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Redação Redação
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A volatilidade, ou seja, a forte oscilação nas cotações, é o maior receio do investidor de ativos digitais. Essa característica marca o setor de criptomoedas, mas não é algo necessariamente ruim.

A incerteza em relação ao ritmo de adoção e desenvolvimento da tecnologia torna as criptomoedas sensíveis à volatilidade. No entanto, é justamente esse risco que se traduz em um alto potencial de ganhos.

Aprenda agora o que é volatilidade das criptomoedas e como utilizá-la a seu favor.

O que é volatilidade?

Em finanças, volatilidade significa a oscilação média diária de preço, independente de ser positiva ou negativa. Este indicador é medido em percentual anualizado, sendo 0% uma cotação que nunca se altera. Em contrapartida, ativos de extrema volatilidade, que podem cair ou subir 20% em poucos dias, podem apresentar uma volatilidade anualizada de 140% ou mais.

Um ativo que sobe 0,5% por dia de forma regular possui volatilidade muito baixa. Um investimento que perde 0,3% por dia apresenta volatilidade quase nula, pois não há variação nas movimentações. Em resumo, volatilidade é sinônimo de “surpresa” no preço do ativo. Quanto maior a volatilidade, menor a previsibilidade de movimentos.

Como funciona a volatilidade das criptomoedas?

O conceito de volatilidade é igual para qualquer ativo, seja do mercado tradicional ou das criptomoedas. Comparativamente, a volatilidade das criptomoedas é alta, e vários fatores contribuem para isso, dentre os quais destacam-se:

  • Adoção ainda incipiente, resultando em um menor número de interessados na compra e venda.
  • Diferentes formas de analisar o potencial deste mercado, considerado incipiente.
  • Alto uso de alavancagem por investidores de varejo, estimulados por plataformas de derivativos não-regulados.

É importante ressaltar que nem todo ativo digital possui grande volatilidade. Um exemplo de variação diária relativamente baixa são as stablecoins, criptomoedas que buscam a paridade com o dólar, euro e ouro.

Volatilidade é sinônimo de risco?

Sim, a volatilidade representa o risco e está associada ao grau de incerteza sobre o retorno esperado no futuro. Quanto maior o grau de incerteza, maior a probabilidade do retorno ser diferente do planejado. Para compensar a possibilidade de perda, o investidor costuma exigir um ganho adicional. Por isso, quanto maior a volatilidade, maior o retorno esperado e vice-versa.

Cabe lembrar que não existe um investimento com alto retorno livre de risco. Além da previsibilidade na oscilação das cotações, existe o fator de liquidez, ou seja, a conversibilidade em dinheiro. Quando um ativo apresenta baixa volatilidade e elevado potencial, é possível que existam restrições para sua venda no curto prazo ou alguma forma de carência que justifique o retorno mais alto.

Volatilidade histórica X volatilidade implícita

Existem basicamente duas formas de calcular a volatilidade. A primeira, conhecida como volatilidade histórica, considera apenas a movimentação diária de preço do ativo no passado. Usualmente, utiliza-se a média dos 20 ou 50 dias anteriores, mas não existe uma regra fixa. A única obrigatoriedade é o uso de valores absolutos no cálculo, ou seja, independe se a variação no dia é positiva ou negativa.

Em contrapartida, a volatilidade implícita é calculada a partir do mercado de derivativos, mais especificamente do prêmio das opções de compra e venda. Esse método ignora o passado e concentra-se na expectativa do mercado para as variações de preço no futuro. A grosso modo, a volatilidade implícita tenta mensurar a incerteza percebida pelos investidores no momento atual.

O que é um mercado volátil?

Um mercado volátil é caracterizado por grandes oscilações nos preços dos ativos em um curto período de tempo. Não existe uma regra fixa para definir se um ativo ou mercado está altamente volátil, mas uma abordagem comum é comparar a volatilidade atual com a média dos últimos 12 meses. Essa comparação ajuda a entender se as variações recentes estão fora do padrão.

