Entenda o que são criptomoedas e como funcionam
As criptomoedas revolucionaram ao trazer segurança e transparência ao unir um banco de dados compartilhado a mecanismos de criptografia.
Atualmente, existem criptomoedas com diferentes finalidades além do dinheiro digital, cada vez mais integradas às finanças tradicionais.
Aprenda agora o que é uma criptomoeda, como funcionam e o que difere esses ativos de milhas aéreas e do dinheiro em formato digital.
O que são criptomoedas?
Criptomoedas são ativos digitais emitidos e transacionados sem um coordenador central, existindo apenas no meio virtual. Embora possam ser negociadas por dólares, euros ou reais, o funcionamento dessas moedas não depende de contas bancárias nem de governos.
Os registros são mantidos de forma independente por diversos usuários, tornando quase impossível reverter ou censurar transações. Desse modo, criptomoedas ficam livres das grandes empresas de tecnologia ou datacenters específicos, já que qualquer pessoa pode participar dessa rede.
O que significa criptomoeda?
Criptomoeda é a união de criptografia, a segurança dos algoritmos, com o dinheiro digital. As tecnologias por trás dessa inovação já existiam, mas foi o Bitcoin (BTC), em 2009, que uniu pela primeira vez o dinheiro digital com o mecanismo distribuído de validação e registro, conhecido como blockchain.
As milhas aéreas, em contrapartida, são ativos digitais mantidos por um grupo de empresas, incluindo as de aviação. Embora exista um banco de dados compartilhado, seu funcionamento depende de um pequeno grupo de administradores com poderes para emissão de milhas e/ou reversão de transações.
Diferença entre criptomoeda e dinheiro
Governos e bancos centrais têm total liberdade para definir regras de emissão e até mesmo de circulação do dinheiro. São os próprios governos que autorizam o funcionamento de bancos, colocam mais moedas em circulação e informam ao público o total emitido.
Desse modo, mesmo que essa moeda exista apenas no meio digital, o usuário comum não tem o poder de validar transações por conta própria nem de rastrear movimentações para conferir o total em circulação. A soberania do usuário é condição fundamental para a definição de uma criptomoeda.
Toda criptomoeda é descentralizada?
Não. A ausência de centralização não é garantida apenas pelo uso do blockchain, o banco de dados distribuído das criptomoedas. Essa característica depende de um grande número de usuários fazendo a manutenção do registro histórico e a validação de transações de forma independente.
A descentralização é um espectro, variando conforme a escolha entre segurança e velocidade de processamento. Esse desafio é conhecido como “trilema da escalabilidade”, e algumas criptomoedas optam por sistemas robustos e semi-centralizados, enquanto outras priorizam a descentralização.
Como as criptomoedas funcionam?
A principal tecnologia por trás das criptomoedas é a combinação do banco de dados distribuído com um mecanismo de validação em que qualquer usuário pode participar. O blockchain oferece um livro-registro transparente e imutável, sem possibilidade de censura.
Esse registro público de transações é compartilhado por usuários que operam o software associado, sem depender de um coordenador central ou de servidores de empresas de tecnologia. Qualquer pessoa pode solicitar a inclusão de novas transações ou validar o registro histórico por conta própria.
Como funciona o blockchain das criptomoedas?
Cada bloco de informações no blockchain está conectado ao seguinte, criando uma sequência de dados — uma “cadeia de blocos”, uma espécie de cartório digital. A diferença é que cada bloco possui um identificador digital (hash), gerado a partir da sequência de dados anterior.
Cada bloco contém um cabeçalho de identificação seguido de um espaço livre para a entrada de informações. A chave desse mecanismo é a facilidade com que qualquer usuário pode validar a sequência por conta própria. Mesmo que alguns desliguem suas máquinas, o sistema segue operando normalmente.
Como funciona uma transação de criptomoeda?
As transações de criptomoedas são realizadas em uma rede distribuída, sem um servidor central. O sistema de pares de chaves criptografadas garante que apenas o proprietário de determinado endereço no blockchain consiga movimentar seus ativos digitais.
Embora as informações sejam públicas, os dados de saldos e movimentações de cada endereço eletrônico não são vinculados a informações pessoais, como CPF ou e-mail. Na prática, não há um registro que permita identificar diretamente seu detentor.
Como funciona a criptografia das criptomoedas?
