Mulheres na Tecnologia: quebrando barreiras e construindo a nova Web3

No Mês da Mulher, o Mercado Bitcoin (MB) convidou a nossa Product Marketing Manager responsável pela área Crypto, a Juliana Colognesi, para produzir um conteúdo sobre: Como impulsionar o protagonismo feminino na revolução da Web3?

Ela convidou várias MB Makers que estão, diariamente, construindo e revolucionando a Web3 para contarem um pouco sobre suas vivências, seus papéis e atuações nessa nova economia. Veja a seguir.

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Homens ainda são a maioria tanto no mercado de tecnologia quanto no mercado financeiro. Construir uma nova economia digital, mais justa, inclusiva e diversa visa, também, democratizar o acesso para mulheres e descentralizar o poder masculino nesse novo mercado.

No entanto, a criptoeconomia ainda é excessivamente dominada por homens e o desequilíbrio de gênero é visto em todas as esferas desse novo setor. Desde o números de mulheres que investem em cripto até a participação feminina na constituição de projetos, na liderança das empresas e nas comunidades da Web3.

Segundo um estudo de 2022 da CoinJournal, menos de 5% dos empreendedores e fundadores de cripto são mulheres e, onde existem, no topo e na liderança, elas são apenas co-fundadoras dos projetos.

Mas, apesar disso, nos últimos anos, a participação das mulheres no universo cripto têm aumentado.

Globalmente, em novembro de 2022, 37% dos proprietários de criptomoedas eram mulheres. O número cresceu acima dos 21% em relação ao ano anterior (2021). No Brasil, de acordo com a matéria publicada pelo Portal do Bitcoin e dados da Receita Federal em janeiro de 2023, essa porcentagem saltou para 25,8%, uma evolução em relação a janeiro do ano anterior, quando o número foi de 15,7%.

Apesar de não ser o único, um dos maiores desafios para proporcionar maior equidade de gênero para o mercado é o equilíbrio das oportunidades de emprego.

Os homens superam as mulheres em oportunidades de empregos e contratações em todo o setor cripto. Ainda segundo o CoinJournal de 2019 a 2021, apesar das vagas de emprego para mulheres terem aumentado 35%, as contratações masculinas superaram com crescimento de 90% no mesmo período.

Aumentar a igualdade de gênero no mundo das criptomoedas passa não só pela abertura de novas oportunidades de emprego e liderança, mas também no fomento de iniciativas e inovações lideradas por mulheres. Ampliar as linhas de financiamento e incentivo para empreendedorismo no mercado cripto são caminhos para empoderar o protagonismo feminino e ajudar a reduzir essa lacuna.

Dentro das empresas, as lideranças femininas colaboram para ambientes de trabalho mais diversos, com olhares e vivências múltiplas que, por sua vez, contribuem para a criação e desenvolvimento de produtos inclusivos gerando mais negócios e resultados financeiros para as empresas.

Inúmeros estudos corroboram com a visão de que equipes com diversidade de gênero, raça, classe social e faixa etária são mais propositivas em soluções criativas e acabam por entregar produtos mais eficazes para os clientes.

As vozes e os olhares das mulheres estão conquistando cada dia mais espaço na revolução da Web3 e estamos vivendo a oportunidade de fazer história e de dar protagonismo para outras garotas e mulheres.

Educação e conhecimento: conheça as mulheres que estão traduzindo a criptomoeconomia.

“Levar informação consistente para que mais e mais pessoas, se sintam seguras para investir nesse ‘mundo novo’!” Aline Cordeiro, Especialista de Riscos do MB.

“Como comunicadora, acredito que o meu papel é contribuir com a divulgação dos atributos dos ativos digitais e da inovação que o ecossistema cripto promove, conectando pessoas com novas possibilidades de investimentos.” Bruna Valença, Especialista em comunicação PR do MB.

“Dinheiro e investimentos sempre foram assuntos dominados por homens. O mundo cripto tem, ainda, um agravante: é uma total sopa de letrinhas, siglas, nomes estrangeiros e conceitos bem complexos. Isso afasta muitas pessoas — principalmente os grupos minorizados — do que, muito provavelmente, será um futuro inevitável daqui a alguns anos. Meu papel como mulher aqui dentro, além de ser referência para que outras meninas se sintam merecedoras de ocuparem espaços predominantemente masculinos, é ajudar a levar o conhecimento sobre cripto para todas as pessoas tornando o ambiente mais democrático e inclusivo. Uma Web3 diversa, construída por pessoas diversas, é uma Web3 de prosperidade e longevidade.” Julia Pirri, Analista de Marketing do MB.

“Pulverizar a palavra da tokenização através dos conteúdos que crio, mostrando ao investidor um novo jeito de investir que é seguro e sem burocracia.” Karoline Seixas Torres, Especialista de Investimento do MB.

