Guia completo: Onde comprar criptomoedas com segurança?
Onde comprar Bitcoin com segurança? Afinal, os ativos digitais funcionam sem intermediários e coordenadores. Investir no setor pode parecer desafiador, porém existem maneiras simples e seguras para pessoas físicas e jurídicas.
Conheça agora o que diferencia as corretoras digitais, qual a regulação no Brasil, e como comprar criptomoedas com tranquilidade.
Comprar criptomoedas é seguro?
Depende, pois a negociação segura de criptomoedas depende de um intermediário de confiança quando envolve o dinheiro fiduciário, a moeda emitida por governos. Isso porque comprador e vendedor precisam acordar o valor e fazer o acerto, a entrega efetiva dos ativos. No início, as transações eram feitas diretamente entre os usuários no modelo conhecido como P2P, ou ponto-a-ponto.
Conforme os valores cresceram e investidores mais sofisticados entraram no mercado, surgiram plataformas para intermediar a negociação visando uma maior liquidez ao agregar interessados na compra e venda. No aspecto regulatório, o Brasil avançou após entrar em vigor a “Lei das criptomoedas” (PL 4401/21), que efetivamente colocou o Banco Central como autoridade reguladora desse mercado, tornando a prática de compra e venda ainda mais segura.
Criptomoedas são um investimento seguro?
A tecnologia blockchain é operada por uma rede mundial de computadores altamente segura e resistente a ataques, tornando quase impossível movimentar criptomoedas sem a respectiva chave privada (senha). No entanto, a responsabilidade de proteger senhas e dispositivos de acesso é do próprio usuário.
- Criptomoedas são um investimento de renda variável, logo não oferecem previsibilidade de retorno.
- O Bitcoin e o blockchain possuem 15 anos de funcionamento sem registro de hacks ou transações revertidas.
- Golpes, ataques cibernéticos e fraudes existem, porém, ocorrem por falhas do intermediário ou do usuário.
- Cada criptomoeda possui suas próprias características de segurança, portanto é preciso estudar os projetos individualmente.
Outro ponto a ser considerado é a própria estratégia de investimento, que deve respeitar seu perfil de risco, considerando características como idade, conhecimento de mercado, capacidade de realizar novos aportes, prazo médio de resgate, entre outros.
O que é uma exchange de criptomoedas?
Exchanges são plataformas que intermediam a negociação de criptomoedas entre seus clientes. A principal diferença para as corretoras tradicionais é a ausência de valores mobiliários, as ações de empresas, debêntures e contratos de derivativos.
- As exchanges apenas agregam interessados em negociar ativos digitais, sem intervir no preço acordado.
- Cada plataforma é livre para escolher quais ativos digitais deseja disponibilizar para negociação.
- As criptomoedas não possuem uma cotação oficial, pois cada exchange conta com seu próprio conjunto de clientes, prazos e taxas.
É comum confundir exchange com a carteira (wallet), pois ambas permitem transações de criptomoedas. No entanto, na exchange o usuário fica dependente deste intermediário para movimentação de valores, enquanto na carteira digital somente o dono da respectiva chave privada possui acesso aos ativos.
Como saber se uma exchange é segura?
Embora algumas plataformas afirmem ser seguras e reguladas, nem toda exchange possui uma operação efetiva no Brasil, recorrendo a parceiros para movimentações na moeda local. Dessa forma, o usuário fica desprotegido e assume riscos ao comprar e vender criptomoedas. Para facilitar sua análise, destacamos os principais pontos ao escolher uma exchange.
Prevenção à lavagem de dinheiro
Verifique se a exchange segue o código proposto pela ABCripto em relação a controles de fraude, prevenção à lavagem de dinheiro e segurança da informação. As medidas de Conheça seu Cliente (KYC) e Prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) asseguram que as transações sejam realizadas de forma segura e confiável.