Criptomoedas operam com um sistema de chaves: a chave privada funciona como uma senha secreta, enquanto a chave pública é o endereço que você pode divulgar para receber moedas com segurança. A partir de uma única chave mestra (seed), é possível gerar infinitos endereços de recebimento.
Adivinhar a chave privada de um endereço é tão improvável quanto ganhar na Mega-Sena 15 vezes consecutivas, o que torna ataques inviáveis. O algoritmo de segurança SHA-256, usado no identificador digital de cada bloco no blockchain, é o mesmo adotado por bancos e agências governamentais.
Quais as criptomoedas mais conhecidas?
Embora existam mais de 1 milhão de ativos digitais registrados em blockchains, são poucas as criptomoedas que realmente contam com ampla rede de usuários e volume de negociação expressivo. Abaixo, listamos alguns dos destaques em diferentes categorias.
Bitcoin (BTC), estabilidade de regras e descentralização
Bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais antiga e mais conhecida, criada em 2009 e responsável pela inovação tecnológica do blockchain. Seu imenso poder de processamento (mineração) e a descentralização promovida por milhares de usuários que executam o software em suas máquinas fazem dela a líder em segurança. Essa criptomoeda é reconhecida por sua resiliência a ataques e por uma oferta monetária rígida.
Ethereum (ETH), a criptomoeda líder em smart contracts
Ethereum (ETH) foi a primeira criptomoeda a permitir uma camada adicional de informação no blockchain, expandindo seu uso além do dinheiro digital. Lançado em 2015, o projeto possibilita a execução de contratos inteligentes. Esse mecanismo deu origem a diversas aplicações, incluindo nas finanças digitais (DeFi). O ecossistema Ethereum é o líder em número de usuários e aplicações descentralizadas ativas.
USD Coin (USDC), uma criptomoeda pareada ao dólar
USD Coin (USDC) é uma stablecoin, ou seja, uma criptomoeda pareada com um ativo estável, no caso, o dólar norte-americano. As reservas são administradas pela empresa norte-americana Circle, com depósitos bancários auditados que garantem a conversibilidade. Por isso, sua cotação permanece quase sempre estável. Esse tipo de criptomoeda permite o uso do dinheiro tradicional em aplicações blockchain, inclusive com contratos inteligentes.
Dogecoin (DOGE), a criptomoeda líder no setor de memes
Dogecoin (DOGE) é a maior e mais antiga memecoin, ou criptomoeda-meme. O projeto surgiu como uma brincadeira entre dois amigos e conta com um blockchain independente e sua própria rede de usuários. Seu logotipo é um cachorro da raça Shiba Inu, um meme que viralizou em 2013. O código-fonte da Dogecoin nunca teve desenvolvimento próprio, sendo basicamente um “clone” da criptomoeda Litecoin.
Solana (SOL): criptomoeda com alta capacidade de processamento
Solana (SOL) é uma plataforma para execução de smart contracts, sendo concorrente direta da Ethereum. Seu principal diferencial está na rede de validadores com alta capacidade de processamento, o que resulta em custos mais baixos para o usuário. Conhecida por oferecer uma experiência facilitada, apresenta taxas reduzidas de transação mesmo na rede principal.
Uniswap (UNI): criptomoeda líder das exchanges descentralizadas
Uniswap é um protocolo que permite a troca entre diferentes ativos digitais por meio de um modelo de precificação automatizado, operando de forma paralela em diversas blockchains. Os próprios usuários fornecem liquidez em troca de remuneração (yield). O token Uniswap (UNI) permite o pagamento de taxas no aplicativo e concede direito a voto nas decisões do projeto.
Qual a vantagem das criptomoedas?
Criptomoedas permitem transferir valores e acessar serviços financeiros sem intermediários. Funcionam sem depender de autoridades centrais, como bancos ou governos, possibilitando que o próprio usuário controle seus ativos por meio da auto-custódia, mantendo seus endereços eletrônicos seguros.
Elas oferecem acesso a plataformas descentralizadas sem exigência de identificação formal, promovendo inclusão financeira. Outro benefício é a tokenização, que permite representar digitalmente ativos reais, como imóveis ou ações, ampliando a liquidez e a negociação global desses instrumentos.
O que é tokenização, e como funciona?
Tokenizar é o ato de fragmentar um ativo em pequenas frações digitais usando o banco de dados blockchain. Essa transformação, conhecida como tokenização, dá origem a uma representação digital (token) de um determinado ativo, seja dinheiro, um direito ou uma propriedade.
