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Redação Redação
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Em 2024, os fundos de investimento à vista em Bitcoin e Ethereum foram lançados nos Estados Unidos. Conhecidos como ETFs, esses instrumentos são negociados nas bolsas e corretoras tradicionais, simplificando o acesso para os investidores.

Essa mudança representa um marco na integração das criptomoedas ao mercado financeiro tradicional. Alguns analistas apontam, inclusive, que foi este o catalisador para a máxima histórica do Bitcoin em março de 2024.

Descubra agora o que é um ETF à vista de Bitcoin e Ethereum, suas vantagens, desvantagens e considerações tributárias.

O que é ETF?

Exchange-traded fund (ETF), ou fundo de índice, é um veículo de investimento cujas cotas são negociadas nas bolsas de valores tradicionais. Através desse instrumento, que negocia de maneira semelhante às ações de empresas, o detentor ganha acesso a diversos mercados de forma simplificada.

Entre suas vantagens está a capacidade de integrar diferentes classes de ativos. Isso amplia o acesso para investidores que, de outra forma, não poderiam investir diretamente, seja por restrições regulatórias dos fundos a determinadas classes de ativos ou pela limitação de investir somente em ativos negociados em bolsas de valores.

De forma resumida, com o ETF, o investimento no ativo-fim ocorre de forma indireta, proporcionando acesso a um público mais amplo.

Como funciona um fundo ETF?

Para facilitar o entendimento, imagine o ETF como uma ação de empresa negociada em bolsa, como Petrobras ou Lojas Renner. A diferença é que o ETF é uma empresa sem funcionários, galpões ou produtos, servindo apenas como uma holding para aquisição do ativo-fim.

Na prática, essa empresa, negociada por meio do ETF, pode comprar uma variedade de classes de ativos, como ouro, imóveis, ações de empresas chinesas, criptomoedas, títulos de dívida, entre outros. No entanto, tudo que o investidor final compra e vende são cotas do fundo ETF negociadas na bolsa de valores.

Além de facilitar o acesso ao público através da negociação de pequenas frações do ativo-fim, o ETF está sujeito à mesma regulação do mercado de ações. Isso permite seu uso como depósito de garantia em operações e compensação de perdas em ativos da mesma classe para efeitos tributários.

Quais os maiores ETFs do mundo?

As cestas que replicam o desempenho do índice S&P 500 lideram esse segmento. Composto pelas 500 maiores empresas listadas nos EUA, esse índice inclui participação relevante das gigantes de tecnologia Google, Amazon, IBM, Nvidia, Apple e Microsoft. Seria injusto comparar com o ETF do Bitcoin, pois este representa um único ativo.

Os maiores ETFs do mercado acionário norte-americano incluem o SPDR (SPY), iShares Core (IVV) e Vanguard 500 (VOO), representando uma classe de ativos que supera os US$ 42 trilhões em valor de mercado. Comparativamente, o mercado europeu, medido pelo índice MSCI Europe e composto por 418 empresas, totaliza US$ 10,9 trilhões.

Em segundo lugar em valor de mercado no ranking de ETFs encontram-se as ações de empresas globais, excluindo os EUA, representadas pelo Vanguard FTSE Developed Markets (VEA) e iShares Core MSCI EAFE (IEFA). Em terceiro lugar ficam os fundos de títulos de Renda Fixa norte-americanos, Vanguard Total Bond Market (BND) e iShares Core U.S. Aggregate Bond (AGG).

Que outras classes de ETFs existem?

Além dos ETFs que investem em ações, criptomoedas e renda fixa, existem outras classes que proporcionam diversificação e exposição a diferentes setores. Por exemplo, os ETFs de commodities, como o iShares Gold Trust (IAU), rastreiam o preço do ouro, enquanto o Invesco DB Commodity (DBC) acompanha uma cesta diversificada de bens de produção duráveis. Segundo dados do site Gold.org, o valor de mercado dos ETFs de ouro totaliza US$ 243 bilhões.

Os ETFs de volatilidade também ganharam destaque, como o iPath S&P 500 VIX Short-Term (VXX), vinculado à variação média do mercado acionário. Por fim, o Schwab US REIT (SCHH) replica o índice de Fundos de Investimento Imobiliário norte-americano, englobando empresas com exposição direta e indireta a propriedades, incluindo galpões, shoppings, escritórios, residências e salas comerciais.

Quais os maiores ETFs no Brasil?

