O que é Ethereum? Guia completo para iniciantes
O que é Ethereum e qual a diferença para o Bitcoin? Embora ambas as criptomoedas utilizem o blockchain, o foco de cada projeto é bastante diferente.
A Ethereum foi desenvolvida para a execução de rotinas automatizadas e, atualmente, é a rede com o maior número de desenvolvedores e depósitos.
Aprenda agora o que é a criptomoeda Ethereum, qual seu diferencial e se ainda vale a pena investir em 2025.
O que é Ethereum?
Ethereum, ou Ether (ETH), é uma criptomoeda, portanto um ativo digital com registro em banco de dados distribuído. Não existe um “administrador” da rede Ethereum, pois a própria comunidade é responsável por sua operação e atualizações.
- A rede Ethereum permite a execução de aplicativos descentralizados, intermediando registros de dados e ativos digitais (tokens).
- Não é preciso usar nome, CPF ou e-mail, sendo suficiente a assinatura eletrônica da sua carteira virtual (wallet) para movimentar seus ativos.
- Ethereum é um sistema computacional independente com sua própria criptomoeda (ETH), que atua como meio de pagamento da rede.
Em vez de depender de gigantes da tecnologia como Microsoft ou Google, esse sistema descentralizado permite a auditoria instantânea e sem custo do total de moedas em circulação, saldos e movimentações de cada endereço eletrônico da rede Ethereum.
O que é a criptomoeda Ether (ETH)?
No coração dessa rede de processamento de dados descentralizada está a criptomoeda Ether (ETH), também conhecida como Ethereum, necessária para o pagamento da taxa de processamento de qualquer transação ou registro. Quanto maior o número de usuários e aplicações, maior a demanda pela criptomoeda Ethereum.
- Lançada em meados de 2015, Ethereum é atualmente a vice-líder em valor de mercado, atrás apenas do Bitcoin (BTC).
- A cotação da criptomoeda Ethereum (ETH) flutua livremente, conforme a oferta e demanda do mercado a cada instante.
- Ao contrário das moedas emitidas por governos, suas regras de funcionamento estão contidas em seu próprio registro (protocolo).
Por ter se tornado o padrão da indústria e trazer constante inovação, este projeto passou a figurar entre os 40 maiores ativos listados no mundo, com um valor total de mercado de 300 bilhões de dólares, superando empresas tradicionais como Nestlé, Samsung, Roche e T-Mobile.
Quem criou o Ethereum?
Vitalik Buterin é considerado o principal mentor do Ethereum, embora o projeto tenha sido criado por um grupo que inclui: Charles Hoskinson, Gavin Wood, Joseph Lubin, Anthony Di Iorio, Mihai Alisie, Jeffrey Wilcke e Amir Chetrit.
Gavin Wood e Vitalik Buterin. Fonte: Chosun
Algumas curiosidades sobre Vitalik:
- Esse russo-canadense tinha apenas 17 anos quando publicou o descritivo de funcionamento (whitepaper) do Ethereum, em 2013.
- Filho de um cientista da computação, foi seu pai quem o apresentou ao Bitcoin, em 2011.
- Uma premiação de 100 mil dólares da fundação de Peter Thiel permitiu a Vitalik se dedicar em tempo integral ao Ethereum.
O que é a Fundação Ethereum?
A Fundação Ethereum é uma organização sem fins lucrativos registrada na Suíça. Seu propósito é apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a educação em torno do protocolo Ethereum e suas aplicações descentralizadas, promovendo um ecossistema mais robusto e sustentável.
A fundação financia projetos e iniciativas voltados à melhoria da infraestrutura da rede Ethereum. No entanto, ela não dita quais atualizações devem ser implementadas, nem é dona do software e do banco de dados blockchain, que são mantidos pelos participantes da rede.
Como funciona o blockchain da Ethereum?
