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Ethereum - ETH
R$ 24.197,00 -0.8%
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Chiliz - CHZ
R$ 0.23250000 -3.35%
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XRP - XRP
R$ 15,85 -2.01%
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Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00006650 -1.03%
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Solana - SOL
R$ 1.241,02 -0.92%
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Bitcoin - BTC
R$ 660.596,00 -0.98%
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USD Coin - USDC
R$ 5,34 0.19%
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Cardano - ADA
R$ 4,49 -3.55%
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ApeCoin - APE
R$ 2,96 -11.11%
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MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,80 -1.05%
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Redação Redação
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O “all-time high”, ou “máxima histórica”, é quando um ativo alcança seu valor mais alto de todos os tempos. Isso também acontece com as criptomoedas, quando os preços sobem e atingem novos recordes.

Aprenda agora o que significa “all-time high”, quando esse momento chega, e se esse indicador é um sinal de venda.

O que é “all-time high” (ATH)?

“All-time high”, ou ATH, significa a “máxima histórica”, o maior valor nominal alcançado por determinado ativo. Esta medida é utilizada para comparar o preço de determinado investimento frente ao seu pico histórico, ou seja, o ponto mais alto jamais registrado.

Quando um ativo atinge uma nova marca ainda maior, diz-se que sua cotação atingiu um novo “all-time high”, marcando assim uma nova “máxima histórica”. Em resumo, essa medida não atua como limite e tampouco representa o valor máximo potencial de determinado ativo.

Quando ocorre o “all-time high” (ATH) de uma criptomoeda?

O “all-time high” (ATH), ou “máxima histórica” é atingido quando a cotação de determinada criptomoeda atinge seu maior valor em registro. Nessa medida, não importa qual o volume negociado no preço, ou mesmo se a criptomoeda entrou em queda logo em seguida.

Na prática, o all-time high (ATH) reflete a maior cotação com registro de negociação no ativo, mesmo que este ocorra durante o dia, ou seja, distante do preço de fechamento. Outro aspecto importante nas criptomoedas é que não existe uma cotação oficial, portanto a “máxima histórica” tende a variar entre cada exchange.

Por que a máxima histórica é diferente em R$?

A máxima histórica em reais (R$) difere da cotação em dólares em função da taxa de câmbio. Assim como ocorre com o ouro e o petróleo, o mercado local tende a acompanhar a cotação internacional, geralmente em dólar, devido à maior liquidez e volume de negociações.

Quando o valor do dólar varia em relação ao real, o preço da criptomoeda em reais também muda, mesmo que a cotação internacional em dólares permaneça a mesma. Assim, o preço das criptomoedas no Brasil seguem os mercados internacionais, porém ajustados pela taxa de câmbio entre dólar e real.

A flutuação do câmbio impacta diretamente o preço em reais. Esses fatores resultam em diferentes datas de máxima histórica para uma mesma criptomoeda, dependendo se medido em reais, dólares ou euros.

Que fatores influenciam o “all-time high” das criptomoedas?

Para que uma criptomoeda atinja o “all-time high” ATH, ou “máxima histórica”, é preciso que existam compradores dispostos a pagar preços acima do que foi negociado anteriormente. Este momento tende a ocorrer durante um período de “bull run”, uma tendência de alta, que pode inclusive gerar uma sequência de ”máximas históricas”.

Dentre os fatores que influenciam a disposição dos compradores a pagar valores mais altos estão a análise do potencial de apreciação do ativo, a escassez e previsibilidade da oferta, o ritmo de adoção por investidores, além do ambiente regulatório e macroeconômico. Outro aspecto a ser considerado na avaliação é o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

“All-time high” nas criptomoedas é sinal de bolha?

É incorreto afirmar que o “all-time high (ATH)” das criptomoedas só ocorre em períodos de bolha, ou que o evento é marcado pelo FOMO, o “medo de ficar de fora”. Ademais, essa métrica é alterada a cada novo marco, portanto não pode ser utilizada para analisar tendências. Em resumo, não há como prever se o ATH das criptomoedas representa um momento de pico ou se a tendência de alta será mantida.

Em dezembro de 2020 o Bitcoin (BTC) atingiu um “all-time high” de US $23.771. Após um breve período de lateralização, a criptomoeda apresentou forte alta nas 3 semanas seguintes, marcando uma nova “máxima histórica” em 8 de janeiro de 2021 em U$ 41.993. De maneira oposta, a máxima histórica do Bitcoin em dezembro de 2017 foi seguida por forte queda que durou 12 meses.

O que levou ao “all-time high” do Bitcoin em 2024?

A maioria dos analistas aponta como principal vetor de valorização o halving do Bitcoin, o corte programado na emissão de novas moedas como recompensa aos mineradores. Essa política monetária previsível evidencia a característica de descentralização, onde nenhum grupo ou entidade tem controle sobre as regras, tornando evidente suas vantagens frente ao sistema fiduciário, a moeda emitida por países e governos.