Real World Assets (RWAs) são ativos tradicionais que foram tokenizados, 100% lastreados por ativos reais. Isso significa que cada token RWA tem um valor intrínseco vinculado ao ativo físico que representa, permitindo o uso por meio de smart contracts, sem a necessidade de intermediários.
A paridade da stablecoin é garantida?
Não. Embora o objetivo das stablecoins seja manter a paridade com determinado ativo, sua cotação varia conforme a oferta e a demanda nas corretoras (exchanges). O valor da stablecoin depende da capacidade do administrador de garantir a liquidez e a equivalência de valor do lastro, o depósito de garantia.
Em contrapartida, a moeda emitida por governos (fiduciária) não apresenta conversibilidade, e seu valor depende da confiança no emissor — no caso, países ou bancos centrais. A moeda fiduciária tem aceitação obrigatória por lei e pode existir no formato de cédulas, moedas ou em meio digital.
O que são as criptomoedas de utilidade, ou utility tokens?
Criptomoedas de utilidade (utility tokens) permitem acesso a certas plataformas, produtos ou serviços, sejam eles digitais ou físicos. Funcionam como créditos virtuais em blockchains públicos, o que impede falsificação ou mudanças nas regras de emissão.
Essas criptomoedas continuam existindo mesmo em situações em que não há valor monetário, por exemplo, no acesso a ambientes exclusivos. Alguns desses tokens contam com empresas responsáveis por sua manutenção, mas isso não é uma exigência obrigatória.
Qual o benefício de uma criptomoeda de utilidade?
São diversas as aplicações descentralizadas que possuem seu ativo digital próprio, conhecido como utility token. Por exemplo, AAVE é o token do protocolo de finanças descentralizadas Aave, que facilita empréstimos utilizando ativos digitais como garantia.
A criptomoeda AAVE pode ser utilizada para staking, gerando remuneração e oferecendo direito à governança do protocolo, ou seja, o voto nas decisões de gestão. A receita obtida com as taxas é usada para recomprar tokens AAVE e removê-los de circulação (burn).
Quais as vantagens das criptomoedas frente ao dinheiro digital?
A principal vantagem das criptomoedas frente às moedas digitais de banco central (CBDCs) é a descentralização, que garante maior autonomia ao usuário. Apesar de poderem usar tecnologia de banco de dados distribuído, as CBDCs continuam sendo moedas controladas por governos, com emissão e políticas monetárias centralizadas.
As criptomoedas operam de forma aberta e resistente à censura, permitindo transferências sem intermediários, auto-custódia dos fundos e acesso global a serviços financeiros sem necessidade de autorização estatal ou identificação obrigatória.
Por que existe taxa de processamento nas criptomoedas?
As taxas de processamento nas criptomoedas existem para recompensar validadores e evitar congestionamentos na rede. Como o espaço em blocos é limitado, os usuários pagam para priorizar suas transações. No entanto, soluções de segunda camada, como a Lightning Network do Bitcoin, oferecem transferências quase instantâneas e com custos mínimos.
Algumas redes adotam maior centralização nos validadores, oferecendo alta escalabilidade e redução de taxas. Assim, o ecossistema evolui com alternativas para diferentes graus de segurança e eficiência exigidos nas transações.
Por que as criptomoedas apresentam forte variação nas cotações?
As criptomoedas apresentam forte variação nas cotações devido à adoção ainda incipiente, o que torna o mercado sensível a notícias e mudanças de expectativa. Diferentes métodos de análise geram visões divergentes sobre o valor dos ativos, aumentando a instabilidade.
Há também incerteza quanto ao potencial tecnológico e econômico de longo prazo. A intensa competição em segmentos como contratos inteligentes amplia as disputas por valor. Muitos investidores enxergam esses ativos como de alto risco, o que acentua as oscilações em cenários de instabilidade.
Qual o principal risco das criptomoedas?
O principal risco das criptomoedas é a forte oscilação de preços. Mesmo com oferta limitada, é impossível prever a demanda futura. O valor é definido exclusivamente pelo interesse dos compradores em cada momento, e ter muitos investidores não garante valorização.
Mesmo projetos úteis e em crescimento podem sofrer quedas bruscas se os detentores decidirem vender de forma repentina ou agressiva. Essa instabilidade provoca variações inesperadas no preço, mesmo em contextos de adoção crescente.
A tecnologia das criptomoedas é segura?