Os registros e transações da rede Ethereum são baseados em tecnologia blockchain, uma espécie de “cartório digital” que garante total transparência e segurança. Além disso, a rede onde esse registro é armazenado é mantida pela própria comunidade, sem depender de uma empresa ou governo específico.
Blockchain de segunda geração
Seu suporte aos contratos programáveis (smart contracts) permite registros que vão além do saldo de criptomoedas de cada usuário. Isso viabiliza o registro e a execução descentralizada de programas desenvolvidos na linguagem computacional própria, Solidity.
“Prova de Participação”
A rede elege um validador entre os depositantes de Ether (ETH) travados em staking, e esse depósito funciona como garantia de atuação honesta. Uma consequência desse modelo de “Prova de Participação” é a forte queda no consumo de energia em comparação à mineração tradicional de criptomoedas.
Esquema de “Prova de Participação”. Fonte: SEBA Research
Rede sem hierarquia
Embora conte com uma rede de validadores para analisar os pedidos de registro no blockchain, todos são livres para participar desse processo. Ao mesmo tempo, o usuário comum pode verificar sem custo qualquer movimentação, incluindo as regras de uso de smart contracts e ativos digitais (tokens) na rede.
Consenso distribuído
Ninguém, nem mesmo seus desenvolvedores e fundadores, consegue ditar ou obrigar os usuários dessa rede a seguir determinadas normas, rejeitar ou aprovar mudanças no sistema. A própria comunidade se auto-coordena para manter a rede, inclusive no processo de validação das transações.
Principais utilidades da Ethereum
A Ethereum foi criada para se tornar uma grande rede independente de registro e execução de aplicações sem possibilidade de censura. Abaixo, listamos algumas das utilidades trazidas por essa inovação:
Ativos digitais (tokens)
Antes do lançamento da Ethereum, uma grande dificuldade das criptomoedas era alcançar um número suficiente de usuários mantendo a rede e validando transações. Isso mudou com a Ethereum e os ativos digitais (tokens), que se aproveitam de sua segurança e banco de dados.
Aplicativos descentralizados
Aplicativos descentralizados são programas registrados no blockchain. A própria rede se encarrega de supervisionar e efetuar as transações utilizando smart contracts. Qualquer pessoa pode criar essas aplicações, sem necessidade de intermediários ou autorização de terceiros.
Smart contracts
Os smart contracts são uma solução desenvolvida pela Ethereum para executar programas registrados no blockchain. Essa rede mundial de computadores, rodando o software Ethereum de forma independente, consegue executar rotinas sem necessidade de intervenção humana.
Tokens não-fungíveis (NFT)
NFT, ou token não-fungível, é um ativo digital único, ou seja, que não pode ser substituído por outro similar sem perda de valor. Pode conter um arquivo, link, imagem digitalizada ou texto — seu valor está na rastreabilidade e comprovação de posse.
Como funcionam os smart contracts?
Os códigos dos smart contracts determinam regras, obrigações e penalidades entre as partes envolvidas, como em um contrato tradicional. Quando as condições combinadas são atendidas, o contrato é executado automaticamente. Essa tecnologia facilita a emissão de novos tokens com seus respectivos ecossistemas.
Funcionamento de um smart contract. Fonte: Luke Bennett
Os smart contracts deram origem aos aplicativos descentralizados, que permitem transações e interações sem a necessidade de conta bancária ou processos de identificação. Essa abordagem impulsiona uma variedade de aplicações práticas, especialmente na área de finanças.
O que é finanças digitais (DeFi)?
DeFi é a sigla para finanças descentralizadas, aplicações que simulam transações de bancos e corretoras, porém sem coordenação central. Entre os serviços oferecidos estão empréstimos colateralizados, trocas entre ativos digitais, seguros, ativos sintéticos e mais.
As finanças descentralizadas permitem negócios automáticos, sem possibilidade de intervenção e com total transparência, inclusive nas transações com stablecoins pareadas em dólar. Essa revolução está só começando, e a Ethereum é líder absoluta em número de desenvolvedores e depósitos.
