Conheça Sui: o blockchain pronto para a Web3, Dapps e NFTs
Redação
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Quando o metaverso e a indústria de jogos tentou utilizar o blockchain, o banco de dados das criptomoedas, surgiu um grande limitador: a capacidade de processamento. Esse problema tornou-se ainda maior com o crescimento da demanda de aplicações Web3, que exigem armazenamento de dados descentralizado.
Para resolver esse problema, a Sui (SUI) criou uma nova plataforma blockchain, sem as restrições dos antigos modelos, e capaz de absorver uma quantidade gigantesca de processamento, inclusive nos mercados de tokens não-fungíveis (NFT).
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O que é a SUI?
Sui é uma plataforma com sua própria rede blockchain, desenvolvida e financiada pela startup de tecnologia Mysten Labs. Seu objetivo é reduzir o tempo e esforço para lançar aplicações descentralizadas utilizando smart contracts, os contratos programáveis auto-executáveis.
- Nasce com um aplicativo que facilita o desenvolvimento de jogos utilizando NFT.
- Permite que qualquer pessoa crie aplicações sem necessidade de conhecimentos avançados em programação.
- Seu blockchain foca na escalabilidade, a alta capacidade de processamento sem perder controle da segurança.
História da SUI
Os cinco fundadores da startup Mysten Labs atuavam como executivos da Meta (Facebook), responsáveis pela carteira digital (wallet) Novi e o sistema de pagamentos Libra. Embora nenhum desses projetos tenha rendido frutos, a tecnologia criada foi aproveitada para criar o blockchain da Sui.
A Mysten Labs é uma startup baseada na Califórnia que recebeu mais de 330 milhões de dólares em investimentos, segundo dados da Crunchbase. Dentre os financiadores da empresa estão Circle, Coinbase Ventures, Sino Global Capital, Jump Crypto, Electric Capital, e Andreessen Horowitz.
Diferença entre SUI e Aptos
Aptos é outra rede blockchain, com sua própria moeda APT, totalmente independente da SUI. A única semelhança é que ambos os projetos foram criados por ex-colaboradores da Meta (Facebook) e compartilham a base da linguagem de programação Move, oriunda do projeto Libra.
Programação orientada a objeto
Cabe ressaltar que cada um dos projetos fez mudanças na aplicação da linguagem de programação, que ficou conhecida como “Move Core” na Aptos, e “Sui Move” na SUI. Dentre as diferenças estão a forma de referenciar endereços e objetos, que podem ser compartilhados, únicos, mutáveis ou imutáveis, trazendo mais flexibilidade de uso para a rede Sui.
Mecanismo de consenso SUI
Outra diferença fundamental entre Sui e Aptos é o mecanismo de consenso, pois a Sui utiliza uma “sala de espera” para transações não-confirmadas baseada na tecnologia de dados interligados DAG. Isso permite a execução de transações em paralelo, pois movimentações simples não exigem consenso, logo, contam com registro instantâneo. Essa mudança permite que validadores com menor capacidade de processamento também participem do processo.
Para que serve a criptomoeda SUI?
SUI é a moeda nativa do blockchain Sui, utilizada para remunerar os validadores dessa rede, pagar pela capacidade de processamento de transações, além de permitir votações na governança, ou seja, a tomada de decisões do projeto.
Os usuários podem delegar outras entidades para atuar como validador, e assim receber uma parte da recompensa de staking, a remuneração pelo trabalho e trava das moedas.
Em suma, o principal uso da criptomoeda SUI é o pagamento para registros e transferências de ativos e aplicações descentralizadas neste blockchain.
Quais benefícios trazidos pela SUI?
Primeiramente, por ser uma rede com mecanismo de consenso Proof-of-Stake, ou “Prova de Participação”, Sui elimina o alto gasto energético da mineração de criptomoedas. Em seguida, sua linguagem de programação Move, além de ser mais amigável, traz mais segurança para a execução de smart contracts com alta capacidade de processamento, possibilitando uma base para aplicações da Web3.
Em seguida, temos a perspectiva de taxas muito baixas de registro, conforme prometido no descritivo (whitepaper) do projeto. Ao adotar uma abordagem dinâmica, onde os validadores votam em um preço diário de referência, os usuários passam a contar com taxas de rede mais previsíveis.