Segregação de patrimônio
Confira se os ativos dos clientes são mantidos de forma segregada do patrimônio da exchange. É comum que algumas plataformas internacionais demonstrem uma página de “Prova de Reservas” colocando na mesma conta os ativos de clientes e ativos da empresa, algo que fere a prática do mercado regulado tradicional.
Histórico reputacional
De nada adianta ter os melhores sistemas, taxas e facilidade de uso se a exchange possui histórico de perda de valores de clientes ou indisponibilidade de saques por longos períodos. Outro aspecto a ser considerado é o próprio quadro societário, incluindo áreas de compliance e segurança da informação. Desconfie de estruturas extremamente complexas ou anônimas.
Autorização de operação
Um ponto crucial para uma empresa intermediar a negociação de criptomoedas é a autorização pelos órgãos competentes, que varia em cada país. No Brasil, a “Lei das criptomoedas” assegura a incidência expressa do Código de Defesa do Consumidor, defendendo os direitos dos usuários, trazendo segurança jurídica ao propor uma licença para exchanges que queiram atuar no Brasil.
Regulação fiscal e tributária
Os intermediários que atuam no Brasil são obrigados pela Instrução Normativa 1.888/2019 a reportar todas as transações e movimentações de clientes para a Receita Federal. Se a exchange em questão não atua conforme as leis do Brasil, o cliente pode acabar com problemas fiscais e tributários. De forma similar, cabe a exchange emitir a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços.
Ferramentas de segurança digital
Uma exchange segura preza pelas leis de proteção de dados, oferecendo um ambiente confiável e seguro para transações digitais. Verifique se existe histórico de vazamentos de dados, incluindo acesso via API. Por último, confira se a “Política de Segurança da Informação” segue as normas locais para manter a integridade dos sistemas e transparência nas operações.
Sites de reputação
Alguns sites como ReclameAqui e Google Play oferecem um sistema de reputação baseado na opinião de usuários. É recomendável escolher exchanges com boa qualificação e um mínimo de 12 meses de avaliação para garantir tranquilidade e confiança. Por último, no caso de aplicativos móveis é importante avaliar o histórico do desenvolvedor.
Mercado Bitcoin é confiável? Como saber?
O Mercado Bitcoin (MB) é seguro, comprovado por nossos 10 anos de histórico, sem perdas de valores de clientes ou longos períodos de indisponibilidade de saques. Tal empenho resultou na liderança em volume e número de clientes no Brasil.
Além disso, o MB faz parte do Grupo 2TM, que controla a fintech MB Pay, uma Instituição de Pagamento regulada no Brasil. O MB se orgulha de ter vencido o “Prêmio Reclame Aqui 2023” na categoria “corretoras de criptomoedas”.
Em resumo, o MB é confiável, pois conta com uma equipe experiente, incluindo as áreas de Segurança da Informação, Compliance e tecnologia, trazendo as melhores práticas de cibersegurança seguindo frameworks internacionais.
Exchanges estrangeiras são seguras?
Caso a exchange utilize um domicílio em paraíso fiscal, isso acarreta sérios riscos em situações de eventuais litígios. Da mesma forma, qualquer ação ou recurso que envolva intermediários no exterior tende a demandar consideravelmente mais tempo, e as probabilidades de um bloqueio de ativos são drasticamente menores.
A “Lei das Criptomoedas” requer a constituição da sociedade no Brasil, visando reforçar a segurança e confiabilidade do sistema, além de proporcionar maior clareza sobre quais empresas são licenciadas. Estas medidas, que têm o apoio do MB desde o início, contribuem para elevar a confiança na criptoeconomia brasileira.
Como guardar criptomoedas com segurança?
A carteira de criptomoedas (wallet) armazena as senhas de acesso e permite movimentar os endereços eletrônicos contendo ativos digitais. Na prática, funciona como um aplicativo de banco, protegendo assim os valores dos usuários.
- As carteiras de criptomoedas existem em formato de aplicativos (software) ou em dispositivo físico.
- Os ativos digitais apenas trocam de endereço no blockchain, sem nunca sair desse banco de dados.
