img:USD Coin
USD Coin - USDC
R$ 5,42 -0.07%
img:Cardano
Cardano - ADA
R$ 4,90 -6.63%
img:ApeCoin
ApeCoin - APE
R$ 3,26 -2.59%
img:Solana
Solana - SOL
R$ 985,89 -6.27%
img:Bitcoin
Bitcoin - BTC
R$ 626.467,00 -2.4%
img:Ethereum
Ethereum - ETH
R$ 23.384,00 -5.36%
img:Chiliz
Chiliz - CHZ
R$ 0.21623000 -5.44%
img:XRP
XRP - XRP
R$ 16,18 -4.47%
img:Shiba Inu
Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00006836 -4.51%
img:MANA (Decentraland)
MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,54 -4.64%
img:USD Coin
USD Coin - USDC
R$ 5,42 -0.07%
img:Cardano
Cardano - ADA
R$ 4,90 -6.63%
img:ApeCoin
ApeCoin - APE
R$ 3,26 -2.59%
img:Solana
Solana - SOL
R$ 985,89 -6.27%
img:Bitcoin
Bitcoin - BTC
R$ 626.467,00 -2.4%
img:Ethereum
Ethereum - ETH
R$ 23.384,00 -5.36%
img:Chiliz
Chiliz - CHZ
R$ 0.21623000 -5.44%
img:XRP
XRP - XRP
R$ 16,18 -4.47%
img:Shiba Inu
Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00006836 -4.51%
img:MANA (Decentraland)
MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,54 -4.64%
Crypto for All Crypto for All
a- A+

Aviso: as informações deste artigo podem estar desatualizadas. Recomendamos verificar a data de publicação.

Por diversas vezes, me pego discutindo sobre o rumo da tecnologia com amigos e colegas. Incertezas e um pingo de utopia sempre estão presentes nessas discussões e, sinceramente, no meu ponto de vista, essa sensação de “será?” é o que mais me empolga. 

Uns muito animados pelo que ainda está por vir, outros nem tanto. Questionar quais são os limites da tecnologia se tornou uma pauta principal com o advento da inteligência artificial. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre como a tecnologia pode estar nos levando para uma revolução não só da economia como, também, na forma de organização mundial preestabelecida. 

A nova economia digital, exponencial e de base tecnológica

Nos últimos anos, vimos a convergência de tecnologias exponenciais que estão desafiando os paradigmas tradicionais de como entendemos e interagimos com o dinheiro. Estamos falando da ascensão de uma nova era, uma revolução que combina criptomoedas, tokenização, blockchain e finanças descentralizadas para criar uma economia de base tecnológica única e poderosa.

As criptomoedas surgiram como uma resposta à crise financeira global de 2008, com o objetivo de fornecer uma alternativa descentralizada e confiável aos sistemas financeiros tradicionais. Em sua essência, as criptomoedas, como o Bitcoin, operam por meio de uma tecnologia chamada blockchain, um registro digital incorruptível de transações distribuído por uma rede de computadores.

A tokenização, por sua vez, é um processo que usa blockchain para representar digitalmente ativos reais, proporcionando uma maneira eficiente e segura de comprar, vender e negociar ativos em um mercado global descentralizado. Esse processo permite a criação de uma “economia de base tecnológica”, em que a propriedade e a transação de ativos são gerenciadas inteiramente por meio de contratos inteligentes e tecnologia blockchain.

As revoluções raramente acontecem da noite para o dia. Normalmente, é uma série de eventos que se acumulam ao longo do tempo que finalmente desencadeiam uma mudança profunda. Da mesma forma, a criptoeconomia não surgiu do vácuo – ela é o resultado de anos de inovação e experimentação, desde o surgimento da primeira criptomoeda, o Bitcoin, até a explosão de tokens digitais e finanças descentralizadas que estamos vendo hoje.

A singularidade econômica

A Singularity University, uma instituição que se dedica a entender e promover tecnologias exponenciais, acredita que estamos vivendo em uma era de “singularidade econômica”, na qual a economia é dominada por negócios baseados em tecnologias que têm potencial para crescer de forma exponencial e estabelecer a abundância.

