O que são altcoins? Conheça as maiores e como funcionam
O que é uma altcoin, para que servem as criptomoedas alternativas ao Bitcoin e como se diferenciam?
Aprenda agora o que é uma altcoin, como surgem, quais as maiores e o potencial de cada segmento.
O que é uma altcoin?
As altcoins são criptomoedas alternativas ao Bitcoin criadas para atender diferentes usos, tecnologias e segmentos do mercado de criptoativos. Presentes apenas no blockchain, elas oferecem mais autonomia aos usuários, já que não dependem de bancos ou grandes empresas de tecnologia. Algumas ganharam grande volume de negociação e popularidade, enquanto outras seguem nichos específicos e propostas experimentais.
Existem milhões de altcoins no mercado, cada uma com propósitos e aplicações variados, que vão do puro entretenimento até soluções voltadas para privacidade em transações e sistemas complexos de processamento de dados fora do blockchain. Dessa forma, é difícil generalizar altcoins como uma categoria única de ativos digitais.
Para que servem as altcoins?
Toda altcoin possibilita realizar transações e pode ser utilizada no pagamento de bens e serviços. As movimentações ocorrem de forma autônoma, sem depender de um servidor central. Embora muitas altcoins sejam consideradas dinheiro virtual, esses ativos digitais também podem ser utilizados diretamente em aplicativos descentralizados, sem risco de intervenção.
Independentemente de seu propósito ou funcionalidade, qualquer usuário consegue verificar por conta própria o total em circulação de uma altcoin. Da mesma maneira, o detentor tem liberdade de vender sua posição para terceiros. As criptomoedas podem ser armazenadas de forma segura em carteiras digitais (wallets), proporcionando maior segurança e autonomia.
Quais os tipos de altcoins?
Para facilitar o entendimento, vamos segmentar as altcoins em seis categorias, ainda que não exista uma classificação oficial. A tabela abaixo resume cada tipo:
Tipo de Altcoin | Função Principal | Características-Chave | Exemplos |
Altcoins de pagamento | Permitir transações digitais sem intermediários | Transações rápidas, custos menores, descentralização | Litecoin (LTC), Stellar (XLM), Bitcoin Cash (BCH) |
Altcoins de utilidade | Dar acesso a produtos e serviços | Tokens para acesso, direitos de voto, benefícios exclusivos | Chainlink (LINK), Uniswap (UNI) |
Stablecoins | Manter paridade com ativos tradicionais | Lastreadas em dólar, euro ou ouro, menos volatilidade | USD Coin (USDC), Pax Gold (PAXG), Tether (USDT) |
Altcoins nativas de blockchain | Ser moeda oficial de redes blockchain | Usadas em contratos inteligentes, taxas de rede, governança | Ethereum (ETH), Solana (SOL) |
Altcoins com lastro em ativos reais | Representar ativos físicos ou financeiros | Tokenização de imóveis, recebíveis, commodities | Tokens de Renda Fixa, Real Digital |
Memecoins | Apelo viral e comunitário | Baseadas em memes, alta volatilidade, pouco uso prático | Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB) |
1. Altcoins de pagamento
Altcoins de pagamento são criptomoedas projetadas para permitir que pessoas e empresas realizem transações ou adquiram bens e serviços digitalmente, sem a necessidade de intermediários como bancos ou administradoras de cartão de crédito. O Bitcoin foi a primeira criptomoeda criada com esse propósito específico.
Embora qualquer altcoin possa ser utilizada como meio de pagamento, alguns projetos foram desenvolvidos justamente para essa função. Por funcionarem de forma descentralizada, ou seja, sem um coordenador central, as altcoins de pagamento atuam como meio de pagamento global. Elas oferecem transações mais rápidas e custos menores em comparação aos métodos tradicionais.
Qual o diferencial das altcoins de pagamento?
As altcoins de pagamento buscam otimizar a velocidade de confirmação das transações, mas isso frequentemente resulta em comprometimentos nas áreas de segurança e descentralização quando comparadas ao Bitcoin. Entre os exemplos mais conhecidos de altcoins de pagamento estão Litecoin (LTC), Stellar (XLM), e Bitcoin Cash (BCH).
