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XRP - XRP
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Shiba Inu - SHIB
R$ 0.00006531 -7.12%
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Cardano - ADA
R$ 4,56 -8.19%
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Solana - SOL
R$ 1.019,00 -7.66%
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MANA (Decentraland) - MANA
R$ 1,47 -8.13%
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Chiliz - CHZ
R$ 0.20723000 -6.41%
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Redação Redação
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Aviso: as informações deste artigo podem estar desatualizadas. Recomendamos verificar a data de publicação.

O princípio básico de qualquer investimento é o retorno financeiro, uma compensação em função do risco e prazo. Todo poupador quer ganhar o máximo no menor tempo possível, mas sabemos que, na prática, isso depende do nível de risco da operação.

Adequar a carteira de investimentos para satisfazer suas necessidades é fundamental para obter um retorno sustentável mesmo em cenários adversos. Por isso é essencial entender quais os tipos de investimento e como balancear sua carteira para 2023.

Como os investimentos podem ser classificados?

Quando falamos de investimentos financeiros existem duas classificações básicas. A primeira se refere ao prazo de investimento e a segunda depende exclusivamente da existência de um retorno pré-definido.

Classificação de investimentos por vencimento

Embora seja usual segmentar as aplicações em períodos de curto, médio e longo prazo, deve ficar claro que não existe uma regra oficial para o número de meses ou anos em cada classificação. Tipicamente encontramos:

  • Curto prazo: vencimentos de até 6 meses. 
  • Médio prazo: vencimentos costumam durar entre 6 e 36 meses.
  • Longo prazo: acima de 36 meses.

Curto, médio e longo prazo se referem ao horizonte de maturação da aplicação. O tempo é uma das variáveis que mais influencia o potencial de rendimento, e, em linhas gerais, quem está disposto a deixar os valores por um período maior tem opções mais rentáveis. 

Classificação de investimentos por modalidade

Sobre a forma do cálculo de remuneração a distinção é absolutamente clara, pois depende exclusivamente de existir (ou não) uma regra pré-determinada. Nesse sentido, temos apenas duas classificações possíveis:

  • Renda Fixa: apresentam rentabilidade pré-determinada podendo ou não ser atrelada a algum indexador. 
  • Renda variável: não garante um retorno fixo, nem mesmo a manutenção da aplicação inicial.

A tabela abaixo destaca as diferenças entre ambas as modalidades de investimento.

Renda fixaRenda variável
RiscoBaixoMédio e alto
GarantiasPodem existirNão
Oscilação de cotaçãoMenorMaior
RentabilidadeVaria em função do prazoSem previsão
ExemplosPoupança, CDB, Debêntures, Fundos DI, Tesouro Direto.Ações de empresas, moedas, ouro e criptomoedas.

Como classificar investimentos por duração?

Nas aplicações de curto, médio e longo prazo é possível encontrar formas de utilização mais adequadas conforme a necessidade de cada investidor.

Tipo de investimento de curto prazo

É indicado para quem busca resgates de dinheiro rápidos e acessíveis, portanto, com baixo prazo de carência. Operações com até 30 dias para resgate, em sua maioria de Renda Fixa, são muito utilizadas para os investimentos com objetivos de curto prazo, tais como despesas previstas, viagens, etc.
Já para a Reserva Financeira ou de segurança, que são despesas não previstas, é importante ter investimentos com liquidez imediata. 

Importante ressaltar que os investimentos de curtíssimo prazo são tradicionalmente as modalidades com menores retornos.

Tipo de investimento de médio prazo

São instrumentos que possuem um horizonte mais longo para maturar e eventualmente possuem uma carência de 90 dias ou superior. Ao trabalhar com um objetivo de retorno mais longo, que pode chegar a 3 anos, aceitam oscilações e risco um pouco maior do que operações de curto prazo. Neste caso, podem surgir tanto em instrumentos de Renda Fixa quanto em Renda Variável.