De acordo com dados de julho de 2024 do site etfsbrasil.com.br, o iShares Bovespa (BOVA11) lidera na bolsa brasileira, replicando o índice do mercado acionário, surgido do IT Now Ibovespa (BOVV11). Na terceira posição temos o iShares S&P 500 (IVVB11), cuja cesta segue o índice de ações norte-americano.

Fora da classe de ações de empresas, temos o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11), com exposição indireta a uma cesta dos 10 maiores criptoativos do mundo, excluindo as stablecoins. Em seguida, fica o IT Now ID IMA-B (IMAB11), focado em títulos de dívida emitidos pelo governo. É importante lembrar que, apesar de serem ETFs de renda fixa, para efeitos tributários, são considerados de renda variável, sendo cotas de fundos negociados em bolsa.

Existe ETF de Bitcoin?

Sim, os ETFs à vista de Bitcoin começaram a ser negociados nos EUA em 11 de janeiro de 2024, embora já estivesse disponível no Canadá e no Brasil desde 2021. A mudança significativa foi a entrada de grandes gestores de fortunas, incluindo BlackRock e Fidelity, como emissores desses fundos.

A aprovação desses instrumentos pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) conferiu mais legitimidade às criptomoedas. É importante observar que outras regiões, como a Europa, oferecem Trusts e ETNs, que são menos eficientes em termos de conversibilidade e regulação em comparação com os ETFs.

Em resumo, os ETFs são mais eficientes, seguros e transparentes em comparação com outras modalidades de exposição indireta ao ativo.

Existe ETF de Ethereum?

Sim, o ETF à vista de Ethereum teve seu início de negociações nos EUA em 23 de julho de 2024, e assim como o ETF do Bitcoin, contou com algumas das maiores gestoras do mundo lançando seus próprios produtos. 

Cabe lembrar que instrumentos similares já eram negociados no Brasil, Canadá e Hong Kong, mas a expectativa é que os ETFs à vista de Ethereum nos EUA atraiam até US$ 10 bilhões nos primeiros meses de negociação. 

Na prática, este instrumento permite o investimento em Ethereum sem a necessidade de comprar diretamente a criptomoeda, tornando-o mais acessível a investidores tradicionais.

Quais os maiores ETFs de criptomoedas?

Embora tenham apenas seis meses de existência, os ETFs à vista de Bitcoin alcançaram cifras impressionantes nos EUA. O líder é o iShares Bitcoin (IBIT), gerido pela BlackRock, com US$ 21,7 bilhões sob gestão. Em seguida, temos o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), que negociava na bolsa no formato de Trust desde 2015, atualmente com US$ 17,6 bilhões em valor de mercado.

Em terceiro lugar geral fica o Fidelity Wise Origin (FBTC) com US$ 11,7 bilhões, enquanto o líder da criptomoeda Ethereum é o Grayscale Ethereum Trust (ETHE) com US$ 8,4 bilhões.

O ETF de Bitcoin nos EUA causou a alta do Bitcoin?

O sucesso do ETF de Bitcoin à vista nos EUA é considerado por analistas como o principal catalisador da máxima histórica em dólar, atingida em março de 2024. No entanto, outros fatores também podem ter contribuído, como dados macroeconômicos e instabilidade sociopolítica. Na prática, a alta do Bitcoin reflete um reconhecimento e consolidação da classe de ativos.

Na realidade, é impossível determinar exatamente quais fatores resultaram na alta do preço do Bitcoin, determinado exclusivamente pelo interesse de compradores e vendedores a cada momento. Por exemplo, o halving do Bitcoin, que ocorreu em abril de 2024, é apontado como um vetor de valorização, pois o evento reforça sua política monetária rígida e previsível.

Vantagens do ETF de criptomoedas

Pode parecer desnecessário ter um fundo ETF cujo único objetivo é comprar Bitcoin e criptomoedas, no entanto, existem alguns diferenciais interessantes ao oferecer o investimento em criptomoeda através de cotas negociadas em bolsa de valores.

Acessibilidade

Qualquer investidor pode comprar ETFs em corretoras tradicionais, onde são negociadas as ações de empresas, incluindo homebroker. Outra vantagem é que o fundo geralmente possui um valor unitário de negociação baixo, tornando o investimento simples e acessível.

Diversificação

O ETF à vista de criptomoedas permite que investidores do mercado tradicional ganhem exposição a uma nova classe de ativos com vetores de crescimento e riscos distintos das ações de empresas, imóveis e títulos de dívida. Nesse sentido, o Bitcoin e as criptomoedas se destacam pela previsibilidade de oferta.

