“Uptober” e “moonvember”: devo comprar criptomoedas agora?
Historicamente, outubro é um dos melhores meses do ano para investidores de Bitcoin e criptomoedas. Quais as chances dessa tendência se repetir em 2025?
Descubra por que alguns analistas criaram nomes especiais para os meses de outubro e novembro, além da expectativa dos especialistas para o final do ano.
O que é “Uptober” nas criptomoedas?
Outubro foi carinhosamente apelidado de “Uptober” por alguns analistas em função do histórico positivo de retornos neste mês. Em inglês, “up” significa “cima”, reforçando assim a expectativa de alta. Nos últimos nove anos, o Bitcoin (BTC) registrou apenas uma queda mensal em outubro. Embora essas estatísticas não ofereçam garantias ou previsões de lucro, evidenciam o otimismo dos investidores.
O que é “Moonvember” nas criptomoedas?
Altas de 40% ou mais no Bitcoin em 2017 e 2020 marcaram alguns investidores, originando um apelido que faz referência à lua (“moon”). Diversos memes relacionam foguetes e viagens ao espaço à ideia de um movimento de “alta infinita” das criptomoedas, reforçando o aspecto lúdico e psicológico desse fenômeno. Historicamente, novembro costuma ser um mês positivo para o BTC, sendo o segundo mês em que o ativo apresentou mais vezes uma performance de alta, o que dá base ao apelido.
Devo esperar altas em “Uptober” e “Moonvember”?
Não existem fundamentos que justifiquem expectativas de alta baseadas em períodos específicos do ano, fases da lua ou até mesmo no número de dias sem chuva em Londres. Resultados passados não garantem desempenho futuro, e as variações nos preços das criptomoedas refletem principalmente a dinâmica entre oferta e demanda em cada momento.
Ainda assim, o impacto psicológico e a expectativa de valorização podem influenciar positivamente o mercado. Esse efeito, conhecido como reforço positivo, ocorre quando a confiança no histórico do período aumenta a demanda pelo ativo. Quanto mais investidores acreditam nesse potencial, maiores as chances de a alta se concretizar.
O Bitcoin vai subir em outubro e novembro?
Outubro costuma ser um mês historicamente positivo para as criptomoedas, enquanto novembro é marcado por incertezas, com registros de fortes altas e também quedas expressivas. No entanto, não há como prever o preço do Bitcoin, mesmo no curto prazo.
Outubro | Novembro | |
2024 | +10,8% | +37,3% |
2023 | +28,5% | +8,8% |
2022 | +5,6% | -16,2% |
2021 | +39,9% | -7,1% |
2020 | +27,7% | +42,9% |
2019 | +10,2% | -17,3% |
2018 | -3,8% | -36,6% |
2017 | +47,8% | +53,5% |
2016 | +14,7% | +5,4% |
2015 | +33,5% | +19,3% |
Cotação do Bitcoin em dólar. Fonte: CoinGlass
- Alguns especialistas argumentam que a quantidade de eventos ainda é insuficiente para definir um padrão consistente.
- A cada novo ano de valorização, o termo “Uptober” ganha mais relevância e atenção no mercado.
- Não existe regra ou fator capaz de assegurar essa tendência, já que os preços das criptomoedas flutuam livremente.
- A percepção de risco dos investidores se transforma de forma constante, tornando inviável criar um único modelo de previsão.
Bitcoin ou altcoins? Onde investir?
Enquanto o Bitcoin oferece certa estabilidade devido à sua posição dominante no mercado, as altcoins podem proporcionar ganhos mais expressivos em períodos como o “altcoin season”.
- Investir em altcoins pode ser vantajoso quando se identificam projetos ou setores emergentes, mas envolve riscos mais elevados.
- Nem todas as altcoins vão superar o Bitcoin, e poucos projetos conseguem manter uma comunidade engajada ao longo do tempo.
- Evite seguir cegamente recomendações de influenciadores, pois cada investidor tem horizonte e apetite de risco distintos.
- É essencial dar tempo para a estratégia amadurecer, evitando mudanças constantes de opinião.
Respeite sempre o limite máximo de exposição em ativos de risco conforme seu perfil de investidor.
O que esperar para o final de 2025?
As projeções dos principais bancos de investimento indicam aumento na liquidez global, fator que tende a favorecer ativos escassos, incluindo Bitcoin e criptomoedas. As máximas históricas do ouro e do índice acionário S&P 500 nos EUA refletem a expectativa de políticas econômicas expansionistas, enquanto a moeda norte-americana perde valor.
O mercado demonstra menor confiança na capacidade do governo dos EUA de equilibrar as contas. Ao mesmo tempo, investidores questionam a sustentabilidade do setor imobiliário e os múltiplos do mercado de ações das empresas. Esse conjunto de fatores cria um ambiente mais favorável para ativos alternativos, como o Bitcoin. Em resumo, o final de 2025 permanece incerto, mas com perspectiva potencialmente positiva para as criptomoedas.
Quais as criptomoedas mais promissoras?
O time de análise (research) do MB selecionou algumas criptomoedas promissoras para 2025. É importante lembrar que prever o desempenho das criptomoedas é um desafio, dada a volatilidade do mercado e os diversos fatores que o influenciam.
Bitcoin (BTC): o favorito das instituições financeiras
O Bitcoin (BTC) segue como a principal criptomoeda em razão do imenso poder de mineração que protege a rede e da descentralização garantida por milhares de usuários que executam o software em suas máquinas, tornando-se a opção mais segura e reconhecida do mercado. Os fundos à vista (ETFs) de Bitcoin nos EUA alcançaram US$ 140 bilhões em depósitos, sinalizando forte demanda institucional.