Tipo de investimento de longo prazo

Nesse ativo a preocupação com a liquidez é pequena, ou seja, não é necessário um mercado dinâmico de negociação. Isso porque o horizonte deste tipo de investimento é de 3 anos ou mais. Tais aplicações funcionam bem para metas mais distantes como aposentadoria ou herança. Além disso, priorizam o potencial de rentabilidade, portanto mais aberto ao risco, especialmente as variações de curto prazo.

Qual a duração ideal para um investimento?

A duração ideal para um investimento depende de diversos fatores como metas financeiras, tolerância ao risco e situação econômica. Investimentos de curto prazo são apropriados para metas imediatas, porém sofrem mais com movimentos inesperados de mercado. 

Em contrapartida, investimentos de médio prazo oferecem um equilíbrio entre risco e retorno, adequados para objetivos com um horizonte de prazo definido, como a compra de um veículo ou custeamento de viagem.

Por último, os investimentos de longo prazo permitem aproveitar o poder dos juros compostos e são indicados para metas como aposentadoria. Em resumo, a duração ideal varia conforme seus objetivos e perfil de risco

Como funciona a Renda Fixa?

A Renda Fixa é uma das modalidades mais conhecidas e tradicionais oferecidas por todas as instituições financeiras. Essa classe de investimento possui regras de remuneração estabelecidas e fixadas no momento de sua aplicação, ou seja, não existe surpresa no vencimento.

Qualquer título que apresenta rentabilidade pré-determinada é considerado um investimento de Renda Fixa. No entanto, este retorno pode ser definido em função de algum indexador como a inflação medida pelo IPCA ou a remuneração do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.

Principais instrumentos de Renda Fixa

Sem dúvidas a Poupança é a aplicação mais comum na Renda Fixa, porém podemos destacar outras opções.

CDB – Certificado de Depósito Bancário

CDB são títulos emitidos por bancos ou instituições financeiras para captar dinheiro das pessoas físicas e empresas poupadoras. O rendimento do CDB tem como referência a taxa do CDI. O investidor do CDB recebe o valor corrigido de juros, no prazo de vencimento.

CRA e CRI – Certificados de Recebíveis

O Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título emitido por empresas do ramo imobiliário para captar recursos. Já o Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é emitido por empresas do agronegócio. Sua diferença em relação ao CDB reside no lastro, pois o CRA é respaldado por recebíveis do setor agrícola, como vendas futuras, enquanto o CRI é respaldado por recebíveis provenientes de empreendimentos imobiliários como aluguéis ou vendas. CRI e CRA oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Títulos do Tesouro, incluindo Tesouro Direto.

Um título de dívida do governo é um instrumento financeiro emitido pelo governo para captar recursos e financiar suas atividades. No contexto do Brasil, o Tesouro Direto é uma plataforma que permite aos investidores adquirirem títulos públicos de forma direta pela internet. Esses títulos representam empréstimos feitos pelos investidores ao governo, que se compromete a pagar juros e devolver o valor investido em datas futuras.

Debêntures, ou Títulos de Dívida Privados

Uma debênture é um título de dívida emitido por empresas privadas para captar recursos. Investidores emprestam dinheiro à empresa e, em troca, recebem juros periodicamente e o valor principal no vencimento. Diferencia-se de títulos públicos por ser emitida por empresas, oferecendo diversificação, porém envolve mais risco.

Letras de Crédito, incluindo Agrário (LCA) e Imobiliário (LCI)

Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras para captar recursos destinados a setores específicos. Diferenciam-se do Certificado de Recebíveis (CRI e CRA) por não serem lastreados em recebíveis específicos, mas sim por créditos dos setores bancário e agrícola. LCI e LCA oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Fundos DI e de investimento em Renda Fixa

Fundos DI são carteiras de investimento que buscam acompanhar a taxa de juros de referência interbancária (CDI) com baixo risco e usualmente oferecem liquidez diária. Fundos de Renda Fixa também investem em títulos públicos e privados, mas têm maior variedade, podendo envolver títulos pré ou pós-fixados. Ambos são opções de investimento de baixa volatilidade.

