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Solana - SOL
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Cardano - ADA
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ApeCoin - APE
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MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,56 3.36%
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Bitcoin - BTC
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R$ 0.21450000 2.35%
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XRP - XRP
R$ 16,39 3.68%
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Redação Redação
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Minerar Bitcoin, embora potencialmente lucrativo, exige um alto investimento e apresenta riscos. No entanto, a falta de informação facilita a proliferação de golpes envolvendo a mineração de criptomoedas.

Afinal, o que é minerar Bitcoin? Como funciona, na prática? Vale a pena minerar no Brasil? Confira as respostas neste guia que o MB preparou para você.

O que é minerar Bitcoin?

Minerar Bitcoin é o processo que registra e valida transações sem depender de um controle central. Os mineradores competem entre si para encontrar um código válido de acordo com o algoritmo de segurança, agregando um novo bloco ao histórico.

O primeiro a encontrar esse código tem o direito de adicionar um novo bloco ao blockchain, sendo recompensado com criptomoedas recém-emitidas. No início, era possível minerar Bitcoin com qualquer computador doméstico, mas atualmente são necessários equipamentos especializados e de alta potência.

Para que serve a mineração de Bitcoin?

O processo de mineração do Bitcoin resolve três desafios fundamentais de maneira simultânea.

Distribuição de moedas

A recompensa recebida pelo minerador coloca novas moedas em circulação de forma justa e previsível. Qualquer pessoa pode participar da atividade, o que reduz o risco de concentração e evita que uma única entidade se beneficie da emissão de moedas.

Registro de transações

O minerador é incentivado a incluir o maior número possível de transações em cada bloco, recebendo, em troca, as taxas pagas pelos usuários da rede. Uma vez registrada no blockchain, a transação pode ser verificada por qualquer pessoa, de forma simples, transparente e gratuita.

Prevenção a fraude

A complexidade do algoritmo de mineração do Bitcoin é é propositalmente complexo, e só pode ser resolvido por tentativa e erro. Isso demanda uma quantidade significativa de energia elétrica e capacidade computacional. O objetivo é dificultar tentativas de registro de dados inválidos, tornando esse tipo de ataque economicamente inviável.

Como a mineração de Bitcoin registra transações?

O minerador pode validar e adicionar transações ao bloco proposto e, assim, receber as taxas correspondentes, além das novas criptomoedas geradas como incentivo. No entanto, também é possível publicar um bloco vazio, sem transações, embora essa escolha não seja financeiramente vantajosa.

Cadeia de blocos usando hash. Fonte: GeeksForGeeks

As transações de Bitcoin são processadas no blockchain, um tipo de banco de dados que funciona como um livro contábil digital. Cada bloco é equivalente a uma nova página desse livro. Isso garante a ordenação cronológica dos dados e impede alterações retroativas no histórico.

O que faz o minerador de Bitcoin?

O minerador tenta encontrar a solução de um algoritmo: um código (hash) com um padrão específico que conecta o novo bloco ao restante da cadeia. Esse processo é tão exigente que só pode ser concluído por tentativa e erro, exigindo equipamentos especializados e alto consumo energético.

Depois de encontrar a solução, o minerador a divulga para toda a rede. Se ela for válida, o bloco é aceito e o minerador recebe uma recompensa. Uma analogia útil é o cubo mágico: difícil de resolver, mas fácil de verificar. Da mesma forma, a rede chega a um consenso rapidamente e inicia a corrida para encontrar o próximo bloco.

Como minerar Bitcoin?

Tudo depende do seu objetivo. É possível minerar usando um computador comum ou equipamentos simples, mas as chances de sucesso são mínimas. A mineração de Bitcoin é altamente competitiva e, por isso, exige o uso de máquinas dedicadas (ASICs).

Mineradora Antminer S21. Fonte: Hashrate Index

Você pode configurar softwares como EasyMiner ou Awesome Miner para minerar Bitcoin no seu PC, mas o retorno é praticamente nulo, pois o poder de processamento não se compara ao das máquinas profissionais no algoritmo SHA-256. Vale lembrar que o MB não testou a segurança desses aplicativos.

Por que é difícil minerar Bitcoin?

Minerar Bitcoin é difícil porque há uma competição global entre mineradores, e o sistema foi projetado para manter esse desafio constante. Cada novo bloco precisa ser descoberto, em média, a cada 10 minutos. Para garantir esse intervalo, a rede ajusta automaticamente o nível de dificuldade a cada duas semanas.

Se mais mineradores entrarem na rede e aumentarem a capacidade total de processamento, a dificuldade cresce. Se saírem, ela diminui. Dessa forma, a emissão de novos Bitcoins se mantém estável e previsível. Isso fortalece a confiança na moeda, mas também eleva significativamente a barreira de entrada na atividade.

