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Redação Redação
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Mesmo que você não seja um grande investidor, a taxa de juros impacta diretamente a vida de todos. Isso porque os juros influenciam o valor das parcelas de financiamentos e empréstimos.

Aprenda agora o que é a taxa de juros, como ela afeta a economia e qual o impacto das mudanças de juros nos seus investimentos.

O que é taxa de juros?

A taxa de juros representa o custo do dinheiro ao longo do tempo. Quando você faz um empréstimo, paga juros por usar esse dinheiro. Por outro lado, ao investir, como na poupança ou no Tesouro Direto, você recebe juros como recompensa por deixar o dinheiro parado.

Na prática, a taxa de juros funciona como uma recompensa para quem decide guardar dinheiro. Essa taxa também influencia o custo do crédito, como financiamentos, e o retorno sobre investimentos. Por isso, é um dos principais mecanismos para controlar a economia, embora existam diferentes tipos de taxas de juros no mercado.

Quem define a taxa de juros?

A taxa de juros é influenciada por vários fatores, como inflação, demanda por crédito e política econômica do país. As instituições financeiras estabelecem suas taxas com base nessas condições. Por exemplo, produtos de maior risco como o cartão de crédito costumam apresentar taxas de juros mais elevadas.

Em linhas gerais, a maioria das taxas segue a taxa básica de juros, definida pelo governo ou pelo banco central. Essa taxa serve como referência para os juros praticados no mercado, afetando desde o financiamento de veículos até a prestação de imóveis.

Quais os tipos de taxa de juros?

Existem diferentes tipos de taxa de juros. Os juros simples são calculados apenas sobre o valor inicial investido ou emprestado. Já os juros compostos são calculados sobre o valor inicial mais os juros acumulados ao longo do tempo, o que gera um crescimento mais rápido. No Brasil, os juros compostos são o critério em vigor, tanto para aplicações quanto para dívidas.

Além disso, há taxas de curto prazo, como o CDI (o empréstimo interbancário de um dia), e taxas de longo prazo, que se aplicam a empréstimos e investimentos de maior duração, como créditos do BNDES ou financiamento imobiliário. Na prática, cada aplicação ou empréstimo possui sua própria taxa de juros.

Quem define a taxa de juros no Brasil?

No Brasil, o Banco Central define a taxa básica de juros por meio do Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa Selic é usada para controlar a inflação e influenciar a economia.

Quando o Banco Central aumenta a Selic, o crédito fica mais caro, mas os investimentos em renda fixa, como o Tesouro Direto, tornam-se mais atrativos, pois oferecem um retorno maior.

Mudanças na Selic afetam tanto quem toma quanto quem aplica dinheiro. Em resumo, as taxas de juros no Brasil seguem a taxa básica de juros, conhecida como Selic.

Como a taxa Selic é definida?

A taxa de juros Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em reuniões regulares, realizadas a cada 45 dias. Diversos fatores são utilizados para definir a taxa Selic com o objetivo de equilibrar a inflação e o crescimento econômico para manter a inflação dentro da meta estabelecida.

Entre os principais fatores na definição da taxa Selic estão a inflação atual e futura, a atividade econômica, o nível de emprego e as condições externas, como o câmbio e o preço das commodities. O Banco Central também usa modelos econômicos que simulam o comportamento da economia em diferentes cenários. Além disso, analisa as expectativas do mercado, coletadas em relatórios como o Boletim Focus.

O que é o Boletim Focus do Banco Central?

O Boletim Focus é um relatório semanal divulgado pelo Banco Central do Brasil que apresenta as expectativas do mercado financeiro sobre indicadores econômicos importantes, como inflação, taxa Selic, crescimento do PIB e câmbio.

Este relatório é resultado de uma pesquisa realizada com instituições financeiras, como bancos e corretoras, que enviam suas projeções econômicas para os próximos meses e anos.

Essas previsões são agregadas e divulgadas pelo Banco Central, servindo como referência tanto para o governo quanto para investidores, ajudando na tomada de decisões econômicas e financeiras.

Quem define a taxa de juros nos EUA e Europa?

Nos Estados Unidos, a taxa de juros é definida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. O Fed ajusta a “Federal Funds Rate”, referência para os juros cobrados pelos bancos. Esses ajustes visam controlar a inflação e estimular o crescimento econômico.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) define a taxa de juros para os países que usam o euro. A principal taxa do BCE é a “Taxa de Refinanciamento”, que influencia o custo dos empréstimos entre bancos e impacta diretamente as economias da zona do euro, seguindo a mesma lógica de controle da inflação e estímulo econômico.

Qual a relação entre risco e taxa de juros?

A relação entre risco e taxa de juros é direta: quanto maior o risco de um investimento, maior tende a ser a taxa de juros oferecida como compensação. Isso ocorre porque investidores exigem um retorno maior para aceitar um risco mais elevado. 