Eduardo Ibrahim, em seu livro “Economia Exponencial”, destaca a importância do crescimento exponencial na economia moderna. As tecnologias exponenciais, como a blockchain, estão criando novas oportunidades e desafios na economia global. Além disso, uma das passagens mais intrigantes do livro é quando o autor retrata que “o problema não é a tecnologia em si, mas os modelos de negócios que têm o consumo como única forma de gerar lucro”. Isso coloca em xeque toda a estrutura econômica-social em que estamos baseados e, se pararmos para pensar, ainda nos organizamos como uma sociedade pós-Revolução Industrial, mesmo já tendo passado por uma grande revolução tecnológica. 

As finanças descentralizadas, ou DeFi, são um excelente exemplo de como a criptoeconomia está moldando o futuro dos serviços financeiros. Ao utilizar blockchain e contratos inteligentes, a DeFi permite que qualquer pessoa no mundo participe de um sistema financeiro aberto e global, sem a necessidade de intermediários.

Com isso em vista, é inegável que estamos em um ponto de inflexão na história econômica. A criptoeconomia está redefinindo a maneira como interagimos com o dinheiro e a propriedade e tem o potencial de democratizar o acesso aos serviços financeiros de uma maneira que nunca vimos antes e, com isso, gerar abundância. Estamos na alvorada de uma nova era econômica, uma era marcada pela inovação tecnológica, pelo crescimento exponencial e pela mudança constante. E a criptoeconomia está no coração dessa transformação.

Um mundo de abundância

O conceito de um mundo de abundância, como apresentado por Peter Diamandis e Steven Kotler no livro “Abundância: o Futuro é Melhor do que Você Imagina”, é absolutamente fascinante. Em essência, eles argumentam que a combinação da tecnologia e da inovação humana tem o potencial de resolver muitos dos maiores problemas da humanidade e criar um futuro de abundância – uma era em que todos terão acesso a tudo o que precisam.

As tecnologias exponenciais, como inteligência artificial, robótica, energia solar, biotecnologia e impressão 3D, estão crescendo em um ritmo incrivelmente rápido. Cada uma dessas tecnologias tem o potencial de transformar setores inteiros da economia e da sociedade e, juntas, elas podem realmente criar um futuro de abundância.

Por exemplo, a energia solar está se tornando cada vez mais eficiente e acessível. Se continuarmos a aperfeiçoá-la e implementá-la em escala, poderemos eventualmente gerar energia suficiente para atender a todas as nossas necessidades – abundantemente e a um custo quase nulo. Em relação à alimentação, a agricultura vertical e a carne de laboratório podem revolucionar a forma como produzimos comida, tornando-a mais sustentável e acessível. A impressão 3D pode facilitar a produção de bens, reduzindo custos e resíduos. Na saúde, a telemedicina e a inteligência artificial têm o potencial de tornar os cuidados de saúde mais acessíveis e eficazes. A biotecnologia pode levar a tratamentos médicos personalizados e até mesmo a cura de doenças antes incuráveis.

Estes são apenas alguns exemplos e estamos apenas começando a arranhar a superfície do que é possível. No entanto, um futuro de abundância não acontecerá por si só. Precisaremos abordar desafios significativos, como a desigualdade de renda e as mudanças climáticas, e garantir que essas tecnologias sejam usadas de forma responsável. Precisamos de pensadores, criadores e líderes para nos ajudar a navegar nessa transição e construir um futuro que beneficie a todos.

No final das contas, o pensamento de base tecnológica não é apenas sobre o desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias. Trata-se de imaginar e criar um futuro melhor, um futuro de abundância.

