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Redação Redação
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🎂 Em comemoração ao aniversário de 10 anos do MB, selecionamos 10 momentos marcantes na história do dinheiro brasileiro e organizamos uma linha do tempo partindo da criação do Mercado Bitcoin em 2013. Confira!

A história do dinheiro no Brasil em 10 momentos

A história do dinheiro no Brasil é um fascinante percurso que remonta à época da colonização, passando pela independência, o estabelecimento de uma moeda nacional e a criação dos primeiros bancos no país. Nessa jornada através dos séculos, o país testemunhou inúmeras transformações em seu sistema financeiro. 

Acredite se quiser, nos séculos XVII e XVIII, ocorreu no país um fenômeno conhecido como “açúcar-moeda”. Devido à importância do açúcar na economia brasileira naquela época, ele se tornou uma espécie de moeda de troca. Essa prática era comum nas áreas de plantação e demonstrava a relevância desse produto na economia do país.

Foi somente nos tempos mais recentes que presenciamos uma verdadeira revolução com a ascensão das criptomoedas, a tokenização de ativos e a perspectiva do Real Digital. Essas inovações tecnológicas estão redefinindo a maneira como lidamos com o dinheiro, abrindo caminho para um futuro cada vez mais digital e descentralizado.

1. Período colonial e o uso de moedas estrangeiras

Durante o período colonial no Brasil, o comércio era controlado pelos colonizadores portugueses. O sistema monetário utilizado consistia principalmente no uso de moedas estrangeiras trazidas de Portugal e de outras nações europeias.

As moedas estrangeiras circulavam no Brasil segundo a disponibilidade e a demanda. A dependência do dinheiro de fora também trazia desafios como a falta de controle sobre o valor das moedas e a dificuldade em manter a estabilidade financeira do país.

A Casa da Moeda do Brasil, fundada em 1694, foi criada pelos governantes portugueses para fabricar moedas de ouro. Na época, a extração de ouro era expressiva no Brasil e a falta de um suprimento doméstico de moedas causava problemas para o comércio em ascensão.

2. Independência e a criação de uma moeda nacional

Durante o período da Independência do Brasil, que ocorreu em 1822, houve uma importante transformação no sistema monetário e no comércio do país. A necessidade de estabelecer uma moeda nacional se tornou evidente e, em 1834, foi criada a primeira moeda brasileira oficial.

A criação do “real” — réis, no plural, como ficou mais conhecida — como moeda nacional trouxe benefícios para o comércio, pois facilitava transações comerciais entre as diferentes regiões do país. Além disso, o período da Independência também trouxe um aumento no comércio internacional, pois o Brasil expandiu suas exportações de produtos como café, açúcar e borracha.

3. Proclamação da República e a organização do sistema financeiro

Após a Proclamação da República em 1889, o Brasil passou por mudanças significativas em seu sistema financeiro. O Banco do Brasil, criado em 1905, assumiu um papel central como banco emissor e regulador da política monetária. 

Durante esse período, houve a busca por uma maior estabilidade monetária, com a adoção de políticas de controle inflacionário. Até 1933 o adotou o padrão-ouro, onde a moeda brasileira era lastreada por reservas físicas do metal precioso. Além disso, foram estabelecidas regulamentações para o funcionamento dos bancos comerciais e de investimento.

4. Hiperinflação e mudança de moedas

Nas décadas de 80 e 90, o Brasil enfrentou um cenário econômico desafiador, marcado por altos índices de inflação e instabilidade monetária. Isso levou à necessidade de cortes de zeros para tentar controlar a situação e surgimento de diversas moedas, como o Cruzeiro, o Cruzado, o Cruzado Novo e o Cruzeiro Real.

Durante esse período, o Brasil experimentou diversos planos econômicos, como o Plano Cruzado em 1986 e o Plano Collor em 1990. Essas iniciativas buscavam combater a inflação e estabilizar a economia, porém, não obtiveram resultados duradouros.

5. Plano Real e a estabilização da moeda

Foi somente em 1994 que o Brasil deu um passo significativo em direção à estabilidade monetária com a implementação do Plano Real. Após estar, inicialmente, pareada ao dólar americano, a moeda passou por um processo de desvalorização controlada, contribuindo para a estabilidade econômica do país.

Nesse período ocorreu uma expansão dos serviços financeiros, com o aumento do acesso a crédito e o desenvolvimento de novos produtos financeiros. Os bancos se modernizaram e ampliaram suas operações, oferecendo uma gama mais diversificada de serviços, como cartões de crédito, Tesouro Direto, previdência privada e fundos de investimento imobiliário.

6. Digitalização da economia e a transformação dos serviços financeiros

Com o avanço da internet, especialmente nos dispositivos móveis, o Brasil vivenciou uma verdadeira transformação na digitalização da economia. Uma das mudanças foi o crescimento exponencial das transações eletrônicas. Outros exemplos disso incluem o home broker no mercado de ações, além dos bancos digitais, as instituições operando sem agências físicas.

Conhecidas como Fintechs, essas empresas oferecem serviços de pagamentos digitais que permitem aos consumidores realizar compras online, pagar contas e transferir dinheiro de forma rápida e segura. Outro exemplo da tecnologia foi o crescimento do uso de carteiras digitais, como o Apple Pay e Google Pay, que possibilitam pagamentos nos smartphones sem passar por bancos.

7. O surgimento e o impacto das criptomoedas na economia brasileira

A transformação dos serviços financeiros também foi impulsionada pela ascensão das criptomoedas após o lançamento do Bitcoin em 2009. Nos anos seguintes, o Brasil presenciou um aumento no interesse e no uso de moedas digitais, como o Bitcoin, Ethereum e Litecoin. Empresas brasileiras, como o Mercado Bitcoin, surgiram como plataformas para facilitar a negociação de ativos digitais.