A tecnologia blockchain é segura porque depende de uma rede descentralizada de usuários, tornando quase impossível movimentar criptomoedas sem a chave privada. No entanto, o blockchain é apenas um banco de dados distribuído, e cada projeto define suas próprias regras de funcionamento.
Na prática, um invasor pode tentar controlar validadores ou mineradores para manipular a rede. Ainda assim, em situações extremas, os próprios usuários podem intervir, reverter transações e alterar as regras de validação para proteger o sistema.
Exchange de criptomoedas é segura?
Embora algumas exchanges afirmem ser seguras e reguladas, nem todas possuem operação efetiva no Brasil, recorrendo a parceiros para movimentações em moeda local. Isso pode deixar o usuário desprotegido e exposto a riscos ao comprar ou vender criptomoedas.
O Mercado Bitcoin (MB) é seguro, com 12 anos de histórico sem incidentes de segurança ou indisponibilidade de saques. Nossas demonstrações financeiras e de custódia são auditadas anualmente pela Ernst & Young. Estamos em total conformidade com todas as normas e regras locais.
Preciso de uma wallet para comprar criptomoedas?
Não é obrigatório ter uma carteira (wallet) para comprar criptomoedas. Ao utilizar uma corretora confiável, como o MB, você pode adquirir ativos digitais e mantê-los na própria plataforma. A transferência para uma carteira externa depende do seu nível de conhecimento e do objetivo de uso.
Ter uma wallet oferece mais controle e segurança, pois permite a auto-custódia: apenas você tem acesso às chaves privadas. Isso é especialmente útil para quem deseja transferir recursos livremente, utilizar serviços Web3 ou contar com soluções de custódia com múltiplas chaves (multisig).
Posso deixar minhas criptomoedas guardadas no MB?
Sim, você pode deixar seus ativos digitais em custódia no MB com total segurança. Trabalhamos com segregação de patrimônio, mantendo os depósitos dos clientes separados dos ativos da empresa. Isso garante que os usuários possam resgatar seus valores a qualquer momento, sem riscos.
Manter moedas em uma exchange é vantajoso para clientes com perfil de trade ou com pouca experiência em carteiras digitais. O MB segue rigorosos padrões internacionais de segurança, permitindo que os clientes deixem seus ativos sob nossa custódia com tranquilidade.
Como se prevenir de golpes em criptomoedas?
O principal ponto é lembrar que uma empresa séria nunca irá solicitar sua senha pelo atendimento. Seguindo quatro regras básicas de segurança, você reduz bastante as chances de cair em golpes de engenharia social (phishing):
- Não acredite em mensagens ou contatos que dizem que você precisa agir imediatamente.
- Jamais forneça senhas ou tokens de acesso para terceiros, tomando cuidado com o envio de QR codes a partir de aplicativos de carteira.
- Desconfie de tudo. Temos uma tendência natural a confiar, e os hackers se aproveitam disso. Utilize somente os canais oficiais de comunicação.
- Cuidado com links no Google e redes sociais. É comum encontrar anúncios de golpes utilizando imagens e logos de grandes empresas.
Existe retorno garantido em criptomoedas?
Não existe investimento com retorno garantido em criptomoedas. É possível perder dinheiro, especialmente em compras especulativas sem controle de risco. Por isso, recomenda-se alocar recursos para médio e longo prazo, evitando vendas forçadas em períodos de queda.
Não acredite em promessas de lucros garantidos, inclusive em mineração na nuvem ou robôs (bots) de arbitragem. Essas ofertas não indicam fragilidade na tecnologia ou riscos inerentes ao blockchain. Desconfie de propostas que exigem decisão rápida para investir.
Preciso declarar criptomoedas no imposto de renda?
A declaração de criptomoedas na ficha “Bens e Direitos” do Imposto de Renda é obrigatória quando o valor de aquisição ultrapassa R$ 5 mil, mesmo se estiverem em custódia própria ou em exchanges. A omissão pode gerar multas.
Se as vendas mensais superam R$ 35 mil e houver lucro, é necessário pagar imposto via DARF e informar o ganho na declaração. Já os lucros isentos devem constar em “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. Em caso de dúvidas, recomenda-se consultar um contador.
Como reduzir os riscos ao investir em criptomoedas?
Para reduzir os riscos ao investir em criptomoedas, é fundamental respeitar seu perfil de investidor, manter uma reserva de segurança para gastos emergenciais e nunca exceder a alocação destinada à renda variável, ou seja, a parte da carteira sem previsibilidade de retornos. Procure parceiros confiáveis, considerando tempo de atividade e composição societária.
