Onde investir em 2025: bolsa, dólar, criptos ou renda fixa?

O descontrole dos gastos do governo brasileiro reduz o poder de compra de sua moeda. Assim, saber onde investir em 2025 torna-se mais complexo quando consideramos o efeito da inflação.

As aplicações de renda fixa voltam a pagar mais de 12% ao ano, mas a instabilidade econômica gera dúvidas sobre quais os melhores investimentos e como proteger o patrimônio.

Vale a pena confiar na solidez das grandes empresas? Como fica o retorno da renda fixa em relação às opções mais arriscadas? Confira as dicas do Mercado Bitcoin (MB) para decidir onde investir em 2025.

Onde investir em 2025?

Os analistas e gestores destacam um cenário global mais positivo após o corte de juros nos EUA e os estímulos na China, mas o Brasil ainda enfrenta desafios com o déficit fiscal. A XP mantém sua recomendação de maior exposição à renda fixa, considerando o momento de incertezas econômicas e geopolíticas. Para a bolsa brasileira, a XP recomenda foco em setores defensivos e resilientes, com exposição entre 0% e 15%, dependendo do perfil do investidor, observando a volatilidade nas taxas de juros.

José Márcio Camargo, da Genial Investimentos, ressalta que o diferencial de juros torna o Brasil mais atraente para o capital estrangeiro no curto prazo. Charo Alves, da Valor Investimentos, reforça a atratividade da renda fixa, recomendando uma carteira mais conservadora com um peso considerável nesse tipo de ativo. Já João Piccioni, da Empiricus, destaca que, apesar de eventuais sustos no curto prazo, o mercado americano parece ter fundamentos para continuar em alta nos próximos anos, o que mantém o otimismo em relação ao desempenho das ações no exterior.

_{*fontes: Seu Dinheiro, CNN Brasil, Folha}

Conheça seu perfil de investidor

Compreender seu perfil de investidor é essencial para decidir onde investir em 2025. Isso ajuda a definir metas de retorno e limites de perda. Cada investidor pode se beneficiar de maneiras distintas com os mesmos ativos, o que torna essa avaliação ainda mais importante.

Para ajudá-lo, criamos a BIO Financeira, uma análise gratuita que considera os seguintes fatores:

• Momento de vida, incluindo a situação financeira atual.
• Tolerância ao risco, que avalia o perfil psicológico em relação aos investimentos.
• Capacidade financeira para suportar períodos de resgate mais longos.
• Nível de conhecimento sobre os produtos do mercado.

Com base nessa análise, calculamos a pontuação final e classificamos o cliente em uma das cinco categorias de perfil de investimento. Há diferentes produtos à disposição para montar seu portfólio, e cabe ao investidor alocar a fatia correta em cada classe de risco, de acordo com seu perfil.

Diversifique sua carteira

Diversificar seus investimentos é uma das formas mais eficazes de proteger seu patrimônio. Aplicar em diferentes classes de ativos permite equilibrar os riscos, o que aumenta a segurança do portfólio.

Ao fazer isso, você reduz o risco de depender de um único ativo ou mercado para obter retorno. Essa estratégia diminui a exposição a perdas significativas e amplia suas chances de sucesso no longo prazo.

Ações de empresas, fundos imobiliários, ouro e renda fixa são exemplos de produtos que podem compor uma carteira diversificada, respeitando o perfil de cada investidor.

Quais os melhores investimentos para 2025

Após definir seu perfil de investidor e avaliar as perspectivas para 2025, é hora de escolher quais classes de ativos irão compor sua carteira. Diversificar entre diferentes estratégias ajuda a reduzir riscos e maximizar o potencial de retorno, seja em uma alocação conservadora ou mais agressiva.

Por isso, iremos listar opções que atendem tanto a investidores que buscam previsibilidade quanto aqueles que preferem ativos com maior volatilidade e alto potencial de valorização.

Renda Fixa: a opção conservadora

A renda fixa é uma das modalidades mais conhecidas e, sem dúvidas, a preferida entre os investidores. Esse tipo de investimento possui regras de remuneração definidas no momento da aplicação, seja por meio de taxas prefixadas ou pós-fixadas, cujos retornos variam conforme indicadores determinados.

A previsão do mercado, segundo o boletim Focus do Banco Central, é de uma taxa Selic de 11% no final de 2025. Assim, as aplicações em renda fixa devem gerar um ganho real em relação aos indicadores inflacionários, cuja estimativa está próxima de 4%.

Embora haja oportunidades de investimento com rentabilidade muito superior ao Tesouro Direto e Fundos de DI, é importante ter cuidado com a carência, que é o prazo para liberar a venda do título. Em resumo, é recomendável manter parte da posição em ativos com liquidez de até 30 dias.

Onde investir em Renda Fixa?

Evitar a poupança é uma regra simples e eficiente, pois normalmente é a aplicação com menor retorno na renda fixa. Outro investimento que pode resultar em baixa rentabilidade são as aplicações automáticas em fundos DI de curtíssimo prazo. Por isso, é importante analisar bem antes de simplesmente “deixar o dinheiro rendendo”. Abaixo, você encontra as aplicações mais rentáveis da renda fixa.