Por último, Sui nasce com uma forte comunidade, a julgar pelo alto número de usuários que baixaram o aplicativo da carteira (wallet). Em suma, é um blockchain que foca em velocidade de transações com baixo custo, preza pela segurança através de validadores independentes.
Como funciona a tecnologia blockchain da SUI?
Conforme a documentação técnica apresentada no site do projeto, o blockchain Sui é baseado em objetos, construídos e administrados pelos smart contracts. Estes objetos podem receber diferentes classificações, conforme a necessidade de cada aplicação.
Os validadores atuam de forma independente, bastando apenas rodar o software Sui, que pode ser executado em ambientes virtuais e servidores compartilhados, sem exigir grande capacidade de processamento.
Segundo o site da Sui, seu processamento paralelo reduz a necessidade de comunicação entre os validadores, possibilitando a finalização de transações simples em menos de 1 segundo, enquanto transações mais complexas em até 3 segundos.
SUI é segura? Entenda seu mecanismo
A rede foi lançada ao público no início de maio de 2023, portanto não há dados suficientes para comprovar a segurança do sistema. O projeto alega que consegue obter segurança e agilidade separando a responsabilidade entre a disponibilidade de dados e o mecanismo consenso, que verifica a ordem específica dos dados.
Em suma, Sui não paralisa toda a sequência de transações para obter convergência entre os validadores de cada seção (epoch) de dados. Ao verificar cada transação individualmente, ao invés de agregar em blocos, a rede Sui consegue finalizar a maioria dos registros de forma muito rápida.
Cabe ressaltar que uma transação só é aprovada quando ao menos 67% dos validadores ativos certificam seu conteúdo e transmitem a informação aos demais participantes, garantindo assim a segurança do processo.
Como comprar SUI?
A maneira mais prática é através das corretoras de ativos digitais (exchanges), que agregam interessados na compra e venda, intermediando o acerto financeiro e envio das moedas.
Se você já abriu sua conta no MB, comprar Sui (SUI) é simples e rápido:
- Efetue uma transferência (TED ou PIX) para a conta bancária do MB. Para receber as instruções, basta clicar em “Depositar” no site ou aplicativo.
- Após ter seu depósito validado, selecione a criptomoeda “Sui” na barra lateral esquerda.
- Clique em “Comprar e Vender” e defina qual o valor a ser utilizado na compra.
- Para finalizar, clique no botão “Comprar Agora” e confirme a negociação.
Como guardar SUI?
Para guardar Sui (SUI) e outras criptomoedas com segurança, o usuário deve utilizar uma carteira digital (wallet) compatível com a rede. Segundo a documentação do projeto, o aplicativo recomendado é a “Sui Wallet”, disponível somente como extensão do Google Chrome.
- Este software armazena os endereços eletrônicos e senhas que permitem movimentar tokens e NFTs, além de acessar aplicações Web3.
- É possível movimentar os saldos da carteira virtual usando a chave privada (private key), assim como a senha de uma conta bancária.
- Os endereços e ativos digitais da blockchain Sui não são compatíveis com as demais redes existentes, incluindo Ethereum, Solana, e Aptos.
Quais os riscos de investir em SUI?
Mesmo que conte com uma equipe experiente, motivada e com recursos financeiros suficientes para estimular o crescimento da comunidade, as criptomoedas possuem, por natureza, um alto grau especulativo. Isso porque é impossível prever o crescimento e demanda efetiva da moeda digital SUI.
A forte variação diária das cotações, ou volatilidade, é típica de ativos em desenvolvimento e baixa previsibilidade de uso. Em resumo, não é possível prever como será a adoção entre usuários e desenvolvedores de aplicações descentralizadas.
Vale a pena comprar SUI em 2023?
Se você acredita no projeto, estudou os fundamentos, e possui um perfil de investidor que aceite oscilações de preço mais fortes (para cima e para baixo), talvez SUI seja uma aposta interessante como infraestrutura para aplicações de Web3.
É notável que os gargalos e alto custo de processamento da principal rede de smart contracts, Ethereum, permitiu o rápido crescimento de concorrentes compatíveis com aplicações que exigem mais agilidade, dentre elas Tron, Polygon, e Avalanche.
Nesse sentido, há espaço para desenvolvimento e adoção por parte de diferentes projetos na rede Sui, que já nasce pronta para aplicações descentralizadas de alta performance.
Cabe ressaltar que a criptomoeda SUI é um investimento de risco, assim como os demais ativos de renda variável, visto que estes não possuem garantia de retorno.
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