Uma das vantagens de utilizar o indicador de volatilidade é a possibilidade de comparar ativos de diferentes classes, como moedas, fundos imobiliários, ações de empresas, títulos de renda fixa e commodities, como ouro e petróleo. Cada um desses ativos pode apresentar diferentes níveis de volatilidade.

Na prática, um mercado é considerado volátil quando ocorre uma mudança brusca nas expectativas dos investidores, resultando em movimentos fortes nos preços, seja para cima ou para baixo. Isso geralmente reflete um cenário de incerteza ou uma reação a eventos inesperados, que levam os investidores a ajustar rapidamente suas posições.

O que é o índice de volatilidade VIX?

O índice de volatilidade VIX, conhecido como “índice do medo”, mede a expectativa de volatilidade do mercado de ações dos EUA, baseado nas opções do S&P 500. Calculado pela Chicago Board Options Exchange (CBOE), ele utiliza uma fórmula que considera os preços das opções de compra e venda do índice do mercado acionário com vencimento em 30 dias.

Em 2023, o VIX manteve um nível médio abaixo de 20, indicando uma volatilidade relativamente baixa no mercado. No ano de 2024, o VIX alcançou um pico significativo em 5 de agosto, atingindo 65, refletindo um período de extrema incerteza e medo entre os investidores. O VIX é amplamente utilizado como um indicador de risco e sentimento de mercado.

Como calcular a volatilidade de um ativo?

A volatilidade histórica diária anualizada é calculada medindo as variações absolutas dos preços de um ativo ao longo de um período. Primeiro, calcula-se a variação percentual diária dos preços. Em seguida, determina-se o desvio padrão dessas variações diárias. Para anualizar a volatilidade, multiplica-se o desvio padrão diário pela raiz quadrada de 252, o número aproximado de dias úteis no ano. Esse valor representa a volatilidade anual, independentemente de alta ou queda nos preços.

Análise de volatilidade usando índices Beta e Sharpe

O índice Beta e o índice Sharpe são ferramentas importantes na análise de volatilidade e desempenho de investimentos. O índice Beta mede a sensibilidade de um ativo em relação ao mercado como um todo, por exemplo, ao comparar a performance de uma ação do mercado norte-americano com o índice S&P 500. 

Se um ativo possui um Beta de 1, sua cotação tende a seguir de perto as variações no índice S&P 500. Um Beta acima de 1 indica que o ativo é mais volátil que o mercado, enquanto um Beta menor que 1 indica que é menos volátil, oscilando menos que o índice de referência.

O índice Sharpe, por outro lado, avalia o retorno ajustado ao risco de um investimento. Ele é calculado subtraindo a taxa livre de risco do retorno do ativo e dividindo o resultado pelo desvio padrão dos retornos (volatilidade). Um índice Sharpe mais alto indica um melhor retorno ajustado ao risco.

Qual a volatilidade dos principais ativos?

É possível comparar a volatilidade de diferentes classes de ativos, embora cada um possua características próprias, como expectativas de retorno, forma de negociação e ritmo de adoção. Cabe ressaltar que este indicador não é fixo, variando conforme o histórico e o sentimento do mercado em cada instante.

Para facilitar a comparação, abaixo trazemos a volatilidade histórica de 50 dias dos principais ativos financeiros.

Volatilidade do Ibovespa

O Ibovespa é o principal indicador do mercado de ações brasileiro, composto por cerca de 85 ações das maiores empresas listadas. Embora o índice seja reajustado periodicamente, ele é considerado um excelente indicador do desempenho da economia, pois representa diversos setores, incluindo finanças, petróleo e gás, alimentos, varejo, transporte e logística, entre outros.

Conforme dados do TradingView, a volatilidade anualizada do Ibovespa em agosto de 2024 era de 13%, uma queda em relação ao ano de 2023.

