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Redação Redação
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É comum acreditar que o minerador de criptomoedas resolve equações matemáticas complexas. No entanto, esse mito não traduz a realidade, pois a mineração se assemelha a uma loteria.

Embora seja um processo crucial para algumas criptomoedas, a mineração é apenas um dos passos que garante o registro descentralizado no banco de dados blockchain. 

Aprenda agora o que é mineração de criptomoedas, como funciona, o que faz o minerador e qual é o rendimento dessa operação.

O que é mineração de criptomoedas?

Minerar criptomoedas é o processo de criação de novas unidades de criptomoeda e adição de novos registros no banco de dados blockchain. Mineradores competem para encontrar um código aleatório que seja válido para agregar o novo bloco na rede conforme o algoritmo de segurança.

Essa estratégia desincentiva tentativas incorretas, pois exige uma grande capacidade de processamento que incorre em custos altos. Como todos podem participar do processo, é considerado democrático e justo, sem hierarquia ou possibilidade de fraude na escolha do vencedor.

O primeiro a encontrar o código pode adicionar um novo bloco ao blockchain e é recompensado com criptomoedas recém-emitidas. Esse processo promove a segurança, executa a política de emissão e contribui para a  descentralização da rede, sendo essencial para o funcionamento das criptomoedas que optam por esse mecanismo.

Como funciona a mineração de criptomoedas?

Na prática, o minerador busca um código aleatório que seja válido para agregar o novo bloco na rede conforme o algoritmo de segurança. A única forma atualmente conhecida é na base da tentativa e erro, portanto, uma espécie de loteria. Em seguida, essa solução é divulgada para a rede e, caso seja válida, o minerador recebe uma recompensa pelo trabalho.

Usamos como analogia o cubo mágico: sua solução é difícil, porém fácil de provar que alguém resolveu. Assim, em questão de segundos, a rede consegue verificar a validade do código (hash) e começa uma nova competição para encontrar o próximo bloco. Quanto maior a capacidade de processamento (hash rate) de um minerador, maior a probabilidade de adivinhar a solução do novo bloco.

Cabe ao minerador validar as transações?

O minerador pode validar e inserir transações no bloco proposto e assim receber as taxas de registro além das novas criptomoedas emitidas como incentivo. Porém, o minerador pode publicar um bloco vazio, sem transações, embora essa solução não seja economicamente interessante.

Cabe aos usuários da rede verificar se o minerador agiu honestamente, ou seja, pessoas comuns executando o software e compartilhando entre si o registro histórico. Desse modo, é incorreto afirmar que os mineradores controlam determinada criptomoeda, pois a realidade é exatamente oposta: eles trabalham pela segurança da rede.

Se os mineradores não seguirem as regras, seus blocos são invalidados e automaticamente rejeitados pelos demais usuários, portanto um desperdício de tempo e energia. Esse mecanismo é conhecido como “Prova de Trabalho” ou Proof-of-work, porém só é utilizado por algumas redes blockchain em função de seu alto custo de manutenção.

Quais são os tipos de mineração mais comuns?

No início das criptomoedas, era possível minerar usando apenas um notebook ou PC convencional, pois o objetivo era tornar a tarefa acessível a todos. Entretanto, conforme essa atividade passou a ser lucrativa, os mineradores investiram em tecnologia, criando dispositivos especializados e otimizados para tal atividade.

Cada rede blockchain possui seu próprio algoritmo de mineração, ou seja, o método com que são gerados novos blocos é distinto entre as redes. Essa característica dificulta que o equipamento de mineração do Bitcoin seja usado na rede Litecoin, por exemplo. No entanto, em alguns casos é possível aproveitar o equipamento para minerar mais de uma criptomoeda.

Mineração na nuvem (cloud)

Minerar na nuvem (cloud) significa alugar equipamentos de empresas. Desse modo, sua remuneração seria proporcional ao poder computacional locado. Entretanto, historicamente, a oferta de mineração na nuvem é alvo de empresas e pessoas mal-intencionadas. Portanto, tenha extrema cautela com tais ofertas, pois são inúmeros os golpes oferecendo mineração compartilhada. Outra opção semelhante é alugar espaço em ‘data centers’ para colocar seu equipamento, deixando apenas a manutenção a cargo de terceiros.