Para além das finanças

Não podemos deixar de nos atentar ao fato de que a evolução da tecnologia de forma tão exponencial e, muitas vezes, invisível também representa uma profunda mudança cultural. Quando estou em uma discussão acalorada sobre futuro, sempre gosto de trazer para o nível de consciência essas mudanças. Vamos lembrar que, há menos de 15 ou 20 anos atrás, o Google Drive e a tecnologia de nuvem, que possibilita essa minha escrita em tempo real e online, não passavam de uma viagem na cabeça de um “lunático”. Há 15 ou 20 anos atrás, ninguém imaginava que teríamos os equipamentos que temos hoje e que fazem parte do nosso dia a dia. E, sim, isso aconteceu de uma forma quase imperceptível, fazendo com que, muitas vezes, a gente simplesmente não se lembre de como era a vida antes do Waze, não é mesmo? 

Acredito fortemente que estamos rumo a um mundo no qual as relações econômicas são mediadas pela tecnologia, não por instituições financeiras tradicionais. Isso abre um vasto espaço de possibilidades para inovação e disrupção. Em sua essência, a criptoeconomia é sobre a democratização do acesso ao capital e ao crescimento econômico.

A tokenização, por exemplo, tem o potencial de revolucionar não apenas a forma como compramos e vendemos ativos como, também, a própria noção de propriedade. No futuro, cada ativo – seja ele uma obra de arte, uma propriedade imobiliária ou mesmo a sua própria identidade digital – poderá ser tokenizado e registrado em uma blockchain. Esse é um mundo em que o valor é determinado pelo mercado, não por uma autoridade central.

E as finanças descentralizadas estão apenas começando a mostrar o que é possível quando removemos os intermediários do sistema financeiro. As DeFi estão criando um ecossistema financeiro global no qual qualquer um, em qualquer lugar do mundo, pode participar. Seja você um fazendeiro na África ou um investidor em Wall Street, as DeFi oferecem a você as mesmas oportunidades de acesso a serviços financeiros.

Ainda no livro “Economia Exponencial”, o autor destaca que estamos vivendo em uma era de disrupção, em que o sucesso não é mais determinado pelo tamanho ou pela história de uma empresa, mas, sim, pela sua capacidade de inovar e se adaptar a mudanças rápidas. Isso é particularmente verdadeiro na criptoeconomia, em que vemos empresas emergentes desafiando gigantes financeiros e vencendo.

Conclusão

Estamos em um ponto de virada na história econômica, o que Eduardo Imbrahim chama de “ponto de inflexão”, e a criptoeconomia está redefinindo a forma como interagimos com o dinheiro e a propriedade e tem o potencial de democratizar o acesso a serviços financeiros de uma maneira que nunca vimos antes. Como nos lembra a Singularity University, estamos na era da singularidade econômica – uma época em que as possibilidades são apenas limitadas pela nossa imaginação e em que vamos percorrer o caminho dos 6Ds: “digitalização”, “decepção”, “disrupção”, “desmaterialização”, “desmonetização” e “democratização”.

Portanto, à medida que navegamos por essa nova era tecnológica, devemos abraçar a mudança, a inovação e a disrupção. Porque, em uma economia exponencial, é a adaptabilidade – e não o tamanho – que determina o sucesso. E, quando o assunto é a criptoeconomia, todos nós temos a chance de participar e moldar o futuro. Seja bem-vindo à revolução!

Referências bibliográficas

IMBRAHIM, Eduardo. Economia Exponencial: da Disrupção à Abundância em um Mundo Repleto de Máquinas. Rio de Janeiro, Alta Books, 2021.

HTTPS://WWW.FACEBOOK.COM/VANESSABATESRAMIREZWRITER. The 6 Ds of Tech Disruption: A Guide to the Digital Economy. Disponível em: <https://singularityhub.com/2016/11/22/the-6-ds-of-tech-disruption-a-guide-to-the-digital-economy/>.

Larissa Menezes é formada em Relações Públicas e pós-graduada em Inovação, Design e Estratégia pela ESPM. Atua como marketing de produto há mais de 5 anos no mercado financeiro. Fundadora do Universo PMM e professora do curso de Product Marketing da Awari, é atual Product Marketing Manager de Tokenização do Mercado Bitcoin e colunista do blog do MB.

https://www.mb.com.br/economia-digital/criptomoedas/criptoeconomia-revolucao-tecnologica/
Destaques Autor
img:Crypto for All

Crypto for All

Saiba mais
Destaques Comentários