O que é staking de Ethereum?
O staking é um incentivo à validação das transações, com recompensa paga pela própria rede em ETH. É necessário travar uma determinada quantidade de ETH como garantia de honestidade. Ao depositar criptomoedas para participar do processo de validação de registros, o usuário participa do staking.
Você pode fazer staking de Ethereum no MB, e cuidamos de toda a parte operacional. As recompensas são creditadas diariamente na sua conta do MB. O processo é simples e seguro, oferecendo uma estratégia para aumentar seu patrimônio em criptomoedas. Ganhe com as recompensas de 2,4% ao ano e com a valorização de longo prazo da segunda maior criptomoeda do mundo.
Quais as próximas atualizações do Ethereum?
A próxima atualização do Ethereum está em fase inicial de desenvolvimento, com implementação prevista para 2026. As mudanças propostas visam aumentar a escalabilidade — ou seja, a capacidade de processar mais transações — e separar os processos de criação e validação de blocos, aumentando a resistência à censura.
Outros itens do roadmap incluem:
- Eleição secreta do líder da produção de blocos, reduzindo riscos de ataque.
- Finalização instantânea das transações, substituindo os 15 minutos atuais.
- Suporte nativo a smart contracts nas carteiras digitais (wallets).
- Redução da necessidade de armazenamento local de dados para verificação de novos blocos.
Saiba mais sobre as atualizações da Ethereum na página oficial do projeto.
Ethereum é seguro?
Do ponto de vista tecnológico, Ethereum é extremamente seguro. A rede conta com milhares de validadores independentes que processam e confirmam registros de forma descentralizada.
- As regras de emissão e circulação do ETH são públicas e verificáveis; nenhuma entidade consegue alterar registros históricos.
- A tecnologia de criptografia é a mesma usada por instituições financeiras, governos e empresas de tecnologia.
- O sistema opera sem depender de empresas, governos ou data centers, mantendo-se totalmente distribuído.
Apesar da segurança da rede, o valor futuro da criptomoeda ETH não é previsível. Mesmo com demanda garantida pelo uso da rede, a oferta é variável, o que impede estimativas de retorno.
Qual a diferença entre Ethereum e Bitcoin?
Tanto o Bitcoin quanto o Ethereum são redes que podem ser utilizadas para registro de dados, transferências de ativos digitais e funcionam sem depender de bancos, governos ou data centers de empresas de tecnologia. Entretanto, as similaridades param por aí, conforme ilustra a tabela abaixo:
Bitcoin (BTC) | Ethereum (ETH) | |
Lançamento | Janeiro de 2009 | Julho de 2015 |
Mentor | Satoshi Nakamoto, anônimo | Vitalik Buterin, entre outros |
Intervalo médio entre cada bloco | 10 minutos | 12 segundos |
Quantidade em circulação — junho/2025 | 19,88 milhões | 120,72 milhões |
Sistema de validação de transações | Mineração computacional, “Prova de Trabalho” | Sorteio entre depositantes, “Prova de Participação” |
Política monetária desde sua criação | Rígida, com redução programada na emissão a cada 4 anos (halving). | Flexível, em busca de maior capacidade operacional. |
Investimento em Ethereum vale a pena?
Vale a pena investir em Ethereum por ser a principal plataforma para aplicações descentralizadas, o que cria demanda de uso da moeda ETH para processar transações na rede.
- Ethereum continuará mantendo seu ecossistema de forma complementar ao Bitcoin, sem a intenção de firmar-se apenas como uma moeda.
- Cada uma das centenas de aplicações construídas nessa rede contribui para a solidificação da moeda digital ETH.
- O projeto se destaca por sua descentralização, algo impossível de se replicar no sistema financeiro tradicional.
A rede Ethereum está enfrentando um longo e denso período de transição, buscando maior capacidade de transações com custos mais baixos, dificultando uma análise mais detalhada de seu potencial.