Renda Fixa Digital

A Renda Fixa Digital é um produto que une a previsibilidade dos investimentos tradicionais com a segurança e flexibilidade dos ativos digitais. 

Em suma, é uma forma de registro com menos burocracia que traz uma rentabilidade mais atrativa e torna a Renda Fixa mais democrática. Pode representar cotas de consórcio, recebíveis de empresas, direitos creditórios, e  conta com isenção nas vendas mensais totais em ativos digitais de até R$ 35 mil.

Aproveite para conhecer nossas ofertas com valores de lançamento a partir de R$ 100 por unidade, tornando o investimento mais democrático e acessível.

Como funciona a Renda Variável?

Enquanto na Renda Fixa o retorno é conhecido de antemão, na Renda Variável não existe qualquer garantia ou estimativa. Por esse motivo, os investidores tipicamente associam a especulação financeira à Renda Variável em função de seu risco mais elevado.

Mesmo nos casos de ações de empresa pagadoras de dividendos, ou seja, que distribuem lucro regularmente, a cotação deste título irá oscilar conforme a oferta e demanda em cada momento, algo imprevisível por natureza. Por este motivo, mesmo os fundos imobiliários são classificados como instrumentos de Renda Variável.

Principais instrumentos de Renda Variável

De fato, o mercado de ações de empresas é o exemplo mais comum das aplicações de Renda Variável, porém existem outras opções.

Fundos de Ações

O mercado de Fundos de Ações reúne recursos de investidores para adquirir ações de diferentes empresas. Gestores profissionais gerenciam o portfólio visando maximizar retornos. Investidores adquirem cotas do fundo e participam dos ganhos e perdas proporcionais. Oferece diversificação e gestão especializada adequada para quem busca exposição ao mercado de ações com menor risco individual.

Derivativos

Derivativos financeiros listados em bolsa são contratos padronizados como opções e futuros negociados publicamente. Permitem investidores especularem ou se protegerem contra flutuações de preços de ativos subjacentes como ações, moedas ou commodities. Esses contratos têm prazos e preços acordados oferecendo maior liquidez e transparência comparados a derivativos de balcão.

Fundos Imobiliários

No mercado de Fundos Imobiliários (FIIs) investidores compram cotas que representam frações de imóveis comerciais como escritórios e shoppings. Podem também representar fundos para incorporação, sendo que os aluguéis e lucros da venda dos imóveis são distribuídos periodicamente aos investidores. Oferece renda recorrente e acesso ao mercado imobiliário sem aquisição direta de propriedades.

Commodities

O mercado de commodities envolve a negociação de bens físicos como petróleo, ouro e grãos em bolsas ou mercados globais. Preços são influenciados por oferta e demanda globais, eventos geopolíticos e econômicos. Investidores podem especular ou se proteger contra flutuações de preços. No MB você pode comprar Pax Gold (PAXG), um ativo digital lastreado no ouro.

Moedas

O mercado de moedas é onde ocorrem negociações de câmbio de moeda estrangeira. As moedas são negociadas em pares como o dólar ante o Real brasileiro (USD/BRL) envolvendo a comparação de valor entre duas moedas. É um mercado líquido e volátil adequado para especuladores e investidores com estratégias cambiais.

Fundos multimercados

Fundos multimercados são investimentos que alocam recursos em diferentes ativos como ações, títulos e câmbio. Gerentes profissionais ajustam as alocações de acordo com cenários econômicos. Podem ser direcionados a estratégias variadas como arbitragem e long-short. Oferecem potencial de retorno maior, mas também carregam riscos. 

Criptomoedas

O mercado de criptomoedas é onde ocorre a negociação de moedas digitais descentralizadas como Bitcoin e Ethereum que aos poucos ganham espaço como Reserva de Valor conforme ganham adoção, provando resistência à censura e segurança. As transações são realizadas entre interessados muitas vezes diretamente (p2p) ou por corretoras (exchanges) com valores variando entre diferentes mercados independentes. 

Criptomoedas são investimentos de curto, médio ou longo prazo?