Doméstica

Na mineração casual, o objetivo primário dificilmente é o lucro, pois esta atividade requer um custo de energia muito baixo, algo que dificilmente é encontrado em contratos residenciais. Minerar criptomoedas em casa é possível e requer um baixo investimento, porém o retorno financeiro não é suficiente para garantir uma renda adicional. Algumas criptomoedas permitem a mineração utilizando pequenos dispositivos e computadores comuns, enquanto outras exigem uma placa gráfica GPU.

Profissional

O minerador profissional investe em galpões conectados a redes de alta tensão, buscando contratos de energia de uso industrial. Essa atividade requer um grande aporte em maquinários modernos e especializados, conhecidos como ASICs. Ao contrário do minerador doméstico, a mineração profissional é dominada por grandes empresas que visam o lucro. A falta de previsibilidade de retornos torna o negócio especialmente arriscado devido à forte oscilação no preço das criptomoedas.

Qual a finalidade da mineração de criptomoedas?

A principal finalidade da mineração de criptomoedas é a entrada de novos blocos no blockchain, responsável pelo registro e processamento de transações na rede. Esse recurso computacional auxilia na segurança do sistema, tirando assim incentivos de atores maliciosos. Embora mais custoso, o suposto desperdício de energia das redes blockchain usando a “Prova de Trabalho” é proposital.

Distribuição de moedas

A recompensa de incentivo paga ao minerador ajuda a colocar novas moedas em circulação de maneira justa. Todos são livres para participar do processo, reduzindo as chances de uma única entidade ou grupo se beneficiar da emissão. Comparado com outros modelos, como a pré-mineração ou oferta pública inicial (ICO), a mineração promove uma distribuição descentralizada e equitativa, garantindo que a moeda seja distribuída com base no trabalho e no esforço, em vez de privilégios ou acesso antecipado.

Registro de transações

O minerador tem o incentivo de incluir o máximo de transações em cada bloco, coletando assim as taxas pagas pelos usuários. Após ser registrada no blockchain, a transação pode ser analisada por todos os participantes de forma simples e sem custo. Isso otimiza o registro de transações, pois os mineradores priorizam transações com maiores taxas, reduzindo o incentivo para ‘spam’. Esse pagamento cria um sistema sustentável a longo prazo, não dependendo apenas da emissão de novos Bitcoins.

Prevenção a fraude

Este algoritmo de mineração é tão complexo que só pode ser resolvido na base da tentativa e erro, demandando muita energia e capacidade de processamento. Este processo foi cuidadosamente planejado para tirar o incentivo de tentativas de entradas incorretas de dados. A dificuldade e o custo elevados de mineração tornam ataques inviáveis, pois qualquer tentativa de fraude exigiria recursos desproporcionais, garantindo assim a integridade e a segurança da rede blockchain.

Como minerar Bitcoin?

Tudo depende do seu objetivo, pois é possível minerar usando o próprio computador ou smartphone, embora as chances de obter um retorno expressivo sejam extremamente pequenas. A mineração de Bitcoin é extremamente competitiva, portanto é mais rentável para amadores utilizar seus equipamentos em criptomoedas alternativas (altcoins).

Existem algoritmos que favorecem o uso de CPUs, o processador do computador, enquanto outros são mais adaptados para placas gráficas, GPUs. A maneira mais prática é utilizar softwares que automatizam o processo, como NiceHash, Hive OS e Awesome Miner. Cabe ressaltar que o MB não endossa esses softwares, e tampouco realizou testes de segurança.

O primeiro passo geralmente é o cadastro na plataforma e o download do software, seguido de uma análise do sistema para detectar os equipamentos de mineração. Após esse processo de configuração, será disponibilizada uma função para iniciar a mineração. Para facilitar a vida dos usuários, os softwares de mineração mais utilizados fazem a busca automática das moedas mais rentáveis conforme o equipamento disponível.