Outro fator que ajudou em 2024 foi a aprovação nos EUA do fundo de Bitcoin negociado em bolsa de valores, conhecido como ETF à vista. Ao final de novembro de 2024, o valor total investido nos ETFs à vista de Bitcoin nos EUA ultrapassa os U$100 bilhões. Por último, a reeleição de Donald Trump à presidência trouxe um viés regulatório mais favorável, inclusive com a possível criação de um fundo de Reservas do Tesouro norte-americano em Bitcoin.

Uma queda após o “all-time high” é um bom momento de venda?

Não é possível afirmar se o período de lateralização após a “máxima histórica” representa um indicador de venda. Isso porque a cotação das criptomoedas é ditada única e exclusivamente pelo interesse dos participantes a cada instante, e esse grau de confiança é influenciado por diversos fatores. Dessa forma, é impossível definir uma mudança de tendência apenas pela formação de um ATH.

Por exemplo, se o mercado enxerga um aumento na inflação, porém sem perspectivas de recessão, este cenário é benigno para ativos alternativos escassos como as criptomoedas. No entanto, se existe um risco de desemprego maior ou quebras no setor imobiliário, é provável que investidores optem pela segurança da renda fixa e empresas geradoras de caixa.

O que poderia trazer um novo “all-time high” no Ethereum?

Alguns analistas apontam para a escolha da rede Ethereum para o projeto de fundos de investimentos tokenizados da gigante BlackRock como o principal vetor de alta da criptomoeda Ethereum (ETH). A entrada de uma gestora de U$ 9 trilhões nesse ecossistema foi sem dúvidas um marco do uso desta rede por investidores institucionais.

Outro ponto que favorece uma possível alta do Ethereum é o crescimento de seu sistema de segunda camada, que inclui redes como Optimism, Base, Arbitrum e zkSync. Esses blockchains atuam de forma “anexa” ao Ethereum, focando em alta capacidade de processamento, baixo custo operacional e soluções de privacidade.

Em suma, o projeto segue em pleno desenvolvimento, portanto eventuais mudanças e maior adoção institucional são o maior catalisador para uma possível nova “máxima histórica” no Ethereum.

O “all-time high” ocorre em todas as criptomoedas?

Embora toda criptomoeda possua uma “máxima histórica”, esse evento pode ocorrer em datas diferentes para cada projeto. Existem moedas que não tiveram pico em 2024, enquanto outras atingiram seu maior valor histórico. Na prática, cada criptomoeda possui seu próprio ATH, ou “máxima histórica”, que pode inclusive ter diferentes datas quando medido em dólares, reais, ou euros. 

É possível prever um novo “all-time high”?

Não é possível determinar quando teremos uma “máxima histórica”, pois o preço das criptomoedas, mesmo no curto prazo, envolve múltiplos fatores imprevisíveis, como o cenário sociopolítico, o rumo da economia e o apetite de risco dos investidores. Embora haja uma expectativa de valorização a longo prazo, determinar os fatores exatos que influenciam o preço é inviável. 

Nenhum modelo de previsão consegue prever com precisão o preço das criptomoedas, dada sua natureza emergente e a combinação de características, seja como um bens digital ou um sistema para registro de dados. No final, o preço reflete a oferta e demanda, além das perspectivas individuais dos investidores.

Como investir em períodos próximos ao “all-time high”?

Para tornar mais simples a decisão de investimento próximo ao “all-time high”, uma estratégia eficaz é o “Dollar Cost Average” (DCA), ou “Média de Custo em Dólar”, em tradução livre. Esse método consiste em investir uma quantia fixa de forma periódica, como, por exemplo, R$ 50 a cada semana, sem se preocupar com a cotação da criptomoeda. 

Essa estratégia reduz o risco do investidor decidir vender sua posição após uma queda, especialmente quando esta ocorre após um aporte significativo. Ao optar por compras regulares e periódicas, é possível aproveitar os momentos de correção para acumular uma quantidade ainda maior de criptomoedas usando o mesmo montante em reais R$.

Qual o risco de investir em criptomoedas?

É fundamental entender que as criptomoedas não contam com um preço mínimo garantido, ou uma entidade que trabalhe pela valorização do ativo. Sua cotação pode sofrer variações imprevisíveis, marcadas pela alta volatilidade, típica de investimentos em estágio inicial de desenvolvimento e adoção. Outra questão a ser estudada é a segurança de cada rede e código-fonte de cada projeto.

Manter uma alocação adequada ao seu perfil de risco é crucial ao investir em ativos de renda variável, que incluem criptomoedas. Idealmente, realize investimentos periódicos nas criptomoedas que você mais acredita e enxerga potencial, sem tentar prever pontos de entrada e saída. A pior estratégia de negociação é tentar buscar ganhadores, vendendo a cada prejuízo momentâneo.

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https://www.mb.com.br/economia-digital/criptomoedas/all-time-high-ath/
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