Em geral, considerando-se a alta liquidez das criptomoedas, ou seja, a facilidade de transformá-los em dinheiro são classificados como tipos de investimentos de curto prazo. Porém, também podem se encaixar em estratégias de investimentos de médio e longo prazo. 

Cabe lembrar que existem ativos digitais com menor oscilação de preços, incluindo aqueles lastreados em dólar, conhecidos como stablecoins, ideais para quem busca construir uma reserva em moeda estrangeira. Em suma, criptomoedas vão muito além do Bitcoin e Ethereum.

Desse modo, temos os dois perfis básicos de investidores de criptomoedas:

  • Holder, ou HODL: acreditam no potencial de longo prazo das criptomoedas. Não realizam vendas, mesmo em momentos de pico e investem através de compras periódicas.
  • Trader: buscam aproveitar as oscilações de preços para aumentar ou reduzir sua posição. Fazem compras e vendas de diversos ativos usualmente buscando retorno no curto e médio prazo.

Como escolher meu tipo de investimento?

Escolher o tipo de investimento mais adequado é uma tarefa crucial para construir uma estratégia financeira sólida. Essa decisão deve ser baseada no apetite de risco, horizonte de investimento, objetivos financeiros e na busca por uma carteira diversificada. Vamos explorar alguns pontos-chave a serem considerados ao tomar essa decisão importante.

Perfil de investidor e apetite de risco

O primeiro passo é avaliar o próprio perfil de investidor. Investidores com perfil conservador preferem ativos mais estáveis como títulos de Renda Fixa que oferecem segurança, mas com menor potencial de retorno. 

Em contrapartida, investidores moderados buscam um equilíbrio entre risco e retorno, enquanto investidores arrojados estão dispostos a enfrentar maior volatilidade em busca de maiores ganhos. 

A consequência direta dessa avaliação é a escolha dos ativos que melhor se encaixam com o perfil, minimizando o risco de desconforto ou perdas significativas.

Horizonte de investimento

O horizonte de investimento refere-se ao período durante o qual você pretende manter os seus investimentos antes de resgatá-los. Se o horizonte for mais curto é importante escolher ativos menos voláteis, pois isso reduz o risco de perdas significativas devido às flutuações do mercado em curtos períodos. Para horizontes mais longos como a aposentadoria é possível considerar ativos com maior volatilidade como ações que historicamente têm um potencial de retorno maior a longo prazo.

Depósitos periódicos

A capacidade de realizar depósitos periódicos também influencia a escolha do investimento. Se você planeja investir regularmente ao longo do tempo, pode ser vantajoso escolher ativos que permitam essa flexibilidade como criptomoedas. Isso permite aproveitar diferentes momentos do mercado, reduzindo a necessidade de tentar prever os melhores momentos para investir.

Objetivos financeiros

Cada investidor tem objetivos financeiros específicos como comprar uma casa, garantir a educação dos filhos ou se aposentar confortavelmente. Esses objetivos moldam a seleção de investimentos. Por exemplo, se você está economizando para a aposentadoria pode considerar investimentos de longo prazo com maior potencial de crescimento.

Diversificação da carteira

Independentemente dos pontos anteriores, a diversificação é fundamental. Ao diversificar sua carteira com diferentes tipos de ativos (ações, títulos, imóveis, criptomoedas), você reduz o risco geral. Diferentes ativos tendem a se comportar de maneira distinta em diferentes cenários econômicos, o que significa que alguns podem estar em alta enquanto outros estão em baixa. Dessa forma, você pode mitigar o impacto negativo de um único ativo em queda.

Resumo: a escolha do melhor tipo de investimento

Em suma, escolher um tipo de investimento requer uma análise profunda do seu perfil, horizonte, objetivos e circunstâncias financeiras. Um planejamento bem pensado considerando esses fatores pode ajudar a construir uma carteira de investimentos robusta, alinhada com suas metas e preparada para enfrentar diferentes cenários do mercado.


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https://www.mb.com.br/economia-digital/invista-com-estrategia/tipos-de-investimentos/
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