Algumas altcoins foram criadas como meio de pagamento digital, porém, com o tempo, ganharam novas funcionalidades, como a capacidade de administrar registros de outros ativos digitais em suas redes ou oferecer soluções voltadas à privacidade. Outros casos, como Digibyte (DGB), perderam relevância à medida que surgiram soluções de escalabilidade no próprio Bitcoin (BTC).
2. Altcoins de utilidade
Os utility tokens, ou criptomoedas de utilidade, funcionam como chave de acesso a produtos ou serviços. Essas altcoins representam benefícios ou créditos registrados em blockchains públicas, em que cada ativo digital (token) possui uma identificação única, impedindo sua duplicação ou falsificação. Os usuários ficam livres para transacionar entre si, sem possibilidade de censura.
Os tokens de utilidade podem existir mesmo em situações em que não possuem valor monetário direto, oferecendo acesso a ambientes e benefícios exclusivos aos detentores. Embora algumas empresas sejam responsáveis pela manutenção dos benefícios atrelados a esses tokens, a sobrevivência e o funcionamento dessas altcoins são independentes da vontade do emissor.
Como funciona um token de utilidade?
O mecanismo básico de um token de utilidade é fornecer acesso a um determinado ecossistema. Por exemplo, no caso da Chainlink (LINK), a altcoin é necessária para acessar os provedores de informação, conhecidos como oráculos, dentro do sistema. Assim, o LINK é um token de utilidade essencial para a comunicação e validação de dados externos.
Uma altcoin do segmento de utilidade pode conferir direitos de voto nas decisões de plataformas descentralizadas, incluindo as organizações autônomas (DAOs). Entre as propostas comuns estão investimentos no desenvolvimento do próprio projeto, definição das taxas cobradas dos usuários e a gestão dos recursos da tesouraria.
3. Stablecoins, as moedas pareadas
Stablecoin é uma moeda digital que visa manter paridade com um ativo tradicional, como o dólar, o euro ou o ouro. Embora “stable” em inglês signifique estável, não é correto afirmar que o valor das stablecoins seja fixo ou predeterminado. Mesmo quando há um depósito de garantia cobrindo a totalidade da oferta, a cotação das stablecoins pode apresentar oscilações.
As stablecoins oferecem exposição ao ativo subjacente, seja uma moeda estrangeira ou o ouro, mas sem envolver contas bancárias ou operações de câmbio. Outro atrativo é a possibilidade de realizar transferências a qualquer momento, sem restrições de horário ou fronteiras.
Como funciona uma stablecoin?
Cada stablecoin possui seu próprio mecanismo para manter a paridade com os ativos de referência, que pode incluir depósitos bancários, recebíveis ou outros instrumentos. Cada administrador apresenta diferentes níveis de transparência e garantias em relação às suas reservas, e a regulação depende do país em que a empresa responsável está sediada.
Entre os exemplos mais conhecidos de stablecoins estão a USD Coin (USDC), atrelada ao dólar e emitida pelo consórcio norte-americano Circle, e a Pax Gold (PAXG), emitida pela empresa Paxos, cuja cotação está vinculada ao ouro. As stablecoins de dólar não são versões digitais oficiais da moeda norte-americana, pois não contam com garantia do governo dos Estados Unidos.
4. Altcoins nativas de redes blockchain
As redes de contratos inteligentes (smart contracts) funcionam como computadores descentralizados, oferecendo ferramentas para execução automatizada de rotinas. Essas redes processam e registram dados, incluindo a emissão de outros ativos digitais (tokens) e a operação de aplicações descentralizadas (DApps), sem possibilidade de censura ou intervenção.
Ethereum (ETH) foi a primeira altcoin dessa categoria e atualmente é a maior em valor de mercado, embora existam outros competidores relevantes, como Solana (SOL), SUI e Polygon (POL). Muito além dos tokens de utilidade, as altcoins nativas de redes blockchain possuem seus próprios ecossistemas, diretamente dependentes de sua infraestrutura de registros.
Como funciona uma altcoin de redes blockchain?