Volatilidade do ouro

O ouro, embora seja considerado um ativo que atua como reserva de valor, tem sua cotação flutuando de forma livre. Essas variações na oferta e demanda, especialmente durante períodos de incerteza nas economias, resultam em períodos de maior volatilidade, embora tais picos sejam atípicos em séries mais longas.

Segundo dados do TradingView, a volatilidade do ouro em agosto de 2024 encontra-se em 20%, acima dos 12% registrados em 2023.

Volatilidade do Bitcoin

Em linhas gerais, a volatilidade das criptomoedas, incluindo o Bitcoin, é muito superior à dos ativos tradicionais. Isso ocorre devido à incerteza em relação ao ritmo de adoção e ao desenvolvimento da tecnologia, que envolve questões de segurança e usabilidade dos sistemas.

Dados do TradingView revelam que a volatilidade do Bitcoin em agosto de 2024 era de 52%, uma alta em relação a 2023, quando o indicador estava abaixo de 40%.

Volatilidade do dólar

A moeda brasileira, quando medida em dólares, reflete o sentimento dos investidores em relação à solidez do governo e da economia brasileira como um todo. Períodos de instabilidade e incerteza se refletem em um aumento da volatilidade, causando maior variação diária na cotação do real ante o dólar norte-americano.

Dados do TradingView mostram uma volatilidade anualizada de 16% para o real, representando uma leve alta em relação aos 13% de 2023.

O que causa volatilidade no mercado?

A volatilidade nos mercados é causada por diversos fatores, dentre os quais destacam-se:

Eventos econômicos: Dados de emprego, inflação e crescimento econômico afetam expectativas e preços.

Política monetária: Decisões de bancos centrais sobre taxas de juros influenciam a confiança e o comportamento dos investidores.

Notícias e eventos globais: Conflitos, desastres naturais, crises políticas e pandemias geram incerteza e reações rápidas do mercado.

Resultados corporativos: Desempenho financeiro das empresas pode levar a ajustes nos preços das ações.

Fluxo de capital: Movimentações de grandes investidores, como fundos de hedge, podem causar oscilações significativas.

Especulação: A percepção e o comportamento dos investidores influenciam diretamente a volatilidade.

Qual o impacto da alta da volatilidade nos investimentos?

A alta da volatilidade nos investimentos tem vários impactos específicos:

Custo da dívida: Empresas enfrentam maiores custos ao emitir dívida, pois os investidores exigem taxas de juros mais altas para compensar o risco aumentado.

Custo de proteção: A proteção contra riscos, como hedges e seguros, torna-se mais cara, afetando importadores e empresas expostas a variações cambiais.

Acesso ao crédito: O crédito se torna mais caro e difícil de obter, já que os credores aumentam as taxas de juros e endurecem os critérios de concessão.

Investimento: As empresas podem adiar ou reduzir investimentos devido à incerteza sobre os retornos futuros.

Fluxo de capital: Investidores podem retirar capital de mercados mais voláteis, preferindo ativos considerados mais seguros, o que pode impactar negativamente economias emergentes.

Como se proteger da volatilidade?

Proteger-se da volatilidade envolve diversificação, busca de ativos seguros e disciplina financeira. Diversificar os investimentos em diferentes classes de ativos, setores e regiões reduz o impacto das oscilações de um único ativo. 

Investir em ativos considerados mais seguros, como ouro, títulos do governo e moedas fortes, oferece estabilidade durante períodos de incerteza. Manter uma reserva financeira é crucial para evitar a necessidade de vender ativos de risco com alto potencial de retorno durante períodos de volatilidade.

Essa abordagem permite aproveitar as recuperações de mercado e manter a estratégia de investimento a longo prazo, minimizando perdas em tempos de alta volatilidade.

A volatilidade é uma consequência do livre mercado, resultando da oscilação na disposição de compradores e vendedores a cada instante. Aprenda a investir em criptomoedas com segurança com nosso e-book gratuito.

https://www.mb.com.br/economia-digital/investimentos/o-que-e-volatilidade/
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