Custódia segura

Entre as exigências dos reguladores está o uso de custódia terceirizada previamente autorizada, proporcionando mais segurança para investidores que optam pela exposição indireta às criptomoedas. Em suma, o emissor é obrigado a seguir normas que trazem segurança ao investidor.

Conversibilidade

O ETF oferece um modelo de resgate que garante a paridade da cota negociada na bolsa de valores com o valor proporcional do ativo-fim. Esse mecanismo de entrada e saída do investimento evita discrepâncias de preço com as criptomoedas contidas na cesta.

Como funciona a negociação do ETF de criptomoedas?

A negociação de exchange-traded funds (ETFs) no Brasil segue características semelhantes ao mercado de ações, mas possui algumas peculiaridades.

Dias e horários de negociação

A negociação de ETFs ocorre na bolsa de valores durante o horário regular, apenas em dias úteis. De maneira similar, os ETFs de Bitcoin e criptomoedas no Brasil podem ser negociados no after market, respeitando os limites e normas da bolsa.

Prazo para liquidação

O processo de liquidação de uma operação de ETF segue o mesmo padrão do mercado de ações, ocorrendo dois dias úteis após a realização da operação. Vale destacar que, para a compra de ETFs, as corretoras de valores geralmente exigem o depósito dos reais (R$) no mesmo dia da operação.

Tributação

O ganho de capital obtido na venda de ETFs está sujeito à tributação, idêntica ao mercado de renda variável, com alíquota de 15% sobre o lucro obtido. Importante notar que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto é do investidor.

Declaração no IRPF e IRPJ

Todos os ganhos de capital, incluindo os provenientes da negociação de ETFs, devem ser declarados no Imposto de Renda. Recomenda-se consultar a legislação fiscal em vigor ou buscar orientação de um profissional de impostos.

Desvantagens do ETF de criptomoedas

Embora ofereça praticidade ao investidor do mercado tradicional, o ETF possui desvantagens e custos, nem sempre sendo o veículo mais indicado para comprar Bitcoin e criptomoedas.

Fim da isenção nas vendas

Vendas mensais de até R$ 35 mil em criptomoedas por pessoas físicas são isentas de impostos, abrangendo toda essa classe de ativos. Essa característica não se aplica aos fundos de investimento, mesmo que o ativo-fim do ETF seja exclusivamente Bitcoin e criptomoedas.

Menos oportunidades de negociação

O investidor do ETF de criptomoedas fica limitado aos dias e horários de negociação da bolsa de valores, enquanto o ativo-fim continua a oscilar de preço nas corretoras de ativos digitais (exchanges). Em suma, o ETF tende a apresentar menos oportunidades de compra e venda em comparação ao investimento direto.

Taxas e custos

Os detentores do ETF arcam com o custo do administrador do fundo para aquisição do ativo-fim, incluindo custódia, auditoria e publicação de balanços. Além disso, há uma taxa de administração, cobrada anualmente, independentemente da performance do fundo.

Propriedade indireta

Ao investir indiretamente por meio do ETF, o investidor perde as qualidades essenciais da criptomoeda, como a capacidade de verificar seus saldos sem depender de terceiros. Outro benefício perdido é a possibilidade de auto-custódia, ou seja, guardar o ativo em sua própria carteira digital (wallet).

Remuneração de depósitos

No modelo de aquisição direta o investidor fica livre para usar suas criptomoedas no depósito remunerado na validação (staking) e outras atividades de remuneração na área de finanças descentralizadas (DeFi). No Mercado Bitcoin você faz staking de Ethereum e recebe até 4% ao ano em moedas ETH.

Vale a pena investir em ETF de Bitcoin e criptomoedas?

Na prática, o ETF à vista de Bitcoin e Ethereum proporciona acesso a investidores que não podem investir diretamente em criptomoedas, seja por razões regulatórias ou restrições do próprio veículo. Essas limitações são comuns em fundos de pensão e alguns gestores de grandes fortunas, tornando o ETF vantajoso ao permitir que mais investidores tenham exposição ao Bitcoin e às criptomoedas.

Contudo, essa estratégia acarreta custos embutidos e desvantagens fiscais, como a eliminação da isenção nas vendas mensais de até R$ 35 mil em ativos digitais para pessoas físicas.

Em resumo, é positivo que existam mais opções de acesso às criptomoedas, especialmente quando envolve emissores capacitados e treinados para vender corretamente o produto, expondo suas limitações e características.

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https://www.mb.com.br/economia-digital/investimentos/o-que-e-etf/
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