Tipicamente, é necessário realizar o pagamento na criptomoeda nativa da rede para que o processamento dos registros ocorra. Outra função essencial dessas altcoins é a remuneração dos validadores, prática conhecida como staking. No mecanismo de “prova de participação” (proof of stake), a segurança dos registros depende do depósito de garantia realizado pelos validadores.
Justamente por ser o meio de pagamento obrigatório dentro do ecossistema, a altcoin nativa das redes blockchain funciona como a principal moeda de troca para suas aplicações descentralizadas. Esse ativo usualmente pode ser utilizado em processos de governança, permitindo que os detentores votem em propostas de atualização técnica ou mudanças nas regras do protocolo.
5. Altcoins com lastro em ativos reais
As altcoins lastreadas são ativos digitais garantidos por ativos reais, tanto físicos quanto virtuais. Esse processo, conhecido como tokenização, transforma um bem ou direito em uma representação digital que pode ser negociada na forma de criptomoeda. As altcoins com lastro em ativos reais permitem a negociação mais livre e direta entre detentores dos tokens.
Esse modelo oferece vantagens significativas para a criação de novos mercados, ampliando as possibilidades de negociação e possibilitando o fracionamento do ativo em partes menores, o que democratiza o acesso. Entre os exemplos de ativos que podem ser utilizados como lastro estão imóveis, direitos autorais, créditos de carbono e recebíveis financeiros.
Como funciona uma altcoin com lastro?
As altcoins lastreadas representam ativos cujo valor varia de acordo com suas características específicas. A empresa emissora dessas altcoins é responsável por administrar o lastro, garantindo a paridade com o ativo subjacente. Esse processo exige uma entidade encarregada de gerenciar os ativos de garantia e criar o registro digital por meio de contratos inteligentes (smart contracts).
Na Renda Fixa Digital do MB, por exemplo, você encontra diversas ofertas de altcoins com lastro em ativos reais, que oferecem um potencial de ganho previsível, respaldado por certificados de recebíveis. Essa modalidade ainda garante isenção no ganho de capital para pessoas físicas em vendas totais de ativos digitais de até R$ 35.000 no mês.
6. Memecoins, ou criptomoedas-meme
Memecoins são altcoins baseadas em temas e imagens que se tornam virais, buscando captar a empatia do público e formar uma base de apoiadores. Essa popularidade acontece mesmo quando não há funcionalidades específicas ou um planejamento estratégico voltado à expansão dos casos de uso. Em muitos casos, a divulgação ocorre de forma espontânea pela própria comunidade.
Dogecoin (DOGE) é o exemplo mais notável dessa categoria de altcoins. Essa criptomoeda-meme utiliza como logotipo o simpático cachorro da raça Shiba Inu e foi criada sem grandes pretensões de mercado ou compromissos de desenvolvimento futuro, a partir da cópia do código de outra criptomoeda já existente.
Quais os riscos de investir em criptomoedas-meme?
Uma memecoin pode apresentar grandes oscilações em sua cotação, chegando a desvalorizar até 40% em poucos dias. Por essa razão, o investidor precisa ter atenção especial ao controle de risco nesse tipo de altcoin, pois há pouca informação sobre a equipe desenvolvedora e sobre o próprio nível de interesse do público.
O preço das memecoins está muito ligado a postagens em redes sociais, sobretudo de figuras conhecidas no mercado. Quem investe em criptomoedas-meme deve estar ciente do altíssimo risco associado a esses ativos, independentemente do histórico de valorização ou do crescimento de sua base de usuários.
Como surgem as altcoins?
As criptomoedas alternativas, ou altcoins, são criadas por meio de registros em um banco de dados público, composto por linhas de código que definem as regras para emissão e circulação desses ativos digitais. Esse processo ocorre através de contratos inteligentes (smart contracts), que executam funções de maneira totalmente automatizada.
A característica descentralizada das criptomoedas impede a censura na emissão e nas transações de altcoins entre usuários. No entanto, o fato de haver um registro em blockchain não garante que determinada altcoin seja segura ou descentralizada.
Como registrar uma altcoin no blockchain?