Ethereum pode atingir 10 mil dólares?
Os analistas do Standard Chartered acreditam que o Ethereum (ETH) pode superar os 8.000 dólares até o final de 2026, com base na adoção das soluções de segunda camada, no crescimento da demanda por staking e nos efeitos de um possível corte nas taxas de juros nos EUA.
A gestora VanEck também aposta na valorização do Ethereum, com base em uma visão mais construtiva do novo governo de Donald Trump. O relatório projeta uma adoção “explosiva” das soluções de segunda camada do Ethereum, gerando uma demanda sustentável para o uso do ETH na liquidação final das transações.
Como comprar Ethereum no Brasil?
Para comprar Ethereum de forma segura, recomendamos o uso das corretoras de criptomoedas, conhecidas como exchanges. O MB atua profissionalmente neste segmento desde 2013, sendo líder em volume negociado em reais. Se você já abriu sua conta no MB, o processo é simples e rápido:
- Efetue uma transferência (TED ou PIX) para a conta bancária do MB; para receber as instruções, basta clicar em “Depositar” no site ou aplicativo.
- Após a validação do depósito, selecione a criptomoeda “Ethereum” na barra lateral esquerda.
- Clique em “Comprar e Vender” e defina o valor a ser utilizado na compra.
- Para finalizar, clique no botão “Comprar Agora” e confirme a negociação.
É seguro comprar Ethereum no MB?
O MB é seguro, com um histórico de 12 anos de operação sem intercorrências ou vazamentos de dados. Além disso, realizamos a segregação patrimonial, ou seja, os ativos dos nossos clientes são mantidos separados dos ativos corporativos. Fazemos parte do grupo 2TM, que conta com uma fintech autorizada pelo Banco Central do Brasil.
O Mercado Bitcoin (MB) segue as normas locais de proteção aos valores e dados sigilosos dos investidores. Ao utilizar exchanges estrangeiras ou sediadas em paraísos fiscais, o usuário se expõe a riscos em eventuais litígios. Nesses casos, é do próprio usuário a responsabilidade de informar à Receita Federal todas as operações, incluindo trocas e movimentações.
Como guardar Ethereum com segurança?
Para guardar e movimentar Ethereum, é necessário usar uma carteira de criptomoedas (wallet) compatível, como Metamask, Trust Wallet, Trezor ou Exodus. Assim como nos aplicativos de banco, é possível consultar saldos, receber moedas e realizar envios.
Exemplo de wallet conectada via bluetooth. Fonte: SecuX
A carteira digital gerencia as senhas de acesso aos endereços eletrônicos que armazenam criptomoedas. Embora algumas carteiras aceitem diferentes ativos, é importante lembrar que endereços Ethereum não são compatíveis com a rede Bitcoin, e vice-versa.
Cold wallets, ou “carteiras frias”
As “carteiras frias” são dispositivos físicos com acesso limitado e restrito à internet. Podem ter a forma de pen-drives, cartões digitais ou aparelhos semelhantes a smartphones. Sua principal vantagem é a proteção contra hackers, já que não permanecem conectadas à internet com frequência.
Hot wallets, ou “carteiras quentes”
As “carteiras quentes” são conectadas diretamente à internet e priorizam a praticidade. Costumam ser aplicativos para smartphone ou computador, sendo ideais para quem precisa de agilidade ou movimenta quantias menores. No entanto, estão mais expostas a ataques cibernéticos.
Armazenando Ethereum na exchange
Ao optar por deixar suas moedas na corretora (exchange), o usuário abre mão do acesso direto ao ativo digital, mas ganha agilidade nas negociações. Para evitar surpresas, é essencial escolher uma empresa confiável, devidamente registrada no país e sem histórico de invasões. É totalmente permitido e legal negociar Ethereum e outras criptomoedas no Brasil.
