Bitcoin como Pristine Collateral: o novo padrão de garantia financeira?
O Bitcoin continua crescendo, e não apenas em capitalização de mercado e adoção, mas também no seu uso para diferentes funções, se aproximando de conceitos que antes só eram associados ao mercado financeiro tradicional.
Um desses conceitos é o Pristine Collateral!
O que é Pristine Collateral?
O termo Pristine Collateral (que significa não corrompido, em perfeitas condições), é utilizado para caracterizar um ativo de garantia em operações de empréstimo.
Um Pristine Collateral tem várias características que o tornam único e aceito para essas operações, como:
- Alta liquidez: rápido resgate e acessível a qualquer momento.
- Alta qualidade: ativo valioso para os usuários dentro do mercado.
- Confiabilidade: segurança e previsibilidade.
Com esses atributos, o risco de crédito para esses ativos é baixo, o que os tornam valiosos, especialmente em momentos de instabilidade.
Exemplos clássicos de Pristine Collateral:
- Títulos do Tesouro dos EUA
- Títulos soberanos AAA (Alemanha, Suíça, Japão…)
- Depósitos em bancos centrais
- Ouro físico
Perspectiva do gasto e valor relativo
Além dos pontos abordados, um colateral pristine incentiva o gasto de um ativo menos valioso, como uma moeda fiat e encoraja a custódia de um ativo mais valioso no lugar.
Bitcoin como Pristine Collateral
Apesar da volatilidade do Bitcoin ser um desafio, há outras características que o fortalecem como um possível ativo de reserva de valor descentralizado, por conta de características que já conhecemos, como:
- Oferta limitada: 21 milhões de unidades.
- Descentralização: sem necessidade de um intermediário.
- Alta liquidez: operação 24/7 e alto volume de negociação.
- Blockchain: o rastreio do Bitcoin é aberto a qualquer usuário.
E o que destaca o Bitcoin também é sua resiliência, que garante interoperabilidade e segurança, mesmo em momentos adversos.
Adoção crescente e novos patamares
Com todos esses pontos, o Bitcoin poderia já ser visto como um colateral pristine, mas ainda podemos citar a sua adoção.
A busca por BTC tem aumentado significativamente nos últimos anos, não só pelo lado do varejo, mas uma forte demanda tem vindo de investidores institucionais, após aprovação dos ETFs e também empresas incluindo o ativo em suas tesourarias (Strategy, Méliuz, Metaplanet e outras).
O Bitcoin pode ser considerado como o colateral mais neutro que já foi criado e com fácil portabilidade, já que diferente dos ativos que citamos anteriormente, o BTC tem a facilidade de ser transacionado de forma segura e verificável através da Blockchain.
Todas essas qualidades apontam o Bitcoin como um novo Pristine Collateral.
Pristine Collateral Digital?
Mesmo que ainda exista relutância, a tendência com a digitalização de ativos financeiros é que o Bitcoin possa ser incluído na lista de ativos valiosos, talvez até introduzindo o termo de Pristine Collateral Digital.
Ainda que não receba essa classificação como Pristine Collateral, a realidade é que o Bitcoin como garantia não está tão distante assim dessa utilidade.
Bitcoin como garantia
Plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) já utilizam o Bitcoin e até outras criptomoedas como garantia para empréstimos, sem a necessidade de vendê-los, já que como comentamos acima, você pode manter o ativo valioso e gastar o menos valioso.
E aqui no MB, você já pode usar o seu saldo em Bitcoin e até Ethereum como garantia para ter um crédito em reais na sua conta!
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