Não é necessário ser um programador experiente nem investir em servidores próprios para lançar uma altcoin. Existem duas formas básicas de criar um ativo digital com registro em blockchain:
Criar um blockchain próprio
Esse método consiste em desenvolver um blockchain exclusivo. Antigamente, era um processo desafiador, que exigia muitos usuários executando o software para prevenir transações maliciosas. No entanto, com o avanço das plataformas de contratos inteligentes, tornou-se possível lançar blockchains anexos a redes já existentes.
Registro em blockchains existentes
Essa abordagem é a mais simples, pois permite criar ativos digitais (tokens) utilizando a infraestrutura de blockchains já consolidados. O registro de uma altcoin em uma rede previamente existente reduz custos iniciais e torna o processo mais acessível. Ethereum, Solana e Polygon oferecem padrões e regras que facilitam o lançamento de altcoins.
Como analisar altcoins?
Não existe um guia oficial ou regra única para avaliar os fundamentos das criptomoedas. O valor das altcoins é subjetivo, influenciado por crenças e expectativas, mesmo quando não há utilidade efetiva.
Na prática, o aspecto emocional é determinante na avaliação de mercado, e nenhum modelo consegue prever essas emoções com precisão. A seguir, listamos os principais fatores utilizados na análise fundamentalista de altcoins:
Whitepaper e roadmap
O whitepaper é um estudo descritivo do projeto, geralmente teórico, divulgado antes do lançamento. O roadmap funciona como guia das próximas atualizações, integrações e expansão do projeto. Entender o motivo da criação de uma altcoin e seus planos de longo prazo é essencial para avaliar seu potencial de mercado e apelo.
Distribuição (tokenomics)
Compreender as regras de emissão e distribuição (tokenomics) é essencial para avaliar a criptomoeda, considerando escassez e concentração. Deve-se ter atenção a projetos que mantêm grande parte dos tokens na tesouraria, equipe desenvolvedora ou pré-investidores. Outro ponto crítico são os tokens que, mesmo bloqueados, oferecem rentabilidade no staking.
Análise de atividade
Monitorar endereços ativos e fluxos de depósitos ajuda a entender a adoção e o engajamento da comunidade e sua autenticidade. Essa prática, conhecida como análise on-chain, permite acompanhar transferências envolvendo exchanges, quantos endereços foram movimentados recentemente em cada faixa de preço e o percentual de tokens temporariamente bloqueados em staking, entre outros indicadores.
Competição
Existem mais de 700 criptomoedas com alto volume de negociação, por isso é importante analisar a concorrência de forma ampla. Talvez existam criptomoedas com apelo ligeiramente diferente, mas, no final, o dinheiro que compete por esse mercado é o mesmo. Assim, a liderança em determinado segmento não garante performance positiva.
Como investir em altcoins com segurança?
Para investir em altcoins com segurança, é fundamental usar um intermediário autorizado e confiável. Para evitar prejuízos, siga boas práticas de segurança e escolha uma exchange com histórico consolidado na proteção de valores e dados dos clientes, como o Mercado Bitcoin (MB).
Golpes financeiros e fraudes existem, mas geralmente ocorrem por falhas do intermediário ou do próprio usuário. A responsabilidade de proteger senhas e dispositivos de acesso é do próprio investidor. Recomenda-se alocar recursos para o médio e longo prazo, evitando vendas forçadas em períodos de queda e prejuízos no investimento.
Quais os riscos de comprar altcoins?
Altcoins estão sujeitas a variações de oferta e demanda, sem previsão de retorno. Essas oscilações de preço são influenciadas por fatores psicológicos, perspectivas de adoção e concorrência com agentes tradicionais. O uso do blockchain não garante ausência de centralização, e a liderança em determinado segmento não assegura performance positiva.
Um risco significativo vem de ativos listados apenas em exchanges descentralizadas (DEXs), onde práticas enganosas de liquidez são comuns, criando uma impressão falsa de valorização e volume de negociações. Existem funções nos smart contracts que permitem ao criador impor restrições ou acessos privilegiados, sendo essencial verificar o código de cada projeto.
Quem define o preço das altcoins?
O preço das altcoins é determinado exclusivamente pelos compradores e vendedores nas corretoras de criptomoedas (exchanges) a cada momento, independentemente da vontade do emissor. Não há valor mínimo estabelecido nem regras que determinem a cotação das altcoins, mesmo aquelas que contam com lastro garantidor.