Por exemplo, títulos de dívida de países ou empresas com baixa credibilidade oferecem juros mais altos, pois há uma maior chance de inadimplência. Em contraste, investimentos mais seguros, como títulos do governo de países estáveis, pagam juros menores, já que o risco de não receber o pagamento é mais baixo. 

Dessa forma, a taxa de juros reflete o nível de risco associado a cada investimento, ajudando os investidores a equilibrar risco e retorno.

Como a taxa de juros impacta no câmbio?

A taxa de juros de um país influencia diretamente o valor de sua moeda em relação a outras. Quando a taxa de juros sobe, os investimentos em renda fixa tornam-se mais atrativos para investidores estrangeiros, que precisam comprar a moeda local para investir. Esse aumento na demanda pela moeda valoriza o câmbio.

Por outro lado, quando a taxa de juros cai, o oposto pode acontecer: a moeda local pode se desvalorizar, já que menos investidores estão interessados em manter seus recursos no país. Dessa forma, uma das razões para o Banco Central elevar a taxa de juros é a defesa do valor de sua divisa, evitando assim a saída de recursos do país.

Qual o impacto da alta dos juros nos investimentos?

Quando a taxa de juros aumenta, o retorno das aplicações de renda fixa, como o Tesouro Direto e CDI, tende a crescer. No entanto, para investimentos de risco, como ações de empresas, a alta dos juros pode ser negativa, pois o custo do crédito aumenta e as empresas têm mais dificuldade para expandir seus negócios.

É importante ressaltar que nem todos os investimentos, mesmo os de renda fixa, reagem da mesma maneira. Um título prefixado, cujo rendimento é definido no início, tende a se desvalorizar quando a taxa de juros sobe. Isso acontece porque novos instrumentos similares oferecem rendimentos maiores em comparação com os antigos.

Como a taxa de juros afeta as criptomoedas?

A taxa de juros influencia o mercado de criptomoedas de maneira indireta. Quando os juros estão baixos, os retornos em investimentos de renda fixa são menos atraentes. Isso pode levar os investidores a buscar ativos de maior risco, como ações, criptomoedas e commodities.

Por outro lado, quando a taxa de juros está acima da inflação projetada, o incentivo para assumir riscos diminui. Investimentos de renda fixa tornam-se mais atrativos, o que geralmente cria um cenário negativo para o preço das criptomoedas.

Como a taxa de juros afeta o mercado imobiliário?

Altas taxas de juros podem esfriar o mercado imobiliário. Quando a taxa de juros aumenta, os financiamentos habitacionais ficam mais caros, tornando as parcelas menos acessíveis e reduzindo a demanda por imóveis. 

Esse excesso de oferta em relação à demanda tende a pressionar os preços dos imóveis para baixo. Se a economia está em declínio, a confiança dos consumidores diminui, levando potenciais compradores a adiar a aquisição de imóveis. Assim, altas taxas de juros encarecem o crédito e contribuem para uma queda na procura, impactando negativamente todo o setor imobiliário.

Qual a relação entre taxa de juros e inflação?

A taxa de juros é uma ferramenta fundamental que o Banco Central utiliza para controlar a inflação e manter a estabilidade econômica. Quando a inflação está alta, o Banco Central tende a aumentar a taxa de juros para tornar o crédito mais caro, desestimulando o consumo e reduzindo a circulação de dinheiro. Isso ajuda a controlar a demanda agregada e pode frear a alta dos preços de bens e serviços.

Por outro lado, quando a inflação está baixa, os juros podem ser reduzidos para estimular o consumo e incentivar os investimentos, facilitando o acesso ao crédito. Dessa forma, a economia recebe um impulso, promovendo o crescimento econômico. Portanto, a taxa de juros atua como um freio ou um acelerador da economia, ajustando o ritmo das atividades para manter a inflação dentro da meta estabelecida.

Onde investir quando a taxa de juros sobe?

Quando a taxa de juros sobe, investimentos em renda fixa pós-fixados que acompanham as variações da taxa básica tornam-se mais atrativos, pois sua rentabilidade aumenta, oferecendo melhores retornos. Um exemplo é a Renda Fixa Digital do MB, que disponibiliza ativos com remuneração atrelada ao CDI, permitindo que você se beneficie das altas nos juros. Aproveite para conhecer nossas ofertas com retorno previsível e risco controlado, ideais para quem busca segurança e rentabilidade.

Em períodos de juros elevados, é essencial diversificar sua carteira com produtos que ofereçam proteção e crescimento. Investimentos protegidos contra a inflação, como o Tesouro IPCA+, são altamente recomendados. Eles garantem rentabilidade real ao combinar um juro fixo com a variação da inflação, assegurando que seu investimento mantenha ou aumente seu poder de compra. Dessa forma, esses ativos oferecem segurança e boa rentabilidade em momentos de alta de juros.

https://www.mb.com.br/economia-digital/investimentos/taxa-de-juros/
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