Quanto ganha um minerador de Bitcoin?

Considerando o valor do Kwh de R$ 0,75, incluindo tributos, e 10 mineradoras ASICs modernas consumindo 5.360 watts cada, encontramos uma rentabilidade mensal bruta de R$ 21.700. O problema é o custo da energia, que supera esse rendimento. Nesse caso, o prejuízo operacional pode ultrapassar R$ 7.300 por mês, sem contar o custo de aquisição do maquinário, que ultrapassa R$ 500 mil ao incluir impostos de importação.

Em suma, a operação é completamente inviável no Brasil utilizando a energia da rede. Portanto, minerar Bitcoin no Brasil só compensa para quem possui geração renovável própria. Em outros países, especialmente onde há incentivos para uso da energia fora dos horários de pico, é possível obter uma alta rentabilidade na mineração de Bitcoin. Outro fator que deve ser considerado é a depreciação dos equipamentos, visto que novas tecnologias emergem trazendo maior eficiência.

Existe um limite para a mineração?

Embora não exista um limite para a entrada de novos mineradores, cada criptomoeda possui suas próprias regras para impedir que o crescimento desse poder computacional gere mais moedas do que o programado. A metodologia mais comum envolve um ajuste periódico da dificuldade da mineração. Desse modo, quanto maior o número de participantes ou quanto mais poder computacional tiverem as máquinas, mais difícil se torna a mineração.

Se novos mineradores entrarem em atividade, a renda média de cada participante é reduzida, prejudicando a previsibilidade do fluxo de caixa. Esse desenho na “Prova de Trabalho” do Bitcoin foi projetado para ambas as situações, seja uma alta inesperada no número de mineradores ou uma queda, tornando a rede mais resiliente enquanto o sistema assegura que o número de moedas emitidas como incentivo ao minerador permaneça razoavelmente constante.

Vale a pena investir em mineração de criptomoedas?

A mineração é uma atividade que demanda um investimento inicial alto e depende majoritariamente do custo de energia. Além disso, a rentabilidade varia conforme a competição, pois quanto mais mineradores ativos, menor a chance de você encontrar um bloco. Em resumo, essa atividade é de altíssimo risco e favorece os grandes investidores com maior capacidade de investimento e fôlego para aguentar períodos de menor rentabilidade.

Em contrapartida, você pode começar a investir em criptomoedas com apenas R$ 1 no Mercado Bitcoin, e todo o processo, desde o cadastro, pode ser feito via aplicativo para Android e iOS, ou através de nosso site. Enquanto o maquinário de mineração deprecia ao longo do tempo, seja pelo avanço da tecnologia ou pelo próprio desgaste dos componentes, sua criptomoeda guardada mantém sua utilidade e escassez devido à oferta limitada.

Que moedas podem ser mineradas?

Além do Bitcoin (BTC), que domina o setor em termos de poder de mineração (hash rate), existem outras criptomoedas que trabalham com a “Prova de Trabalho”. Dentre os exemplos mais notáveis, temos Ethereum Classic (ETC), Monero (XMR), DASH, ZCash (ZEC), Ravencoin (RVN), FLUX, Litecoin (LTC) e Dogecoin (DOGE).

Cabe ressaltar que existem diferentes algoritmos de mineração, que além do SHA-256 do Bitcoin, incluem o Scrypt, X11, Sia, CryptoNight, Blake3, LBRY, Equihash, entre outros. Desse modo, é importante verificar que tipo de equipamento é recomendável para cada tipo de criptomoeda antes de se aventurar neste segmento.

A mineração digital pode ser muito rentável, mas para a maioria dos investidores, comprar criptomoedas é mais seguro e simples. O melhor de tudo? No MB você encontra mais de 200 ativos digitais para iniciar sua jornada. Crie sua conta!

https://www.mb.com.br/economia-digital/criptomoedas/mineracao-de-criptomoedas/
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