É importante notar que os usuários têm a liberdade de negociar suas altcoins diretamente entre si na modalidade conhecida como peer-to-peer (P2P), sem risco de censura ou bloqueio. As exchanges, por sua vez, são livres para escolher quais altcoins desejam oferecer para intermediação, com base em critérios próprios de liquidez e segurança.
O que é “altcoin season”, ou “altseason”?
“Altcoin season”, ou “temporada das altcoins”, é um período em que as altcoins registram valorização significativamente maior que o Bitcoin (BTC). O fenômeno geralmente ocorre quando a alta nas cotações se mantém por alguns dias ou semanas, acompanhando a melhora do humor dos investidores.
O aumento do preço costuma acontecer em um contexto de maior interesse por criptomoedas, resultando na valorização de várias altcoins. A “altcoin season” é influenciada por diversos fatores, tornando difícil determinar uma única causa para o crescimento do interesse nessas criptomoedas.
Quais são as maiores altcoins?
Para identificar as maiores altcoins, analisamos a capitalização de mercado, obtida multiplicando-se a cotação unitária da moeda pela quantidade total em circulação. Confira as maiores altcoins no ranking de capitalização de agosto de 2025, segundo a Coingecko.
Posição | Altcoin | Preço (R$) | Market Cap (R$) | Tipo/Função |
1 | Ethereum (ETH) | 20.978,73 | 2.531.104.186.986 | Contratos inteligentes |
2 | XRP | 16,87 | 998.833.171.447 | Pagamentos globais |
3 | Tether (USDT) | 5,42 | 889.216.407.138 | Stablecoin (paridade dólar) |
4 | BNB (BNB) | 4.238,68 | 590.268.425.638 | Taxas e utilidade na Binance |
5 | Solana (SOL) | 936,93 | 504.924.715.541 | Contratos inteligentes |
6 | USDC Coin (USDC) | 5,42 | 350.884.289.240 | Stablecoin (paridade dólar) |
7 | Dogecoin (DOGE) | 1,18 | 177.560.050.681 | Memecoin |
8 | TRON (TRX) | 1,84 | 173.783.631.507 | Contratos inteligentes |
9 | Cardano (ADA) | 4,17 | 150.696.493.722 | Contratos inteligentes |
10 | Hyperliquid (HYPE) | 217,26 | 72.507.049.638 | Derivativos sintéticos (DEX) |
Ranking Coingecko das maiores altcoins em 7/agosto/2025.
A lista abaixo não é recomendação de investimento, mas explica as principais funcionalidades e diferenciais de cada criptomoeda.
Ethereum (ETH)
Ethereum (ETH) foi a primeira criptomoeda a viabilizar a criação de contratos inteligentes e tokens diretamente em sua blockchain. Embora diversos competidores tenham surgido prometendo aprimorar esse sistema, a liderança da Ethereum permanece sólida, sustentada pelo alto valor depositado em seus smart contracts e mais de 600 aplicações descentralizadas ativas.
Ripple (XRP)
Ripple (XRP) utiliza um sistema próprio para registrar transações, chamado XRP Ledger, que difere da tecnologia blockchain. A criptomoeda XRP é a moeda digital nativa da plataforma Ripple, um sistema de registro baseado em banco de dados distribuído. Sua rede foca na integração com sistemas bancários e permite criar e movimentar ativos digitais (tokens).
Tether (USDT)
Tether USD (USDT) é uma criptomoeda que busca manter paridade com o dólar norte-americano, portanto é uma stablecoin. Essa altcoin é administrada pela empresa Tether, que utiliza um mecanismo de reservas corporativas. Somente investidores qualificados e autorizados pela Tether podem solicitar a emissão e resgate de moedas USDT, embora essa altcoin tenha grande adoção.
Solana (SOL)
Solana (SOL) é uma altcoin que opera em sua própria plataforma de contratos inteligentes (smart contracts). A Solana optou por uma rede de validadores com alta capacidade de processamento, proporcionando maior eficiência operacional. O foco da Solana na experiência de uso para dispositivos móveis culminou no lançamento de um smartphone próprio.