Quantos Bitcoins ganha o minerador?

Atualmente, o minerador que encontra um novo bloco recebe 3,125 Bitcoins, além das taxas pagas pelas transações incluídas. Considerando que a rede processa cerca de 450 blocos por dia, isso representa mais de US$ 1,4 bilhão por mês apenas em novas moedas.

No entanto, esse valor é dividido entre milhares de mineradores ao redor do mundo, e o investimento necessário para competir é muito alto. Estima-se que o parque global de equipamentos voltados à mineração de Bitcoin ultrapasse US$ 26 bilhões, sem incluir os custos com eletricidade.

Minerar Bitcoin é lucrativo?

Sim, minerar Bitcoin pode ser lucrativo, mas depende fortemente do custo da energia elétrica e da escala da operação. Mineradores obtêm lucro quando conseguem gerar mais valor em Bitcoin do que gastam com eletricidade, manutenção e equipamentos. Com o Bitcoin próximo de U$ 107.000, o lucro só ocorre se o custo da energia estiver abaixo de US$ 0,10 por kWh (cerca de R$ 0,54).

As grandes operações se instalam em regiões com energia excedente, como áreas com hidrelétricas isoladas, gás desperdiçado ou fazendas solares. Também é preciso considerar a depreciação dos equipamentos e a necessidade de infraestrutura elétrica robusta. Em resumo, embora possa ser rentável, minerar Bitcoin exige gestão de risco e acesso a condições bastante favoráveis.

Quais as melhores mineradoras de Bitcoin?

As máquinas mais eficientes para minerar Bitcoin são os equipamentos ASIC, desenvolvidos exclusivamente para o algoritmo SHA-256. Diferente de computadores convencionais, esses chips são projetados especificamente para realizar os cálculos exigidos na mineração. No entanto, esses dispositivos custam mais de US$ 3.300 cada, sem incluir impostos de importação.

Entre os modelos de alta performance, destaca-se o Antminer S21 XP+ Hyd, da Bitmain, com capacidade de 500 terahashes por segundo (TH/s) e consumo de 5.500 watts. Outro modelo relevante é o Avalon A15 Pro, da Canaan, que oferece 218 TH/s com consumo de 3.660 watts.

Existem máquinas para minerar Bitcoin em casa?

Sim, há máquinas de mineração projetadas para uso doméstico, com chips ASIC mais eficientes e baixo consumo de energia. Modelos como o NerdAxe++ consomem apenas 76 watts e entregam mais de 4 TH/s, enquanto o Bitaxe Supra Hex oferece desempenho semelhante com consumo de 90 watts. Ambos são silenciosos, portáteis e custam menos de US$ 400, antes dos impostos.

Dispositivos de mineração doméstica. Fonte: Aliexpress

Embora tenham chances reduzidas de encontrar blocos sozinhos, esses equipamentos podem ser conectados a cooperativas (pools) de mineração, gerando uma receita periódica. Existem ainda versões que aquecem ambientes enquanto mineram, embora o preço desses modelos seja mais elevado.

Cabe somente ao minerador validar as transações?

O minerador propõe blocos, mas são os usuários da rede que validam se as transações obedecem às regras. Um bloco só é aceito se estiver em conformidade com o histórico e com os critérios da rede Bitcoin. Essa verificação é feita por milhares de usuários independentes que rodam o software e compartilham os dados entre si.

Processo de validação das transações. Fonte: zelta.io

Se o minerador tentar incluir uma transação inválida, o bloco será automaticamente rejeitado — um desperdício de tempo e energia. Esse processo faz parte do mecanismo de “Prova de Trabalho”, o sistema de consenso que protege o Bitcoin contra fraudes. Assim, os mineradores não controlam a rede; eles servem à sua segurança.

Mineração de Bitcoin é arriscado?

Tecnicamente, minerar Bitcoin é seguro, pois o protocolo é estável e amplamente testado. O risco está no aspecto financeiro. O investimento inicial é alto, e os equipamentos se depreciam em cerca de dois anos. A receita é em Bitcoin, uma moeda volátil, o que dificulta prever retornos com precisão.

Além disso, o custo da energia pode subir e comprometer a margem. Caso muitos novos mineradores entrem na rede, a participação de cada um diminui, reduzindo a renda individual. Isso torna o fluxo de caixa imprevisível e exige planejamento rigoroso, além de controle eficiente dos custos para que a operação seja viável.

Minerar Bitcoin na nuvem (cloud) é recomendável?

Não. A mineração na nuvem, embora pareça prática, geralmente está associada a golpes financeiros. A proposta costuma ser alugar parte de um maquinário remoto e receber uma fração das recompensas, mas muitas empresas apenas simulam operações reais, com fotos de equipamentos alugados ou visitas encenadas.