A alta expressiva nos volumes de negociação fez com que o Banco Central do Brasil passasse a incluir em 2019 a negociação dos ativos digitais por brasileiros nas estatísticas sobre a balança comercial do país. Mais adiante, segundo dados da Receita Federal, o número de investidores pessoas físicas ultrapassou a marca de 617 mil investidores em abril de 2020.

8. Introdução do PIX e a revolução nos pagamentos instantâneos

A introdução do PIX representou uma verdadeira revolução nos pagamentos instantâneos no Brasil. Lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central, o sistema trouxe a utilização de chaves de identificação, para pagamentos e transferências de forma instantânea.

Ao substituir gradualmente os meios de pagamento tradicionais, como boletos e TEDs, o PIX reduziu significativamente os custos e o tempo de processamento das transações. O sistema também promoveu maior inclusão financeira, permitindo que pessoas com acesso limitado a serviços financeiros pudessem realizar pagamentos e transferências através das Fintechs. 

9. A ascensão da tokenização de ativos e suas aplicações na economia

A ascensão da tokenização de ativos tem sido notável, com várias aplicações surgindo na economia. Um exemplo é o mercado de tokens não-fungíveis (NFTs), que ganhou destaque no mundo da arte e da cultura. Outra aplicação promissora da tokenização é a representação de ativos imobiliários, permitindo que investidores possam adquirir fatias pequenas em propriedades de alto valor.

O MB foi a primeira exchange a lançar os tokens de precatório e tokens de consórcio, dando origem às primeiras aplicações de Renda Fixa Digital no país. Esses são apenas alguns exemplos das aplicações da tokenização de ativos na economia. A tecnologia blockchain e os tokens digitais têm demonstrado um potencial significativo para transformar diversos setores, proporcionando novas oportunidades de investimento, maior transparência e eficiência nas transações.

10. Desenvolvimento do Real Digital como uma moeda digital oficial

O Real Digital, ainda em desenvolvimento, é a versão brasileira do CBDC (Central Bank Digital Currency), uma moeda digital emitida por um Banco Central. Esse será o próximo passo do dinheiro fiduciário, aquele emitido por países e governos. O Banco Central do Brasil optou pela Hyperledger Besu, uma tecnologia inspirada na estrutura de blockchain Ethereum, embora trabalhando com arquitetura fechada.

No momento, sabemos que o CBDC brasileiro irá manter as características da atual moeda, portanto existirá, a princípio, um Real custodiado para cada Real Digital emitido. Desse modo, não há impacto no total de moeda em circulação. Apesar de ser um ativo eletrônico, o Real Digital mantém as características da moeda tradicional, pois seu valor depende da confiança no emissor.

Criptomoedas são reconhecidas e legais no Brasil?

Sim, é legal e permitido comercializar criptomoedas e criptoativos (tokens) no Brasil. O marco regulatório, ou “Lei das criptomoedas” (PL 4401/21), aprovado em dezembro de 2022, define diretrizes regulatórias que norteiam a regulamentação infralegal e proteção e defesa do consumidor.

Inclusive, o Decreto 11.563 publicado em junho de 2023 determina o Banco Central como órgão regulador desse setor, determinando quem pode atuar no mercado. O texto esclarece que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é responsável por ativos virtuais configurados como valores mobiliários.

10 anos do MB: confira nossos principais marcos

Iniciamos nossa jornada em 2013 e, hoje, somos a maior plataforma de criptoativos da América Latina com mais de 3,7 milhões de clientes cadastrados.

  • 2013: nascimento do Mercado Bitcoin como empresa, criada pelos irmãos Gustavo Chamati e Maurício Chamati.
  • 2014: implementação, para a Campus Party, de uma ATM Lamassu que possibilitava converter reais em Bitcoins. Nessa época, 1 Bitcoin equivalia a R$ 1.900 reais.
  • 2015: consolidação da operação com foco em segurança e tecnologia e mais de 100 mil clientes cadastrados.
  • 2017: de US$ 1.000 a US$ 20.000, o Bitcoin ganha os holofotes ao longo do ano chegando a ter sua unidade negociada por R$ 69 mil em dezembro de 2017. Além disso, houve a listagem do Bitcoin Cash, fork do Bitcoin, na plataforma. Ao final de 2017, foram mais de R$ 4,5 bilhões em volume movimentado.
  • 2018: aumento da equipe de 8 para 80, em janeiro de 2018, e o marco de 1 milhão de clientes cadastrados. Além disso, houve o lançamento dos aplicativos para dispositivos móveis e a listagem de Ethereum e XRP completando o portfólio com Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin.
  • 2019: aconteceu a reestruturação societária, lançamento da plataforma MB Tokens e MB Digital Assets. No mais, aconteceu o lançamento de uma nova experiência de trading para todos os usuários da plataforma.
  • 2020: infraestrutura completa para captação, pagamento e negociação de ativos reais tokenizados.
  • 2021: 3 milhões de clientes cadastrados, 595 colaboradores, tornando-se um dos 10 maiores unicórnios da América Latina.
  • 2022: início do MB Cloud, listagem de NFTs, mais de 200 diferentes ativos digitais listados.
  • 2023: expansão do MB a nível global com o lançamento em Portugal através da CriptoLoja.

Não fique fora do segmento que mais cresceu nos últimos 10 anos. Abra sua conta agora e venha para a exchange que mais inova em ativos digitais no país, o MB.

https://www.mb.com.br/economia-digital/financas-pessoais/historia-do-dinheiro-no-brasil/
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Redação

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