CDB – Certificado de Depósito Bancário

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, que representa um empréstimo do cliente diretamente à instituição financeira. O rendimento do CDB pode ser prefixado ou estar atrelado a uma taxa de referência, como o CDI ou a inflação. Nesse sentido, é importante analisar o retorno em relação à inflação projetada e ao prazo de carência para resgate.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que permite a negociação direta de Títulos Públicos Federais, exclusivo para pessoas físicas. Esse serviço é 100% online e não cobra taxa de corretagem ou intermediação. O preço desses títulos varia conforme a oferta e a demanda do mercado. Portanto, quem vender antes do vencimento pode ter prejuízo.

Letra de Crédito

Essa aplicação é semelhante ao Certificado de Depósito Bancário (CDB), mas sua captação é exclusivamente direcionada ao setor agrário (LCA) ou imobiliário (LCI). A vantagem desses investimentos é a isenção do imposto de renda sobre o ganho de capital. Esses instrumentos podem ter rentabilidade fixa ou estar atrelados a algum indicador.

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas, com rentabilidade fixa ou atrelada a indexadores como IPCA ou CDI. Esses instrumentos costumam ter um prazo de carência para venda e, embora sejam mais arriscados que os títulos públicos, oferecem retornos maiores. Debêntures incentivadas são isentas de imposto de renda.

Renda Fixa Digital

A Renda Fixa Digital do MB oferece aplicações com previsibilidade de ganhos. Além do potencial superior à renda fixa tradicional, no MB você conta com uma análise criteriosa de critérios jurídicos e operacionais realizada por especialistas. Os ativos-fim são custodiados diretamente no MB, sem depender de terceiros, garantindo a segurança do processo.

Outro diferencial é a isenção de ganho de capital na venda de até R$35.000 mensais para pessoas físicas, considerando toda a carteira de criptoativos. O MB não cobra taxas de administração, depósitos ou saques em reais, maximizando o retorno. Além disso, permite diversificação com cotas a partir de R$100.

Prós e contras de investir em Renda Fixa

Embora ofereça previsibilidade de retorno, investir em renda fixa tem algumas desvantagens, especialmente quando o objetivo é obter um rendimento líquido acima da inflação.

Devo investir apenas em Renda Fixa?

Não, pois o objetivo da gestão de uma carteira de investimentos não é eliminar o risco, mas sim controlá-lo de maneira adequada, criando um potencial de retorno mais elevado e saudável. Um exemplo disso é o Bitcoin (BTC), que valorizou 87% em reais em 2024 até 18 de outubro, destacando o potencial de ganhos que ativos mais voláteis podem oferecer.

Uma carteira excessivamente conservadora pode resultar em retornos insatisfatórios, especialmente quando se considera a desvalorização da moeda brasileira. Nesse sentido, diversificar a carteira e gerenciar o risco costuma ser benéfico no longo prazo. Por esse motivo, mesmo uma carteira conservadora deve incluir investimentos em renda variável.

Onde investir em Renda Variável?

Agora que ficou clara a necessidade de alocar parte da carteira em ativos de risco, ou seja, sem previsibilidade de retorno, é essencial entender as diferenças fundamentais entre os ativos de renda variável. Por exemplo, ações de empresas no exterior, ouro e criptomoedas tendem a acompanhar a variação cambial. Em contrapartida, ações de empresas brasileiras e fundos imobiliários não têm exposição direta à moeda estrangeira.

Ações de empresas

O mercado de ações é uma das opções mais tradicionais e atrativas para quem deseja ingressar nos investimentos de risco. Empresas rentáveis costumam distribuir lucros aos acionistas, proporcionando uma renda direta aos investidores. Da mesma forma, setores em crescimento podem não oferecer dividendos, mas têm fundamentos para retorno no longo prazo.

Ainda é cedo para afirmar se a queda na taxa de juros nos EUA será suficiente para aquecer a economia e estimular investimento e consumo, criando um cenário benéfico para as empresas. O ano de 2025 deve ser marcado por variações nas cotações (volatilidade) devido ao risco fiscal e à incerteza em relação ao crescimento econômico mundial.

Fundos Imobiliários

Fundos Imobiliários (FIIs) são investimentos que reúnem recursos de diversos cotistas para comprar, administrar ou desenvolver imóveis e ativos do setor imobiliário, como shoppings, lajes corporativas e empreendimentos logísticos. Os retornos vêm principalmente de rendimentos periódicos, como aluguéis, que são distribuídos aos cotistas. 

Apesar da previsibilidade nos pagamentos, as cotas dos FIIs oscilam livremente no mercado, dependendo de fatores como oferta, demanda e condições econômicas. Para pessoas físicas, os rendimentos são isentos de imposto de renda, desde que os fundos tenham mais de 50 cotistas e suas cotas sejam negociadas em bolsa.

ETFs: diversificação simplificada

Os fundos negociados em bolsa de valores (ETFs) são fundos de investimento negociados na bolsa que oferecem uma maneira prática de diversificação. Eles podem replicar índices de ações de empresas no exterior, cestas de títulos de dívida, e ainda proporcionar exposição indireta a commodities, como ouro e bitcoin.