USDC Coin (USDC)
USDC (USDC) é uma stablecoin lançada em 2018 que busca paridade com o dólar norte-americano. A empresa Circle, que administra a USDC, assegura que cada moeda emitida é respaldada por uma quantia equivalente em dólares mantida em instituições financeiras regulamentadas. Seus demonstrativos mensais são avaliados pela empresa Deloitte, com sede em Nova York.
Dogecoin (DOGE)
Dogecoin (DOGE) é a maior e mais antiga criptomoeda-meme, criada em 2013. Essa altcoin ganhou fama em 2019 após receber apoio explícito do bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX. Embora não tenha um desenvolvimento próprio, Dogecoin conta com sua própria rede de usuários e mineradores, que armazenam e validam seu registro histórico.
Tron (TRX)
Tron (TRX) é a criptomoeda nativa da rede Tron, focada na execução de contratos inteligentes (smart contracts). Essa altcoin foi criada a partir de adaptações da rede Ethereum, aproveitando seus mecanismos e funcionalidades. Embora a rede Tron seja reconhecida por sua eficiência, apresenta maior centralização no aspecto de desenvolvimento e validação de transações.
Hyperliquid (HYPE)
Hyperliquid (HYPE) é a altcoin da exchange descentralizada voltada para derivativos sintéticos. O projeto oferece negociação de contratos perpétuos com alta velocidade e sem taxas de registro no blockchain. Seu diferencial está na arquitetura própria, chamada Hyperliquid Chain, que adiciona um grau de descentralização em relação às exchanges tradicionais, sem perda de desempenho.
Vale a pena investir em altcoins?
Investir em altcoins pode ser vantajoso, dependendo do perfil do investidor. Por isso, é preciso avaliar o apetite por risco e o prazo de investimento. Entre os principais atrativos está o potencial de valorização, impulsionado por inovações tecnológicas como escalabilidade e privacidade, além de eventuais parcerias estratégicas.
As altcoins contribuem para a diversificação de portfólio, oferecendo exposição a setores emergentes, como finanças descentralizadas (DeFi), inteligência artificial e jogos. Outro diferencial é a capacidade de implementar rapidamente recursos inovadores, característica comum em altcoins menores.
Altcoins são regulamentadas no Brasil?
Sim. No Brasil, a compra e a custódia de altcoins são totalmente permitidas e legalizadas. O Decreto 11.563, publicado em junho de 2023, designa o Banco Central como órgão regulador do setor e estabelece normas e exigências para empresas que queiram atuar nesse mercado.
Quanto à tributação, as altcoins devem ser declaradas na ficha “Bens e Direitos” do Imposto de Renda. Ganhos mensais inferiores a R$ 35.000 são isentos e devem constar na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.
Preciso de uma wallet para comprar altcoins?
Não é obrigatório ter uma carteira (wallet) para adquirir altcoins. Ao usar uma corretora confiável, como o MB, você pode comprar ativos digitais e mantê-los na própria plataforma. A transferência para uma carteira externa dependerá do seu objetivo de uso e do seu nível de conhecimento.
Ter uma wallet oferece mais controle e segurança, pois garante a auto-custódia, quando apenas você tem acesso às chaves privadas. É especialmente indicada para quem deseja transferir recursos livremente, interagir com serviços Web3 ou usar soluções de custódia com múltiplas chaves (multisig).
Carteira de criptomoedas (wallet) é segura?
Sim, as carteiras virtuais (wallets) são seguras, mas exigem cuidados. O usuário é o único responsável por proteger suas criptomoedas, usando sua chave privada e senhas. Algumas dicas importantes para evitar problemas:
- Evite clicar em links e anexos em redes sociais; cuidado com anúncios de sites falsos em buscadores como o Google.
- Nunca compartilhe suas chaves privadas e senhas com ninguém.
- Jamais baixe aplicativos de fontes não oficiais; use sempre lojas de aplicativos confiáveis.
- Tenha cautela ao enviar QR codes ou capturas de tela, pois podem conter informações confidenciais.
Essas precauções são importantes para manter suas criptomoedas seguras, especialmente porque golpes de phishing estão cada vez mais comuns.
Posso deixar minhas altcoins guardadas no MB?