Mesmo serviços legítimos costumam impor mudanças unilaterais nos contratos, gerando aumento de custos ou queda na rentabilidade. O controle fica totalmente com o fornecedor, o que amplia os riscos. É comum encontrar grupos que alugam mineradoras de terceiros apenas para promover visitas. Por isso, a recomendação é evitar mineração em nuvem.

O que é um pool de mineração?

Um pool de mineração é uma rede colaborativa onde diversos mineradores se unem e dividem as recompensas de acordo com a contribuição de cada um. Embora minerar sozinho seja possível, é raro obter retorno consistente, já que a dificuldade da rede é muito elevada.

Ao participar de um pool, as chances aumentam e o retorno se torna mais previsível. Em troca, o administrador do pool cobra uma taxa de serviço, geralmente entre 0,5% e 2%. Essa solução é ideal para quem precisa pagar energia e manter os equipamentos continuamente. A previsibilidade do retorno ajuda no planejamento financeiro e reduz o risco de longos períodos sem recompensa.

Compensa minerar Bitcoin no Brasil em 2025?

Não, especialmente para quem depende da energia elétrica convencional no Brasil. O país tem tarifas elevadas devido à carga tributária, além de um clima quente que exige refrigeração constante dos equipamentos. Outro entrave é o alto imposto de importação sobre máquinas de mineração, o que reduz drasticamente a viabilidade econômica do negócio.

Também é necessário considerar os encargos fiscais da atividade, que carecem de regulamentação clara. Em contraste, países como EUA, Canadá, China e Cazaquistão oferecem energia barata e infraestrutura mais adequada, proporcionando retorno superior. Assim, para a maioria dos perfis, minerar Bitcoin no Brasil em 2025 tende a ser economicamente inviável.

Minerar Bitcoin é permitido no Brasil?

Sim, minerar Bitcoin é legal no Brasil. O processo envolve resolver um problema matemático, uma atividade totalmente permitida. O Bitcoin é um protocolo de código aberto e pode ser acessado livremente. Inclusive, como destaca o analista DerGigi, esse cálculo pode até ser feito com lápis e papel.

No entanto, há incerteza quanto ao enquadramento tributário da atividade. A Receita Federal ainda não possui normas específicas para a mineração, o que exige atenção redobrada. Por isso, é fundamental consultar um contador para entender os riscos e as obrigações fiscais envolvidas. Embora legalmente permitida, a atividade traz desafios operacionais e tributários.

O halving do Bitcoin impacta a mineração?

O halving do Bitcoin é um evento programado que reduz pela metade a recompensa concedida aos mineradores por cada bloco encontrado. Atualmente, o valor da recompensa é de 3,125 Bitcoins, e será cortado para 1,5625 BTC em 2028. O halving ocorre a cada 210 mil blocos, aproximadamente a cada quatro anos, até que o limite máximo de 21 milhões de Bitcoins seja atingido.

Inflação anualizada vs. total de moedas em circulação. Fonte: Galaxy

Esse processo não interfere nas moedas já em circulação nem afeta diretamente quem já possui Bitcoin. Também não há garantia de que o preço subirá após o halving, embora o evento seja historicamente observado com atenção pelo mercado e, muitas vezes, antecede movimentos relevantes de preço.

A mineração do Bitcoin é sustentável?

Estima-se que cerca de 54% da mineração de Bitcoin utilize fontes de energia renovável (fonte). Os mineradores tendem a se concentrar em regiões dos EUA e Canadá com excedente de energia, como áreas abastecidas por hidrelétricas e parques eólicos, o que ajuda a reduzir o desperdício.

Mineração de Bitcoin utilizando sobra de gás. Fonte: Tech Xplore

No Texas, por exemplo, mineradores interrompem suas operações durante picos de demanda elétrica, colaborando com a estabilidade da rede e sendo remunerados por esse ajuste. Projetos liderados por empresas como Exxon e ConocoPhillips aproveitam o gás metano desperdiçado na extração de petróleo, convertendo energia ociosa em receita.

É melhor minerar ou comprar Bitcoin?

Comprar Bitcoin tende a ser mais acessível e simples do que minerar. A mineração exige alto investimento inicial em máquinas especializadas, consumo intenso de energia, estrutura elétrica e manutenção constante. Os ganhos variam de acordo com a concorrência na rede e os custos operacionais, tornando o retorno incerto.

Já comprar Bitcoin permite começar com menos de R$ 10 por meio do Mercado Bitcoin (MB). O processo é rápido, prático e pode ser feito via aplicativo ou site. Diferente das máquinas de mineração, o Bitcoin comprado pode ser armazenado com segurança, mantendo seu valor e escassez, já que a oferta total está limitada a 21 milhões de unidades.

https://www.mb.com.br/economia-digital/bitcoin/o-que-e-minerar-bitcoins/
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