Uma estratégia eficaz é o “preço médio” (DCA), que consiste em comprar regularmente, independentemente das oscilações do mercado, reduzindo a pressão emocional. Diversificar entre diferentes criptomoedas ajuda a mitigar riscos associados a eventos específicos.
Existem golpes em criptomoedas?
Sim, existem golpes envolvendo Bitcoin e outras criptomoedas, assim como já houve com boi gordo, imóveis, restaurantes e passe de jogadores. Mudam os produtos, mas a estrutura é sempre a mesma: promessas irreais e lucros pagos com o dinheiro de novos investidores.
Ter uma fazenda ou máquinas de mineração não torna o negócio legítimo. É preciso avaliar a segurança jurídica e a viabilidade real da proposta. Retornos garantidos não existem em renda variável, mesmo com robôs de arbitragem, contratos futuros ou estratégias de trade.
Como comprar criptomoedas com segurança?
Se você já abriu sua conta no MB, o processo é simples e rápido. O primeiro passo é efetuar uma transferência (TED ou PIX) para a conta bancária do MB. Para receber as instruções, basta clicar em “Depositar” no site ou aplicativo.
Como comprar criptomoedas no site do MB
Após ter seu depósito validado, clique no botão “Comprar” ou em “Produtos” na barra superior para escolher a criptomoeda desejada.
Selecione o valor que deseja comprar em Reais (R$) ou utilize o botão de percentual em relação ao saldo disponível.
Para finalizar, clique no botão “Continuar” e confirme a negociação.
Pronto, viu como é simples comprar criptomoedas no Brasil de forma segura?
Como comprar criptomoedas no app do MB
O processo em nosso aplicativo oficial distribuído nas lojas oficiais App Store e Google Play é bem similar, e começa com seu acesso através do PIN de 4 dígitos, ou e-mail e senha de cadastro.
Uma vez dentro de sua conta no app, deve-se clicar em “Comprar” e selecionar o ativo na lista de criptomoedas disponíveis.
Selecione o valor que deseja comprar em reais (R$) ou utilize o botão de percentual em relação ao saldo disponível. Pronto, agora basta clicar no botão “Continuar” e confirmar a negociação.
Qual a vantagem de comprar criptomoeda na exchange?
As exchanges oferecem maior liquidez e ferramentas avançadas de negociação, como ordens stop loss, auxiliando traders no gerenciamento das operações. Empresas que atuam no Brasil são obrigadas pela Receita Federal a reportar todas as transações e movimentações de clientes.
Ao optar por empresas sediadas no exterior, o informe mensal de movimentações fica a cargo do próprio usuário, podendo gerar multas em caso de falhas ou atrasos. Outro diferencial de usar uma exchange regulada como o MB é o atendimento, com suporte jurídico que facilita a resolução de disputas.
Criptomoedas são legais e reguladas no Brasil?
Sim, as criptomoedas são totalmente legalizadas e permitidas no Brasil. O marco regulatório do setor, conhecido como “Lei das Criptomoedas” (PL 4401/21), complementado pelo Decreto 11.563 de 2023, designou o Banco Central como órgão regulador do setor.
Esse decreto estabelece normas e exigências para as empresas que desejam atuar no mercado de criptomoedas. Vale lembrar que a existência de um site ou aplicativo não garante que uma exchange seja regulada. Por isso, é fundamental analisar a empresa com cuidado antes de depositar qualquer valor.
Quem determina a cotação das criptomoedas?
A alta ou queda na cotação de uma criptomoeda é determinada exclusivamente pela mudança no interesse dos compradores e vendedores em cada instante. Cada investidor atribui um valor diferente aos benefícios e diferenciais das criptomoedas.
Fatores externos também influenciam a tendência de preço, incluindo a oferta do dinheiro emitido por governos, taxas de juros, guerras, tensões comerciais e o interesse em ativos alternativos. O alto potencial de adoção e usabilidade tornam o investimento em criptomoedas atrativo.
Onde comprar criptomoedas com segurança?
O MB é a exchange mais segura da América Latina, atuando de forma profissional e ininterrupta desde 2013, sem intercorrências. Fazemos parte do grupo 2TM, que controla a fintech MB Pay, uma Instituição de Pagamento autorizada pelo Banco Central do Brasil.