O Mercado Bitcoin é uma plataforma confiável, com 12 anos de funcionamento sem intercorrências ou vazamentos de dados. Por isso, usuários que optarem por deixar seus ativos sob nossa custódia podem ficar tranquilos. Lembre-se: uma empresa séria nunca solicitará sua senha em atendimentos.
Como transferir Ethereum para uma carteira?
O primeiro passo para transferir Ethereum para uma carteira (wallet) é obter o endereço de destino, composto por uma sequência longa de letras e números que começa com “0x”. No aplicativo ou dispositivo da sua carteira digital, selecione a moeda Ethereum e clique em “Receive” para exibir seu endereço eletrônico.
Em seguida, siga estes passos na sua conta do Mercado Bitcoin:
- Acesse sua conta do MB; se ainda não possui conta verificada, aproveite para fazer o envio dos documentos e vídeo-selfie.
- Escolha a moeda Ethereum e clique em “enviar”, aceitando a declaração de orientações.
- Cole o endereço Ethereum informado por sua carteira (wallet) no campo de destino, conferindo atentamente os dados.
- Informe o valor a ser enviado, e clique em “confirmar envio”. Pronto!
Dicas de segurança para guardar Ethereum
Se optar por armazenar Ethereum por conta própria, siga estas boas práticas:
- Nunca compartilhe suas chaves privadas ou senhas, e evite salvá-las na nuvem, mesmo em forma de foto ou e-mail.
- Redobre a atenção ao compartilhar QR codes, pois eles podem conter informações sensíveis.
- Faça uma cópia de segurança da sua chave privada em formato físico; o ideal é usar uma placa metálica, conhecida como metal wallet.
- Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais e evite habilitar apps de “fontes desconhecidas”.
Como se proteger dos golpes de Ethereum?
Os golpes mais comuns envolvendo Ethereum incluem phishing, contatos falsos em redes sociais e sites que imitam empresas conhecidas. Geralmente, esses golpes direcionam para sites falsos ou solicitam códigos para resetar senhas em aplicativos e lojas.
- Fique atento ao receber links e códigos por SMS, e nunca informe seus tokens de segurança ou códigos recebidos por telefone.
- Interaja com as empresas apenas por meio de canais oficiais, evitando contatos por redes sociais ou e-mails suspeitos.
- Vídeos e lives no YouTube com muitos espectadores podem redirecionar para sites maliciosos, portanto, tenha cautela.
Na dúvida, aja com calma e entre em contato com a empresa pelo e-mail ou atendimento indicado no site oficial.
Qual o futuro da Ethereum?
O futuro da Ethereum é promissor, especialmente com a tokenização de Ativos do Mundo Real (RWA). A integração com o mercado financeiro tradicional está em expansão, como exemplifica o fundo tokenizado de títulos do Tesouro norte-americano da gestora BlackRock (BUIDL), que captou mais de 2,5 bilhões de dólares.
A interoperabilidade é outra área-chave, permitindo que Ethereum se conecte a outros blockchains e amplie seu alcance. Tecnologias de privacidade, como “provas de conhecimento zero” (Zero-Knowledge), estão sendo implementadas em soluções Layer 2, como ZK-Rollups, para aumentar a privacidade das transações.
O que é ETF de Ethereum?
O ETF à vista de Ethereum é um fundo negociado em bolsa que permite exposição direta ao preço do Ethereum. Esse tipo de instrumento existe nos EUA, Canadá, Brasil e Hong Kong. Em resumo, o ETF facilita o investimento em Ethereum sem a necessidade de comprar a criptomoeda diretamente, tornando-o mais acessível a investidores tradicionais.
Os ETFs de Ethereum já atingiram uma capitalização de mercado superior a US$ 10 bilhões, refletindo o interesse de investidores institucionais e promovendo maior adoção da criptomoeda no mercado financeiro global.
Crie sua conta no MB para comprar Ethereum (ETH) com total segurança, de forma simples e rápida.