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Aviso: as informações deste artigo podem estar desatualizadas. Recomendamos verificar a data de publicação.


Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.

A menos que você esteja morando em outro planeta, com certeza deve ter ouvido falar sobre as mil e umas possibilidades que a inteligência artificial vem trazendo para o nosso dia a dia, principalmente as ferramentas para processamento de linguagem natural, capazes de responder a perguntas sobre os mais variados temas, escrever livros, e-mails, resolver problemas lógicos e dar soluções como se estivesse em uma conversa, como o mais popular deles, o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI.

Assim como vários avanços tecnológicos trouxeram debates, a crescente adesão dessas ferramentas de inteligência artificial não ficou de fora do burburinho de bate-papos com colegas, redes sociais, mídias e afins e trouxeram seus dilemas.

O que são essas ferramentas e como funcionam?

Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas de computador que podem executar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como reconhecimento de fala, tradução de idiomas, reconhecimento de objetos, tomada de decisões e aprendizado.

É a capacidade de dispositivos funcionarem de maneira que lembrem o pensamento humano.
Em uma explicação bem simplista, basicamente, o funcionamento da IA varia dependendo da técnica utilizada, mas, geralmente, envolve a alimentação de dados em um modelo treinado para que ele possa fazer previsões ou tomar decisões com base nesses dados.

Por que tem gerado dilemas?

Esses conceitos já são conhecidos e não é de hoje que nos beneficiamos com a inteligência artificial, aliás, já está no nosso dia a dia há muitos anos, em streamings, como Netflix, Spotify, entre outros, em assistentes pessoais e casas inteligentes, como Amazon Alexa e Google Assistente, e em áreas como medicina, saúde, indústrias – e por aí vai.

A questão sempre é como esses dados são utilizados e qual é o limite da ética e da segurança nessa utilização.

No caso das ferramentas para o processamento de linguagem, os maiores dilemas são referentes a:

– ameaça a empregos

– vieses e discriminação 

– responsabilidade e transparência

– privacidade

– dependência

– desenvolvimento cognitivo

Mas e aí, qual é o ganho?

A questão é que, sim, todos esses dilemas ainda vão precisar de atenção e regulamentação para que toda a inovação não vá “para o lado ruim da força”, mas o ponto é que, assim como empregos anteriores, como ascensorista, telefonista, revelador de fotos, etc., foram substituídos por tecnologia, cada vez mais, o que vai ganhar o jogo é SER HUMANO, literalmente. São habilidades que a IA ainda não consegue substituir.

Intuição, criatividade, análise crítica e de contexto, empatia, capacidade de se relacionar, flexibilidade cognitiva e julgamento moral são algumas delas.

Ganha quem sabe fazer as melhores perguntas, por que é isso que vai trazer as melhores respostas e, assim, focar o seu tempo em ações mais estratégicas. IA e pessoas têm sim um futuro muito promissor, cada um desempenhando seus papéis da melhor maneira possível.

“Com a inteligência artificial, é previsto uma colaboração entre as empresas no sentido de reduzir custos, acelerar o desenvolvimento, ter mais dados para tomada de decisão mais assertiva e otimização do tempo.” – Amy Webb

Não é à toa que o tema foi o grande protagonista do maior evento de inovação e criatividade global – o SXSW -, que aconteceu no início do mês, em Austin, nos Estados Unidos – onde Amy Webb, CEO do Future Today Institute, apresentou seu relatório “Tech Trends”.
Nele, ela mapeou 666 tendências. Entre elas, 35 foram selecionadas para o relatório final e a tendência mais comentada foi a inteligência artificial generativa e os cenários com avanço do uso dessas ferramentas. Dentro dos dois cenários possíveis, no mais otimista, com a inteligência artificial, é previsto uma colaboração entre as empresas no sentido de reduzir custos, acelerar o desenvolvimento, ter mais dados para tomada de decisão mais assertiva e otimização do tempo.

O mais importante é identificar e saber o que é mais plausível para construir o que é preciso.

Bill Gates também postou em seu site um texto extenso de como o potencial da tecnologia pode acelerar áreas como educação e saúde. Considera “o desenvolvimento da inteligência artificial tão fundamental quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da internet e do celular”.

Aproveitar esse potencial das habilidades que somente os seres humanos têm.

Cuidados

Entender os vieses inconscientes e dar nome às coisas são ações que ajudam a ter uma análise crítica das coisas. Nós temos a tendência de buscar respostas que validam nossa opinião. Assim, provocar-se e buscar opiniões contrárias são atos que auxiliam a construir repertório – e repertório traz conteúdo para questionar melhor e ser mais crítico.

O que muda nas relações de poder?

Antigamente, as informações e as respostas eram limitadas às pessoas que tinham condições de ter acesso a elas e, por isso, eram as “detentoras” do conhecimento – e não havia como questionar. Hoje não, as respostas estão disponíveis para todos, o poder é de quem souber fazer as melhores perguntas, porque, assim, terá as melhores respostas da IA.

A tecnologia não vai roubar

O que a tecnologia vai tirar é “trabalho sem paixão, sem visão, sem criação, sem ideias, sem estratégia, sem atitude” (O Robô Roubou, de André Souza).

Para isso, não deixe de ter curiosidade, inconformar-se e questionar. Inteligência artificial é otimização. A colaboração entre pessoas e IA não é uma via de mão única. As pessoas também podem ajudar a melhorar a IA, fornecendo feedbacks e dados para treinamento. Além disso, as pessoas são responsáveis por definir os valores e objetivos da IA, para que ela possa ser usada de maneira ética e responsável.


Atualizando a canção do Raul Seixas, ao invés de “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”, escolho “Eu prefiro ser esta inovação ambulante”!

Flavia Bitencourt é HR Manager no Mercado Bitcoin.

https://www.mb.com.br/economia-digital/tecnologia/pessoas-e-a-inteligencia-artificial-parceria-promissora/
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