“Facilitar e traduzir nossos produtos, esse é meu papel na criptoeconomia. Na cadeira de marketing de produto, temos que atuar como tradutores entre o que o produto faz e o que o cliente se importa. Então, acredito que sou como uma grande host, que convida o tripulante a embarcar nesse foguete que é a criptoeconomia.” Larissa Menezes, Product Marketing Manager do MB.

“Acredito que meu papel dentro da construção da nova economia é traduzir a complexidade que ainda existe dentro de alguns produtos e conceitos para formatos mais simples, de fácil compreensão, com analogias que o público entenda dentro do seu dia a dia e, principalmente, que tirem da cabeça o preconceito com a segurança e que é um universo elitista.” Mariana Cardamone, Brand Leader de Copy do MB.

Produto Cripto: as mulheres que estão tokenizando o mundo, criando e desenvolvendo a melhor experiência para o usuário.

“Falar sobre criptoeconomia quando a grande parte da nossa vida foi trilhada dentro de uma economia tradicional parece ser muito complexo. Há 10 anos, desde meu primeiro estágio, sempre estive envolvida em tecnologia e nada me fez ficar tão interessada em um produto como esse. Ao longo desses anos trabalhando no MB, eu entendi que eu posso ser porta-voz para afirmar que esse novo mundo não é assim tão complicado como parece. Meu papel nessa revolução é traduzir a complexidade do nosso negócio em funcionalidades da aplicação para que nossos clientes consigam entender da maneira mais fluída possível. São horas e horas de dedicação em um ambiente completamente disruptivo e de mudança constante. É fantástico e gratificante demais fazer parte da nova economia!” Fernanda Coletti, Product Manager do MB.

Posso dizer que meu papel na construção da nova economia é compartilhar minha experiência e meu conhecimento para moldar o futuro. Como mulher atuando no time de Product Designer tenho a ciência de que posso influenciar e promover na construção de um produto que entrega uma experiência agradável que seja fácil de usar e inclusivo.” Juliana Oliveira, Product Designer do MB.

“A minha participação na nova economia consiste em construir um ecossistema onde todes possamos ter oportunidades. Quando avalio um projeto não penso somente no retorno financeiro, mas também no impacto que ele irá gerar na vida das pessoas.” Lara DalSoto, Especialista de Produtos do MB.

“Meu papel como Product Designer é pensar na jornada do produto de ponta a ponta, trazendo as pessoas usuárias para o centro das tomadas de decisões do nosso produto. Junto ao time de UX Design do MB, majoritariamente formado por mulheres, pesquisamos, entendemos e pensamos juntas e juntos em como podemos criar um produto digital acessível e intuitivo, pois acreditamos que a economia digital pode estar na mão de todas as pessoas.” Loredana Dalpizzolo, Product Designer do MB.

Revolução Web3: As mulheres que estão liderando esse segmento.

“Liderar a equipe responsável pela entrega das iniciativas e programas de tecnologia, gerenciar o portfólio de produto e tecnologia da empresa e a eficiência das entregas aplicando processos ágeis”. Andressa Diniz, Líder do Time de Agilidade, Head of Delivery do MB.

“Meu papel na construção da nova economia é influenciar pessoas a ampliarem sua visão sobre o mercado financeiro. Meu testemunho é meu maior aliado, pois por ter ficado muitos anos em bancos, jamais poderia imaginar o universo que existe fora dos caminhos tradicionais.A cada pessoa tocada pelo desejo de saber mais sobre o que estamos construindo, temos a oportunidade de juntar mais forças e acelerar essa construção.” Alessandra Nogueira, People Business Partner do MB.

“Eu, enquanto mulher negra, quero democratizar o acesso à informação e furar a bolha de dentro pra fora para que mais pessoas possam se empoderar dos seus planejamentos financeiros. Não dá pra construir uma web3 repetindo os mesmos erros sociais e econômicos da web2. Que sejamos a própria transformação.” Inaiara Florêncio, Diretora de Content Marketing do MB.

“Quebrar estereótipos de gênero e ajudar a propagar a educação financeira entre as mulheres.” Giovana Fiorin, Diretora de Operações do MB.

“De forma geral, a indústria de tecnologia e de serviços financeiros tem predominância masculina, inclusive nas famílias. Como profissional de tecnologia atuando no mercado financeiro me dispus a aprender e conhecer esse novo mundo vindo para uma empresa que tem a tecnologia como centro do negócio. As palavras criptomoedas, blockchain, tokenização, ativos digitais, renda fixa digital trouxeram novos conceitos para mim. Sempre temos discussões de outros produtos que estão no mercado ainda pouco explorados. Aprender e compartilhar o conhecimento e trazer uma visão humana para tudo isso! A presença da mulher é essencial pois temos perspectivas únicas, geramos empatia, somos adaptáveis a mudanças e geramos comprometimento com os times. Essas são algumas de nossas habilidades extremamente valiosas.” Vera Lammers, Delivery Manager do MB.

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Este conteúdo foi produzido de ponta a ponta, exclusivamente por mulheres para mulheres.