Na bolsa brasileira, existem diversos ETFs, incluindo aqueles que replicam índices de tecnologia e o S&P 500 dos EUA. Essa variedade permite que os investidores diversifiquem seus portfólios de forma simples, abrangendo diferentes categorias de ativos com distintos vetores de risco e retorno, tornando-os uma opção acessível e versátil para qualquer perfil de investidor.

Mercado de criptomoedas

As criptomoedas podem representar uma boa oportunidade para quem deseja diversificar seus investimentos. O crescimento da adoção por usuários que buscam autonomia e liberdade para movimentar seus ativos digitais torna o ambiente especialmente atrativo. Os analistas esperam que o início de 2025 seja construtivo, embora ainda muito dependente das economias tradicionais.

Ao contrário das moedas emitidas por governos, as regras de funcionamento das criptomoedas estão contidas em seu próprio registro, impossíveis de serem alteradas por uma única entidade ou pequeno grupo. Dessa forma, a cotação das criptomoedas flutua livremente, de acordo com a oferta e a demanda do mercado a cada instante.

Stablecoins

Stablecoins são ativos digitais que buscam manter a paridade com as moedas emitidas pelos governos. O exemplo mais conhecido é o dólar norte-americano, mas também existem moedas virtuais atreladas ao ouro, euro e real. A maior vantagem das stablecoins é a ausência da necessidade de contas bancárias, pois as transações são realizadas no blockchain.

Cada stablecoin possui uma empresa emissora, responsável por garantir que as reservas são suficientes para cobrir o total emitido. Para manter a paridade, a maioria das stablecoins mantém saldos e investimentos como depósito de garantia (lastro). Na prática, essas moedas digitais pareadas podem ser usadas para comprar produtos e serviços.

Staking de criptomoedas

As criptomoedas oferecem um elevado potencial de retorno a longo prazo, impulsionado pela crescente adoção e suas características e funcionalidades únicas, incluindo as aplicações de finanças descentralizadas (DeFi). Nesse segmento, as criptomoedas Ethereum (ETH) e Solana (SOL) apresentam oportunidades para investidores que buscam aumentar sua posição sem riscos ou novos aportes.

Ao travar seu depósito no staking, o investidor recebe uma remuneração ao disponibilizar suas criptomoedas para participar do processo de validação de transações e registros na rede. Na prática, é possível receber até 4% ao ano, pago na respectiva criptomoeda, ETH ou SOL. Ao fazer o staking no MB, você não precisa se preocupar com nada, recebendo as recompensas diretamente em sua conta.

Quais as criptomoedas mais promissoras?

Em primeiro lugar, é essencial entender que o mercado de ativos digitais vai muito além do Bitcoin (BTC). Para facilitar sua jornada e maximizar o potencial de lucros com uma carteira diversificada, nossa equipe de análise (research) listou as 10 moedas digitais mais promissoras para 2025.

No entanto, é crucial reconhecer que prever com precisão o desempenho futuro das criptomoedas é uma tarefa desafiadora, dada a notória volatilidade do mercado e os múltiplos fatores que o influenciam. Entre os ativos destacados, encontram-se soluções de escalabilidade e aplicações de staking líquido.

Como saber onde investir em 2025?

Para saber onde investir em 2025 e maximizar o potencial enquanto reduz os riscos, é crucial prestar atenção em três aspectos fundamentais para um equilíbrio correto entre risco, retorno e segurança. Na prática, os investimentos em renda fixa apresentam grande liquidez e segurança, mas baixa rentabilidade. Já as ações de empresas oferecem alto potencial de rentabilidade e ótima liquidez, porém com pouca previsibilidade dos retornos.

Lembre-se de que a segurança de um investimento depende da análise do ativo-fim, o que demanda uma avaliação minuciosa de cada ativo, além dos intermediários envolvidos. Mesmo emissores considerados de altíssima confiabilidade podem enfrentar indisponibilidades e períodos sem liquidez. Assim, antes de investir, é fundamental considerar os fatores de carência e os riscos sistêmicos.

Como reduzir riscos ao investir?

Certifique-se de que a instituição com a qual você deseja trabalhar esteja devidamente registrada para intermediar essas operações. Desconfie de operações que utilizam parceiros para depósitos e saques, tomando cuidado para verificar se o produto em questão segue as normas locais de distribuição.

Compare as opções com base na rentabilidade e no risco, verificando as taxas, condições e prazos de resgate. Desconfie de ofertas que exigem decisão rápida e estude cada produto financeiro a fundo antes de decidir onde investir em 2025.

O Mercado Bitcoin (MB) é a melhor escolha para comprar e vender ativos digitais, pois segregamos o patrimônio da empresa e dos clientes. Nossa dedicação à segurança digital, com a implementação de normas, procedimentos e treinamentos constantes, reflete-se em mais de 10 anos de operação sem intercorrências.

Onde investir em 2025? No MB, a maior exchange da América Latina em volume negociado e número de clientes. Aproveite as mais de 200 opções, incluindo Renda Fixa Digital e ativos digitais, adequadas aos mais variados perfis de risco.