analisar o quadro societário, incluindo as áreas de compliance e segurança da informação. Cuidado com estruturas muito complexas ou anônimas.

Autorização de operação

Para intermediar a negociação de criptomoedas, uma empresa deve ter autorização dos órgãos competentes, que variam de acordo com o país. No Brasil, a “Lei das Criptomoedas” garante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, protegendo os direitos dos usuários e proporcionando segurança jurídica ao estabelecer uma licença para exchanges que operam no país.

Regulação fiscal e tributária

As empresas que atuam no Brasil são obrigadas pela Instrução Normativa 1.888/2019 a reportar todas as transações e movimentações de clientes para a Receita Federal. Caso a exchange não siga as leis brasileiras, o cliente pode enfrentar problemas fiscais. Além disso, é responsabilidade da exchange emitir a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços.

Ferramentas de segurança digital

Uma exchange confiável adere às leis de proteção de dados, fornecendo um ambiente seguro para transações digitais. Verifique se há histórico de vazamentos de dados, incluindo acesso via API. Por fim, veja se a “Política de Segurança da Informação” cumpre as normas locais para manter a integridade dos sistemas e a transparência nas operações.

Sites de reputação

Sites como “Reclame Aqui” e Google Play oferecem sistemas de avaliação baseados na opinião dos usuários. É recomendável optar por exchanges bem qualificadas, com pelo menos 12 meses de avaliações para garantir maior tranquilidade. Além disso, ao analisar aplicativos móveis, considere o histórico do desenvolvedor.

Mercado Bitcoin é confiável? Como saber?

O Mercado Bitcoin (MB) é seguro, com 11 anos de histórico sem perdas de valores de clientes e sem longos períodos de indisponibilidade de saques. Nossas demonstrações financeiras e de custódia são auditadas anualmente pela Ernst & Young.

Esse compromisso resultou na liderança em volume e número de clientes no Brasil. Além disso, o MB faz parte do Grupo 2TM, que controla a fintech MB Pay, uma Instituição de Pagamento regulamentada no Brasil. O MB também se orgulha de ter vencido o “Prêmio Reclame Aqui 2023” na categoria “corretoras de criptomoedas”.

Em resumo, o MB é confiável, contando com uma equipe experiente nas áreas de Segurança da Informação, Compliance e tecnologia, adotando as melhores práticas de cibersegurança com base em frameworks internacionais.

Qual a diferença entre exchange e carteira digital (wallet)?

A função primária da exchange é intermediar a compra e venda de criptomoedas. Embora cada usuário tenha um endereço próprio para depósito, ele não possui acesso direto a esses ativos digitais registrados no blockchain. Por isso, é fundamental escolher uma instituição devidamente registrada e operando conforme as normas locais para evitar surpresas desagradáveis.

As carteiras digitais (wallets) podem ser aplicativos (software) ou dispositivos físicos, que armazenam as senhas de acesso e permitem a movimentação dos endereços eletrônicos com ativos digitais. Na prática, funcionam como um aplicativo bancário, protegendo os valores dos usuários. Em uma carteira digital, apenas o dono da chave privada tem acesso aos ativos.

Posso deixar minhas criptomoedas guardadas no MB?

Sim, você pode deixar seus ativos digitais em custódia no MB, se preferir. Parte da confiança na plataforma vem da segregação de patrimônio, onde os ativos dos clientes são mantidos separadamente dos ativos corporativos, garantindo que os consumidores sempre possam resgatar seus valores.

Manter suas moedas em uma exchange pode ser vantajoso, especialmente para iniciantes ou pessoas com pouca experiência em carteiras digitais (wallets). O MB é uma plataforma confiável que segue esses padrões de segurança. Portanto, clientes que optam por deixar seus ativos sob a custódia do MB podem fazê-lo com tranquilidade.

Existe retorno garantido em criptomoedas?

Não acredite em ofertas de retorno garantido em criptomoedas como Bitcoin, Ethereum e XRP. Desconfie de promessas de ganhos rápidos ou lucros garantidos, pois a cotação das criptomoedas é altamente volátil e imprevisível.

É essencial estudar os projetos por conta própria, avaliar com cuidado o intermediário a quem você confiará seu dinheiro, analisar os riscos e adotar uma estratégia de investimento que esteja de acordo com seu perfil de investidor.

Confiar cegamente nas indicações de terceiros, mesmo que sejam investidores experientes, não é recomendável, já que cada pessoa tem uma capacidade diferente de lidar com incertezas e imprevistos.

Preciso declarar criptomoedas?

Sim, a declaração de criptomoedas no imposto de renda anual é obrigatória para bens (digitais ou não) com valor de aquisição acima de R$5 mil. A exigência se aplica a pessoas físicas e jurídicas registradas no Brasil que movimentaram mais de R$30 mil em um mês.

Os ativos digitais devem ser declarados na ficha “Bens e Direitos”, com ganhos mensais abaixo de R$35 mil isentos de tributação. Já os rendimentos isentos devem ser informados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. Em caso de dúvidas, consulte um especialista.

Uma vantagem de concentrar suas operações no MB, além da segurança de nossos 11 anos de atuação, é receber um único extrato de movimentação, sem a necessidade de se preocupar com o reporte mensal das transações, facilitando o cálculo do preço médio.

https://www.mb.com.br/economia-digital/criptomoedas/exchange-de-criptomoedas/
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Redação

Estamos aqui para oferecer a você conteúdo de qualidade que o ajude a navegar com confiança pelo universo dos criptoativos. Nosso compromisso é fornecer análises precisas e perspectivas aprofundadas sobre os mais recentes desenvolvimentos no mercado cripto. Acreditamos que a educação é fundamental para o sucesso no mundo dos criptoativos, e é por isso que nos esforçamos para tornar nossos artigos acessíveis e compreensíveis para investidores de todos os níveis de experiência.  Estamos aqui para ser seu guia confiável no universo em constante evolução das moedas digitais. Seja bem-vindo e fique à vontade para nos acompanhar em nossa missão de tornar o mundo das criptos mais acessível, compreensível e lucrativo para todos!

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