Ethereum (ETH): líder em aplicativos descentralizados
O Ethereum (ETH) mantém a liderança absoluta em aplicativos descentralizados, incluindo finanças (DeFi). Diversos competidores surgiram prometendo aprimorar esse sistema, mas a Ethereum preserva a dianteira tanto em valor depositado na rede quanto em número de desenvolvedores ativos. Cerca de 30% do total de moedas ETH em circulação estão travadas em staking, processo que valida e registra transações.
Solana (SOL): foco em aplicações de alto desempenho
A Solana (SOL) é uma plataforma voltada para a execução de smart contracts e concorrente direta do Ethereum. Seu diferencial está na rede de validadores com alta capacidade de processamento, que permite custos significativamente mais baixos para o usuário. A criptomoeda SOL é usada para o pagamento das taxas de registro das transações na rede.
Hyperliquid (HYPE): negociação de derivativos sintéticos
A Hyperliquid (HYPE) é uma exchange descentralizada especializada em derivativos sintéticos, oferecendo negociação de contratos perpétuos com alto desempenho. Ao controlar toda a infraestrutura, a Hyperliquid proporciona uma experiência comparável à de plataformas centralizadas. Apenas em agosto de 2025, a Hyperliquid gerou mais de US$ 100 milhões em receita.
Chainlink (LINK): infraestrutura para interoperabilidade
A Chainlink (LINK) é a infraestrutura padrão de oráculos e interoperabilidade que conecta o universo blockchain a dados do mundo real. Seu sistema permite a transferência segura de ativos digitais (tokens) e mensagens entre diferentes blockchains. No centro dessa arquitetura está a criptomoeda LINK, utilizada como depósito de garantia pelos validadores.
Aave (AAVE): líder em empréstimos descentralizados
Aave (AAVE) é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que facilita empréstimos de ativos digitais. A plataforma conecta credores e tomadores, permitindo que investidores ganhem juros sobre seus depósitos enquanto outros acessam crédito de forma segura. O token AAVE pode ser usado em staking, gerando remuneração, além de conceder direitos de governança no protocolo.
Existe retorno garantido em criptomoedas?
Não existe retorno garantido em criptomoedas. É possível registrar perdas, especialmente em operações especulativas sem gestão de risco. Por isso, recomenda-se alocar recursos com foco no médio e longo prazo e evitar vendas forçadas em períodos de queda.
Desconfie de promessas de lucros garantidos, inclusive em mineração na nuvem ou robôs (bots) de arbitragem. Essas ofertas não revelam falhas na tecnologia nem riscos específicos do blockchain e, muitas vezes, são golpes. Evite propostas que pressionem por decisões imediatas de investimento.
Quais os riscos de se investir em criptomoedas?
- As criptomoedas estão sujeitas à variação de oferta e demanda, sem previsão de retorno.
- As oscilações de preço são influenciadas por fatores psicológicos, expectativas de adoção e concorrência com sistemas tradicionais.
- O uso do blockchain não elimina riscos de centralização, e a liderança em determinado segmento não garante desempenho positivo.
- Mesmo projetos com comunidades engajadas e funcionalidades claras não têm garantia de demanda suficiente para sustentar preços.
Não há guia oficial ou regra única para avaliar fundamentos de criptomoedas. O aspecto emocional pesa fortemente na precificação, e nenhum modelo consegue prever essas reações com precisão.
Como reduzir a incerteza ao investir em criptomoedas?
- A estratégia mais indicada para quem deseja investir valores modestos é a compra periódica, conhecida como “Dollar Cost Average” (DCA).
- Nesse modelo, o investidor realiza aquisições regulares, geralmente mensais, independentemente das variações de preço.
- Não importa se o valor aplicado é de R$ 50 ou R$ 1.000, mas sim a consistência das compras, acumulando patrimônio com foco no longo prazo.
- Essa prática ajuda a reduzir os efeitos da euforia do mercado, como o “Fear of Missing Out” (FOMO) ou o efeito manada.
Como investir em criptomoedas com segurança?
Para investir em criptomoedas com segurança, é essencial usar um intermediário autorizado e confiável. Para reduzir riscos, adote boas práticas de segurança e escolha uma exchange com histórico consolidado na proteção de valores e dados dos clientes, como o Mercado Bitcoin (MB).
Golpes financeiros e fraudes existem, mas geralmente decorrem de falhas do intermediário ou do próprio usuário. Recomenda-se alocar recursos para o médio e longo prazo, evitando vendas forçadas em períodos de queda e perdas desnecessárias no investimento.
O que torna o MB seguro para comprar criptomoedas?
O MB é a exchange mais segura da América Latina, atuando de forma profissional, ininterrupta e sem incidentes desde 2013, sendo a única com esse histórico. Fazemos parte do grupo 2TM, que também controla a fintech MB Pay, uma Instituição de Pagamento autorizada pelo Banco Central do Brasil.
- Operamos em total conformidade com as normas locais voltadas à intermediação e à custódia de criptoativos.
- Os saldos e valores exibidos em nossas plataformas refletem integralmente os ativos sob nossa custódia.
- Adotamos medidas rigorosas de prevenção e salvaguarda, tornando improvável que um único ataque resulte em perda de fundos.
Os clientes também têm papel essencial na proteção de seus acessos, senhas e dispositivos. Mantenha atenção redobrada ao clicar em links ou responder a contatos recebidos por e-mail e redes sociais.
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