A maior parte dos ativos dos nossos clientes está depositada em dispositivos sem conexão com a internet (cold wallets), e seguimos normas e padrões internacionais de segurança. Atuamos em total conformidade com todas as regras locais destinadas à intermediação e custódia de criptomoedas.
Investidor conservador pode comprar criptomoedas?
Sim, até investidores com perfil conservador podem se beneficiar ao incluir uma pequena exposição ao mercado de criptomoedas em suas carteiras. O histórico de performance do setor mostra que o maior risco está associado a um retorno de longo prazo mais elevado.
Além disso, alocar e manter uma parcela dos investimentos em ativos de maior risco pode tornar a carteira mais resiliente a movimentos que afetam uma única classe de ativos. Essa estratégia ajuda a diversificar riscos e potencializar retornos no longo prazo.
Como guardar criptomoedas com segurança?
A carteira de criptomoedas (wallet) armazena as senhas de acesso e permite movimentar os endereços eletrônicos contendo ativos digitais. Na prática, funciona como um aplicativo de banco, protegendo assim os valores dos usuários.
Exemplos de hardware wallets de criptomoedas. Fonte: DappRadar
As carteiras de criptomoedas existem em formato de aplicativos (software) ou em dispositivo físico (hardware), porém os ativos digitais apenas trocam de endereço no blockchain, sem nunca sair desse banco de dados.
Ao criar uma carteira, o usuário recebe uma chave-mestra (seed), usualmente uma sequência de 12 ou 24 palavras em inglês. A criptografia garante que somente o detentor da respectiva chave privada (senha) consegue fazer movimentações.
Quais os riscos de investir em criptomoedas?
A segurança do blockchain depende da participação de um grande número de agentes independentes na validação e registro das transações. Outro risco está em falhas operacionais em projetos que integram diversas redes por meio de contratos inteligentes (smart contracts).
Atores mal-intencionados podem explorar vulnerabilidades ou manipular votações para benefício próprio. De forma similar, validadores podem favorecer certos usuários, priorizando suas transações no sequenciamento dos dados no blockchain. Por fim, a computação quântica representa uma ameaça, pois pode quebrar os algoritmos criptográficos atuais.
Vale a pena investir em criptomoedas em 2025?
As criptomoedas ganham espaço nas carteiras de investidores tradicionais que buscam diversificação. Analistas antecipam que a alta deve continuar em 2025, impulsionada por estímulos de liquidez dos principais bancos centrais e pela adoção do Bitcoin como reserva corporativa.
Hoje, é impossível ignorar o mercado de criptomoedas, tanto nas formas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, quanto nos ativos tokenizados, que oferecem maior previsibilidade de retorno. Diferente das criptomoedas, a Renda Fixa Digital é lastreada em ativos reais, como debêntures e notas comerciais.
Investir em criptomoedas é seguro?
Sim, do ponto de vista técnico é seguro investir em criptomoedas. É comum ouvirmos histórias de pessoas que perderam dinheiro ao investir em criptomoedas, motivadas pela falta de compreensão do mercado ou fraudes, incluindo esquemas de pirâmide financeira. Outro erro frequente é o armazenamento incorreto dos valores digitais.
No entanto, essas experiências não indicam fragilidade na tecnologia ou riscos inerentes ao blockchain. De forma semelhante, problemas de insolvência em bancos ou transferências para golpistas não representam falhas na moeda brasileira ou no sistema financeiro.
Como reduzir riscos após comprar criptomoedas?
A segurança no investimento em criptomoedas não depende apenas das exchanges. Os clientes têm papel fundamental na proteção de seus acessos, senhas e dispositivos. Muitos riscos comuns podem ser evitados adotando práticas simples, porém eficazes.
- Antivírus: instale um bom antivírus com atualizações automáticas. Mesmo versões gratuitas oferecem proteção adequada.
- Senhas: utilize senhas complexas e diferentes para cada conta. Jamais anote suas chaves de acesso em arquivos e/ou fotos na nuvem (cloud).
- Links suspeitos: verifique se o endereço do site é realmente da empresa em questão. Utilize o analisador da dfndr lab ou similares.
- Camadas adicionais: ative a autenticação de dois fatores (2FA) e acesso através da biometria.
- Redes públicas: evite usar redes Wi-Fi públicas, pois são mais suscetíveis a ataques. Prefira utilizar a rede 4G ou 5G do seu celular.
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