- Ao criar uma carteira, o usuário recebe uma chave-mestra (seed), usualmente uma sequência de 12 ou 24 palavras em inglês.
- Os modelos mais seguros não se conectam diretamente à internet, usualmente em dispositivo físico, conhecido como hardware wallet.
A carteira (wallet) funciona de maneira similar às contas bancárias, pois qualquer um pode depositar nos endereços, porém somente o detentor da respectiva chave privada (senha) consegue fazer saques.
Carteira de criptomoedas (wallet) é segura?
Sim, as carteiras virtuais são seguras, mas é preciso ter cuidado. O usuário é o único responsável por proteger suas criptomoedas usando sua chave privada (seed) e senhas. Aqui estão algumas dicas para evitar problemas:
- Nunca compartilhe suas chaves privadas e senhas com ninguém.
- Tenha cautela ao enviar QR codes e capturas de tela para outras pessoas, pois podem conter informações confidenciais.
- Evite clicar em links e anexos em redes sociais. Se necessário, digite o endereço no navegador.
Essas precauções ajudam a manter suas criptomoedas seguras, já que golpes online, como o phishing, estão se tornando mais comuns.
Dicas de segurança ao comprar criptomoedas
Para se manter seguro ao comprar criptomoedas e interagir com as carteiras digitais é preciso tomar alguns cuidados. A responsabilidade de armazenar senhas e dispositivos de acesso é do usuário, e nenhum sistema consegue proteger criptomoedas sem o devido manuseio correto.
Autenticação em dois fatores
A autenticação em dois fatores (2FA) existe a autorização através de um dispositivo ou aplicativo externo. Essa camada adicional impede perdas mesmo que alguém obtenha a senha de acesso da carteira ou exchange, tornando o sistema mais confiável.
Dispositivo seguro
Certifique-se que seu dispositivo, seja móvel ou desktop, esteja atualizado e sem ítens maliciosos. Utilize um bom antivírus e configure avaliações periódicas automáticas. Mesmo nas versões gratuitas tais aplicativos oferecem um nível de proteção adequado.
Senhas fortes
Use senhas complexas e diferentes para cada conta, com números, letras maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais. Troque suas senhas com frequência, idealmente a cada 90 dias. Jamais reutilize senhas ou armazene-as sem o uso de sistemas de criptografia.
Verifique os links
Ao acessar um site, verifique se o seu endereço (URL) é efetivamente da empresa em questão, tomando muito cuidado com anúncios em buscadores tipo Google. Verifique se o site possui o selo de segurança SSL, o cadeado exibido antes da barra de endereço.
Cuidado com redes sociais
Os golpistas são experts em replicar contas de empresas em redes sociais, criando perfis muito similares aos oficiais. Jamais clique em links enviados por conversas em redes sociais ou e-mails, e em caso de dúvida entre em contato com o suporte da empresa em questão através do site oficial.
Qual a criptomoeda mais segura?
A criptomoeda considerada mais segura é o Bitcoin, por contar com 15 anos de histórico operacional e uma rede composta por mais de 15.000 usuários que executam o software para validar transações de forma independente. Em seguida está a vice-líder em valor de mercado, Ethereum, com 8 anos de funcionamento e milhares de validadores em sua rede.
A segurança das criptomoedas é sustentada pela comunidade através do processo de consenso. Independentemente de utilizar a mineração da Prova de Trabalho ou a trava de depósitos (staking), em última instância, são os próprios usuários que decidem o caminho a seguir em casos de hacks, falhas e ataques.
É crucial destacar que novos projetos tendem a ser mais arriscados. A descentralização, embora contribua para debates acalorados e um desenvolvimento mais lento, é fundamental para garantir a segurança em sistemas distribuídos. Em resumo, cada criptomoeda exige uma avaliação exclusiva para análise de segurança.
Agora que você sabe onde comprar Bitcoin e criptomoedas com segurança, aproveite para abrir sua conta no MB, a exchange líder na América Latina com mais de 200 ativos digitais disponíveis com liquidez.