Sim, é possível manter suas altcoins em custódia no MB com segurança. Adotamos segregação de patrimônio, mantendo os depósitos dos clientes separados dos ativos da empresa. Assim, garantimos que os usuários possam resgatar seus valores a qualquer momento, sem risco de uso indevido.
Deixar altcoins em uma exchange é vantajoso para quem tem perfil de trade ou pouca experiência com carteiras digitais. O MB segue padrões internacionais rigorosos de segurança, permitindo que os clientes mantenham seus ativos sob nossa custódia com tranquilidade.
Existe retorno garantido em altcoins?
Não existe retorno garantido em altcoins. É possível ter perdas, especialmente em operações especulativas sem controle de risco. Por isso, recomenda-se alocar recursos com foco no médio e longo prazo e evitar vendas forçadas em períodos de queda.
Desconfie de promessas de lucros garantidos, inclusive em mineração na nuvem ou robôs (bots) de arbitragem. Essas ofertas não indicam falhas na tecnologia nem riscos específicos do blockchain e muitas vezes são golpes. Fuja de propostas que exijam decisão imediata para investir.
Onde comprar altcoins com segurança?
O Mercado Bitcoin (MB) é seguro, com 12 anos de operação sem intercorrências ou longos períodos de indisponibilidade de saques. Isso vai além de hardware e software, pois a segurança depende de mecanismos de redundância e tolerância a falhas. O MB integra o Grupo 2TM, que controla a fintech MB Pay, uma Instituição de Pagamento regulamentada.
Se uma exchange optar por estabelecer domicílio em um paraíso fiscal, isso pode representar sérios riscos em eventuais litígios. Ao utilizar exchanges no exterior, a obrigatoriedade de reportar mensalmente à Receita Federal todas as transações e movimentações cabe ao próprio usuário.
Crie sua conta no Mercado Bitcoin (MB) e invista em altcoins de forma segura e simples.
Perguntas Frequentes
O que é uma altcoin?
Altcoin significa criptomoeda alternativa ao Bitcoin (BTC), portanto trata-se de um ativo digital que existe somente no blockchain. Existem milhões de altcoins no mercado, cada uma com propósitos e aplicações variados.
Como surgem as altcoins?
As altcoins são criadas por meio de registros em um banco de dados público, composto por linhas de código nos smart contracts que definem as regras para emissão e circulação desses ativos digitais.
Para que servem as altcoins?
Toda altcoin possibilita realizar transações e pode ser utilizada no pagamento de bens e serviços. Esses ativos digitais também podem ser utilizados diretamente em aplicativos descentralizados, sem risco de intervenção.
Quais os tipos de altcoins?
Não existe uma classificação oficial, mas o destaque fica com as altcoins de pagamento, tokens de utilidade, stablecoins, altcoins nativas de redes blockchain, altcoins com lastro em ativos reais e memecoins.
Quem define o preço das altcoins?
O preço das altcoins é determinado exclusivamente pelos compradores e vendedores nas exchanges a cada momento, de forma independente da vontade do emissor.
O que é “altcoin season”?
“Altcoin season”, ou “temporada das altcoins”, é um período em que as altcoins registram valorização maior que o Bitcoin (BTC), podendo durar alguns dias ou semanas, acompanhando o humor dos investidores.
Vale a pena investir em altcoins?
Investir em altcoins pode ser vantajoso, dependendo do perfil do investidor. Entre os principais atrativos está o potencial de valorização, impulsionado por inovações tecnológicas como escalabilidade e privacidade.
Quais os riscos de comprar altcoins?
Altcoins estão sujeitas a variações de oferta e demanda, sem previsão de retorno. O uso do blockchain não garante ausência de centralização, e a liderança em determinado segmento não assegura performance positiva.
Existe retorno garantido em altcoins?
Não existe retorno garantido em altcoins. É possível ter perdas, especialmente em operações especulativas sem controle de risco. Por isso, recomenda-se alocar recursos com foco no médio e longo prazo.
Onde comprar altcoins com segurança?
O Mercado Bitcoin (MB) é seguro, com 12 anos de operação sem intercorrências ou longos períodos de indisponibilidade de saques. O MB integra o Grupo 2TM, que controla a fintech regulada MB Pay.